terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tempestades...

Conta-se que certa vez um grande pintor convidou um amigo para ir ao seu estúdio.

Queria que este visse uma obra em que retratava uma tempestade em alto mar.

O amigo ficou fortemente impressionado com a pintura. "Como foi que conseguiu pintar isso?"

O pintor explicou: Eu queria muito retratar uma tempestade em alto mar. Então viajei para o litoral e lá contratei um pescador para que me levasse mar adentro, na primeira vez em que se prevesse um temporal.

Quando a tormenta começou a se formar, fui ao pescador e lhe pedi que me amarrase no mastro do barco . Em seguida navegamos em direção à tempestade.

A chuva e os ventos eram tão fortes que senti vontade de me abrigar no fundo da embarcação e esperar que ela passasse. Agora porém era tarde, estava amarrado ao mastro.

Então além de ver a tempestade, senti todo o seu impacto. Ela se abateu de tal forma sobre mim que parecia que me tornara parte dela. Depois voltei e pintei o quadro.

A experiência do pintor é um paralelo do que ocorre na vida. Por vezes temos tempo nublado, por vezes, ensolarado. Algumas vezes temos prazer, outras vezes temos dor.

A vida é uma mistura de felicidades e tristezas. Aquele que se dispõe a aceitar tudo, a encarar tudo e deixar que a vida venha sobre ele com toda sua força, mistério e tragédia, atingindo até o mais profundo do seu ser, esse sai dela enriquecido.

A vitória que conquistamos dessa maneira é nossa e ninguém pode nos tirar por toda a eternidade.


Adaptado de Fontes no vale
Lettie Cowman

Mestre dos Mestres

A vida sem sonhos é como um céu sem estrelas.

Alguns sonham em ter filhos, em rolar no tapete com eles, em se tornarem seus grandes amigos.

Outros sonham em ser cientistas, em explorar o desconhecido, em descobrir mistérios. Outros ainda sonham em ser úteis em aliviar as dores das pessoas em ajudar o mundo.

Sonham com uma excelente profissão, em ter grande futuro, com uma casa na praia; sonham em viajar pelo mundo, conhecer novos povos, novas culturas e se aventurar por lugares nunca antes descobertos.

Sem sonhos a vida é como uma manhã sem orvalho, seca e árida.

Jesus Cristo andava aos brados pelas cidades, vielas e na beira das praias, discursando sempre sobre os mais belos sonhos. Seu discurso era contagiante. Seus ouvintes ficavam extasiados.

Seus discursos mexem com os desejos fundamentais do ser humano de todas as eras. Eles tocam a consciência coletiva e trazem dignidade à existência tão breve, tão bela, mas tão sinuosa.

As pessoas que o ouviam ficavam perplexos. Deviam se perguntar: "Quem é esse homem? Que reino é esse que ele proclama? Conhecemos os reinos terrenos que nos exploram e nos discriminam, mas nunca ouvimos falar de um reino nos céus."

Jesus proclamava com ousadia: "Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus."

A palavra "arrepender" usada por Jesus não significava culpa, autopunição ou lamentação , no grego significa uma mudança de rota, uma revisão de vida.

Queria que as pessoas repensassem seus caminhos, revisassem seus conceitos, ampliassem seus horizontes.

Os que são incapazes de repensar serão sempre vítimas e não autores da sua história.

Adaptado de Nunca desista de seus sonhos.
Augusto Cury

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Histórias de Sucesso

Thomas Alva Edison foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve papel determinante na indústria do cinema.

Muitos o consideram o maior inventor de todos os tempos. O seu QI seria estimado em cerca de 240. A ele são atribuídas mais de 1300 patentes, ainda que nem todas sejam de invenções de sua própria autoria.

Thomas Alva Edison nasceu numa família da classe média, a 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA.

O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, deita mão ao que pode: vende bugigangas, é marceneiro, carpinteiro, negociante de imóveis.

A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tem a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas. Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedica especial atenção.

Em 1853, a família mudou-se para Port Huron, Michigan.

Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas.

Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe.

Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.

Arranja, entretanto, um emprego como ardina (vendedor de jornais) no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens.

O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões (certa vez, o vagão pegou fogo devido às experiências que lá empreendera).

"rsrsrs. Desculpem, não resisti."

Agravam-se os problemas que tem com os ouvidos e ele fica surdo.

Aprendeu o código Morse e construiu telégrafos artesanais.

Mais tarde chamou de "Dot" (ponto), a filha e "Dash" (traço), o filho.

Frequentou um curso e tornou-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensava a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.

"rsrsrsrs. Imaginem. Que levado!!!"

Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes dormia), inventa um sistema elétrico que envia de hora em hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.

"rsrsrsrs"

Edison, aos 21 anos, registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou.

Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro.

Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.

No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltou de madrugada.

Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Nina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.

Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.

Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha. A máquina reproduzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb) e a reproduzia.

Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, obtiveram alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.

Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e MILHARES ("Milhaaaaares, viram só?") de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.

Em outubro do mesmo ano, a Edison Eletric Light Company é já uma potência econômica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.

A Edison General Eletric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradores, motores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Eletric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.

Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções.

Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931.

O segredo de Thomas Edison??? Persistência!!!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison

Simples, simples assim...

O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência.

Essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas.

Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza.

Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

Albert Einstein

TRE-MG - Regimento Interno

TRE-MG

1. Sede: Capital - Belo Horizonte
2. Jurisdição em todo o Estado de Minas Gerais
3. Composição: 07 membros Efetivos
3.1. Eleição secreta:
a) 02 desembargadores do TJ de Minas Gerais
b) 02 Juízes de Direito do TJ de Minas Gerais
c) 01 Juiz Federal escolhido pelo TRF da Primeira Região.

Obs. Juiz federal porque Minas Gerais não é sede de TRF. Se fosse, seria um desembargador federal.

3.2. Nomeação do Presidente da República - 02 advogados dentre seis nomes indicados pelo TJ-MG

Obs. Haverá 07 substitutos dos efetivos, escolhidos em cada catergoria,pela forma e em número correspondente ao dos efetivos.

4. Mandato de dois anos, admitida uma recondução consecutiva.

5. Administração:

5.1. Presidente - Desembargador do TJ
5.2. Vice-Presidente - Desembargador do TJ que não foi eleito presidente
5.3. Corregedor - Vice-Presidente

Obs. Havendo empate na eleição, serão utilizados como critérios sucessivos de desempate, a antiguidade no TJ e a idade.

6. Antiguidade no TRE
6.1. Regulada pela:
a) POSSE
b) NOMEAÇÃO OU ELEIÇÃO
c) IDADE

Obs. Nas sessões, os critérios são diferentes. Art. 73:
a) POSSE
b) MAIS TEMPO COMO SUPLENTE
c) NOMEÇÃO
d) IDADE

7. Impedimentos e Incompatibilidades:
7.1. Membro x Membro - até o 4° grau entre si - exclusão da última nomeação
7.2. Membro x Candidato na circunscrição - até o 2
° grau - afastamento do membro da homologação da convenção até apuração final da eleição (DESCONTA NO MANDATO)
7.3. Advogados: incompatibilidade:
a) cargo público demissível ad nutum
b) Diretor, propietário o sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a Administração
c) detentor de mandato de caráter público federal, estadual ou municipal.

TRE-MG - Competência Originária e Recursal - Jurisidicional




























































































Não se esqueçam!!! Na sua competência O TRE cuida, em regra, de eleições federais (senadores e deputados federais) e estaduais.

TRE-MG - Regimento Interno




Os parentes afins são os parentes do meu cônjuge e aqueles que não possuem o quesito consanguíneo. Seguem a mesma regra. Para achá-los, basta colocar-se no lugar do seu cônjuge. Exemplo. Minha sogra para o meu cônjuge é primeiro grau, então, para mim, será parente afim de primeiro grau.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

TRE - Competências. Que tal compará-las? Artigos 22 e 23; 29 e 30 do Código Eleitoral

TRE

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Direito Constitucional

01. A EMPRESA TRÊS IRMÃOS LTDA. REQUEREU A EXPEDIÇÃO DE CERTIDÃO JUNTO AO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO EM QUE CONSTASSEM INFORMAÇÕES RELATIVAS A PROCESSO EM QUE FIGURA COMO RÉ. ENTRETANTO, PASSADO O PRAZO LEGAL, A AUTORIDADE COMPETENTE NÃO A FORNECEU. DIANTE DISSO, PARA A DEFESA DE SEU DIREITO À OBTENÇÃO DA CERTIDÃO, A EMPRESA REFERIDA PODERÁ

(A) AJUIZAR AÇÃO POPULAR CONTRA A OMISSÃO DA AUTORIDADE PÚBLICA COMPETENTE.
(B) IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO.
(C) IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA.
(D) IMPETRAR HABEAS DATA.
(E) AJUIZAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA A OMISSÃO DA AUTORIDADE PÚBLICA COMPETENTE.

02. DENTRE AS HIPÓTESES EM QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ADMITE A EXTRADIÇÃO ENCONTRA-SE A DO

(A) BRASILEIRO NATO, PELA PRÁTICA DE CRIMES CONTRA OS DIREITOS HUMANOS.
(B) ESTRANGEIRO QUE TENHA PRATICADO CRIME POLÍTICO OU DE OPINIÃO.
(C) BRASILEIRO NATURALIZADO PELA PRÁTICA DE CRIME COMUM ANTES OU DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO.
(D) BRASILEIRO NATURALIZADO POR COMPROVADO ENVOLVIMENTO EM TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES ANTES OU DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO.
(E) BRASILEIRO NATO, PELA PRÁTICA DE TRÁFICO ILÍCITO E INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES.

03. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ISENTA DO PAGAMENTO DE CUSTAS JUDICIAIS AQUELE QUE, INDEPENDENTEMENTE DE SUA CAPACIDADE FINANCEIRA, PROPUSER

(A) AÇÃO POPULAR, SALVO SE COMPROVADA A MÁ-FÉ.
(B) MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL, SALVO SE IMPETRADO POR PESSOA JURÍDICA.
(C) MANDADO DE INJUNÇÃO, SALVO PARA SUPRIR OMISSÃO RELATIVA ÀS LIBERDADES CONSTITUCIONAIS.
(D) MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO.
(E) HABEAS DATA, SALVO SE IMPETRADO POR PESSOA JURÍDICA.

04. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ESTABELECE, PARA PROTEGER A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, QUE A LEI DEVE DISPOR SOBRE OS MEIOS DE FINANCIAR O SEU DESENVOLVIMENTO. ESTABELECE, AINDA, COMO CONDIÇÃO E COMO PROTEÇÃO, RESPECTIVAMENTE, QUE ELA DEVE

(A) SERVIR DE MORADIA AO TRABALHADOR E SUA FAMÍLIA, E QUE A ATIVIDADE PRODUTIVA TERÁ JUROS SUBSIDIADOS.
(B) SER TRABALHADA PELA FAMÍLIA E QUE NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA, SALVO PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS DECORRENTES DE SUA ATIVIDADE PRODUTIVA.
(C) SER TRABALHADA PELA FAMÍLIA E QUE NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS DECORRENTES DE SUA ATIVIDADE PRODUTIVA.
(D) SER TRABALHADA PELA FAMÍLIA E QUE A ATIVIDADE PRODUTIVA TERÁ JUROS SUBSIDIADOS PELOS BANCOS OFICIAIS.
(E) SERVIR DE MORADIA AO TRABALHADOR E SUA FAMÍLIA, E QUE NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO.

05. A LIBERDADE DE CRIAR UMA ASSOCIAÇÃO É PLENA, INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO E É VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL EM SEU FUNCIONAMENTO. ESSAS ENTIDADES ASSOCIATIVAS

(A) TÊM LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR SEUS FILIADOS, JUDICIAL E EXTRAJUDICIALMENTE, QUANDO EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS.
(B) SÓ PODEM REPRESENTAR SEUS FILIADOS JUDICIALMENTE QUANDO POR ELES AUTORIZADA, MEDIANTE PROCURAÇÃO.
(C) REPRESENTAM SEUS FILIADOS EXTRAJUDICIALMENTE, SEM NECESSIDADE DE CONSULTÁ-LOS, PORQUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONFERE ESSA LEGITIMIDADE.
(D) TÊM LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR SEUS FILIADOS, JUDICIAL E EXTRAJUDICIALMENTE, APENAS QUANDO SEUS ESTATUTOS ASSIM O ADMITIREM.
(E) SÃO AUTORIZADAS A REPRESENTAR SEUS FILIADOS JUDICIALMENTE TÃO-SOMENTE PARA PROPOR O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO.

GABARITO:
01. C
02. D
03. A
04. C
05. A

21/25

TRE-MG - Regimento de Juízos e Cartórios

01. QUANTO ÀS REQUISIÇÕES DE SERVIDORES PARA AUXÍLIO À JUSTIÇA ELEITORAL, CONSIDERE AS AFIRMATIVAS ABAIXO.

I. AO JUIZ ELEITORAL COMPETE, PRIVATIVAMENTE, A REQUISIÇÃO DOS SERVIDORES.
II. AS REQUISIÇÕES FAR-SE-ÃO POR PRAZO DETERMINADO E FICARÃO RESTRITAS AOS SERVIDORES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE QUALQUER CIRCUNSCRIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
III. ESGOTADO E NÃO PRORROGADO, EM TEMPO OPORTUNO, O PRAZO DA REQUISIÇÃO, O JUIZ, MEDIANTE OFÍCIO, FARÁ O SERVIDOR RETORNAR À SUA REPARTIÇÃO, DISSO DANDO CIÊNCIA AO TRIBUNAL.
IV. O GOZO DAS FÉRIAS OU DAS LICENÇAS DOS SERVIDORES DE CARTÓRIO SERÁ AUTORIZADO PELO RESPECTIVO JUIZ ELEITORAL OU DIRETOR DO CARTÓRIO, QUE COMUNICARÁ ESSA OCORRÊNCIA AO TRIBUNAL E À REPARTIÇÃO DE ORIGEM DO SERVIDOR.
V. SEMANALMENTE, O JUIZ ELEITORAL ENCAMINHARÁ À REPARTIÇÃO DE ORIGEM DO SERVIDOR ATESTADO DE SEU EXERCÍCIO.

É CORRETO O QUE SE AFIRMA APENAS EM

(A) I, II E V.
(B) I, III E V.
(C) II, III E V.
(D) II, III E IV.
(E) III E IV.

02. ESTANDO A ZONA ELEITORAL COM O SERVIÇO EM ATRASO, PERMANECERÁ COM O PAGAMENTO SUSPENSO O JUIZ, AINDA QUE POR ELA NÃO MAIS RESPONDA, NÃO ALCANÇANDO A SUSPENSÃO A GRATIFICAÇÃO DEVIDA AO JUIZ RECÉM DESIGNADO, QUE PODERÁ REQUERER PRAZO PARA A ATUALIZAÇÃO DOS TRABALHOS,

(A) ATÉ O 30º DIA DE SEU EXERCÍCIO
(B) ATÉ O 10º DIA DE SEU EXERCÍCIO
(C) ATÉ O 15º DIA DE SEU EXERCÍCIO
(D) ATÉ O 20º DIA DE SEU EXERCÍCIO
(E) ATÉ O 60º DIA DE SEU EXERCÍCIO

03. SEGUNDO O REGIMENTO DE JUÍZOS E CARTÓRIOS ELEITORAIS, EM REGRA, O PRAZO ORDINÁRIO PARA CUMPRIMENTO DE QUALQUER DILIGÊNCIA É DE

(A) CINCO DIAS.
(B) DEZ DIAS.
(C) QUINZE DIAS.
(D) VINTE E QUATRO HORAS.
(E) QUARENTA E OITO HORAS.

04. NÃO PODERÃO SERVIR COMO CHEFES DE CARTÓRIO, NA JUSTIÇA ELEITORAL DE MINAS GERAIS

(A) O TIO DE JUIZ DE ZONA ELEITORAL
(B) MEMBRO DE DIRETÓRIO REGIONAL DE PARTIDO POLÍTICO
(C) CUNHADO DE CANDIDATO A CARGO ELETIVO
(D) SOBRINHO DE MEMBRO SUBSTITUTO DO TRE/MG.
(E) PRIMO DE MEMBRO DE DIRETÓRIO MUNCIPAL DE PARTIDO POLÍTICO

05. QUANTO AOS DIRETORES E AOS CHEFES DE CARTÓRIO, JULGUE OS SEGUINTES ITENS:

I. O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE DIRETOR OU CHEFE DE CARTÓRIO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO À LOCALIZAÇÃO DA ZONA ELEITORAL.
II. OS DIRETORES DE CARTÓRIO DA CAPITAL SERÃO DESIGNADOS, PREFERENCIALMENTE, DENTRE SERVIDORES EFETIVOS DO QUADRO DA SECRETARIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL PORTADORES DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR.
III. PARA A FUNÇÃO GRATIFICADA DE CHEFE DE CARTÓRIO SERÃO DESIGNADOS, PREFERENCIALMENTE, SERVIDORES EFETIVOS DA SECRETARIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL.
IV. A FUNÇÃO DE CHEFE DE CARTÓRIO PODERÁ, EXCEPCIONALMENTE, SER EXERCIDA POR SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL OCUPANTE DE CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL.

A QUANTIDADE DE ITENS CORRETOS É IGUAL A:

A. 0
B. 1
C. 2
D. 3
E. 4

GABARITO
01. E
02. D
03. B
24. C
25. E

21/25

TRE-MG - Regimento Interno

01. Em sessão do Tribunal, Mário, João, José e Vítor são Juízes de igual classe que tomaram posse como efetivos no mesmo dia. Mário tem 55 anos e está cumprindo seu primeiro mandato na Justiça Eleitoral. João tem 60 anos de idade e serviu como substituto por 3 meses; José tem 55 anos de idade e também serviu como substituto por 3 meses e Vítor tem 58 anos de idade e nunca serviu como juiz substituto. Considerar-se-á mais antigo para efeitos regimentais, de acordo com o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais,

A. José e Vítor.
B. Mário.
C. José.
D. Vítor.
E. João.

02. Assinale a opção correta acerca do Regimento Interno do TRE/MG (RITRE/MG).

A. Os motivos geradores de impedimento e suspeição para os juízes de direito, previstos na legislação processual civil e penal, não são aplicáveis aos juízes do TRE/MG, pois contra estes apenas é possível alegar impedimentos e suspeições por motivo de parcialidade partidária.
B. O RITRE/MG é redigido e aprovado por ato do seu presidente.
C. O RITRE/MG tem por objeto estabelecer a composição, competência e funcionamento do TRE/MG e regulamentar não só os procedimentos jurisdicionais que lhe são atribuídos constitucionalmente e por meio da legislação eleitoral, como também os procedimentos administrativos.
D. A garantia da inamovibilidade não se aplica aos juízes do TRE/MG no exercício de suas funções.

03. Assinale a opção correta acerca das competências do TRE/MG.

A. É competência do TRE/MG processar e julgar originariamente as investigações judiciais nas eleições federais, exceto para Presidente da República.
B Compete ao TRE/MG aplicar penas disciplinares de advertência, suspensão e demissão aos juízes eleitorais.
C. Não compete ao Tribunal responder a consultas formuladas por partidos e candidatos, pois, como órgão do Poder Judiciário, lhe é proibida a atividade consultiva.
D. É competência do TRE/MG processar e julgar originariamente as ações rescisórias dos julgados do Tribunal e dos juízes eleitorais em matéria eleitoral.

04. Acerca do papel do Ministério Público perante o TRE/MG, assinale a opção correta.

A. O Procurador Regional não possui poderes requisitórios para fins de instrução dos feitos em que atua.
B. Quando o Ministério Público funcionar em um processo na qualidade de parte, à defesa fica assegurado o direito de pronunciamento posterior ao do Ministério Público.
C. O pronunciamento do Ministério Público no processo em que atuar deve ser sempre realizado por escrito, para fins de registro dos atos praticados. No caso de sustentação oral, o texto do memorial da sustentação deve ser entregue ao TRE/MG.
D. O Ministério Público deve exercer a defesa dos interesses dos juridicamente necessitados perante o TRE/MG, até mesmo em prol de pessoas jurídicas.

05. Um processo foi protocolado no TRE/MG, sem aparente dependência com outro feito. O processo foi distribuído nas 48 horas subsequentes e deixou de obedecer à precedência, tendo em vista pedido de preferência do advogado do partido político que era parte autora. Após a distribuição, abriu-se vista ao procurador regional eleitoral. Os autos ficaram com o Ministério Público Federal (MPF) por dez dias e foram devolvidos sem parecer. A parte pediu inclusão em pauta e o feito foi levado a julgamento. Com referência a esta situação hipotética, assinale a opção correta.

A. Caso ocorra impedimento do relator, deve ser realizada nova distribuição, sem compensação posterior.
B. A distribuição foi realizada dentro do prazo regimentalmente previsto.
C. Mesmo não tendo apresentado parecer no prazo devido, que é de 5 dias, o procurador regional eleitoral preserva o direito de proferir parecer oralmente na assentada do julgamento.
D. Nesse caso, não deveria ter sido aberta vista ao procurador regional eleitoral, pois houve pedido de preferência por parte do advogado, o que motivou, até a distribuição sem observância à regra geral de obediência ao critério de precedência.

GABARITO
01. E
02. C
03. A
04. B
05. C


RIMG02

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Edital - Primeiro Passo para o Sucesso

Documentação - Preste atenção nos documentos exigidos. Muitas vezes o candidato perde a vaga porque não teve tempo de providenciar toda a documentação exigida. A atenção deve ser redobrada em casos de concursos que exigem títulos, como diplomas, certificados etc.


Local de prova - Verifique onde as provas serão realizadas para se preparar para as despesas de viagem, caso o exame ocorra em outra cidade ou estado.




Local da vaga - Preste atenção para quais localidades as vagas são destinadas.Um candidato que presta concurso para outra cidade ou estado, deve estar ciente que precisará mudar a sua residência.


Escolaridade - Antes de escolher o cargo o candidato deve prestar atenção se tem a escolaridade mínima exigida para aquela vaga. Caso seja constatado o erro após a inscrição, a taxa não será devolvida.



Idade e Altura - O candidato deve prestar atenção nas idades mínima e máxima exigidas. A maioria exige que o interesado tenha 18 anos até a data da posse. Outros exigem idade máxima de 65 anos. Concursos para a área militar ou de segurança geralmente exigem altura mínima.



Processo
Seletivo - Em muitos concursos há outras fases além das provas, como redação, provas práticas, prova oral e avaliação psicológica. É importante se preparar para todas as fases.


Provas Objetivas - Estude somente o conteúdo programático do concurso. Outro fator importante é o peso e a quantidade das questões de cada disciplina. Assim, após o edital, uma disciplina de peso 2 deve ter o dobro de dedicação aos estudos que um disciplina com peso 1.


Recursos - Após a divulgação de qualquer fase do concurso, o candidato que discordar do resultado, pode ingressar com recursos administrativos. O edital descreve os prazos e a forma de elaboração desses recursos.




Guia - O edital serve como um guia que possibilita a análise do perfil para o concurso, bem como a forma adquada de se preparar.




Edital anterior - Mesmo que o edital não tenha sido publicado, é importante ler o do último concurso para se ter idéia do que foi exigido. Isso servirá como orientaçào para os estudos.





Fonte:
http://g1.globo.com/

Mestre dos Mestres

O que fascina no discurso de Jesus é que apesar da veemência em que discorria sobre a eternidade, Ele não pressionava ninguém a seguir suas idéias.

Não usava Seu poder para que as pessoas gravitassem em torno dEle. Quando as ajudava era de se esperar que usasse a Sua influência para trasnformá-las em seguidoras.

Ele falava para que elas seguissem seus próprios caminhos e ia além, pedia segredo sobre os Seus feitos.

Sua ética era uma poesia que exalava como perfume.

Diferentemente da maioria, o que Ele fazia com a mão esquerda, não alardeava com a mão direita.

Qualquer político ou líder atual ama proclamar seus feitos, gosta de estar estampado na mídia. Alguns pagam para sair em colunas sociais. Jesus pedia silêncio. Preferia ser discreto.

Certa vez contou uma parábola que nos ensinava sobre a discrição e humildade.

Disse que se alguém fosse convidado para uma festa, deveria sempre procurar os últimos lugares, os de menos visibilidade social e não os primeiros, pois, ao se se sentar nos primeiros lugares, poderia passar por um vexame. O anfitrião poderia pedir para que ele saísse daquele lugar, pois estava reservado a outro mais importante.

Mas se ele se sentar nos últimos lugares e o anfitrião lhe pedir para tomar a posição dos primeiros, isso lhe seria uma honra.

Jesus nunca procurou os primeiros lugares. Ele nunca quis aparecer por aparecer. Jamais viveu em função do prestígio social, por isso, alguns dias antes de morrer estava na casa de um leproso, Simão, sentado ao redor de sua mesa.

Seu maior desejo era servir e não ser servido. Era dar e não receber.

A única vez que se colocou acima dos outros, foi quando estava pendurado em uma cruz.

Se...


"Se ao menos a minha vida mudasse um pouco...

"Se ao menos não fosse tão difícil conviver com o (a) fulano(a) ..."

"Se ao menos eu tivesse as oportunidades que todo mundo têm..."

"Se ao menos eu pudesse ficar livre desse problema (desse sofrimento, dessa provação) tão grande. Como tudo seria diferente..."

Você não é o único a pensar assim, todos temos esses pensamentos!

Certo homem, tinha em sua casa um jardim que poderia ser muito belo, se não fosse uma pedra enorme e bem profunda que havia no meio dele.

Experimentou vários métodos para se livrar daquela pedra grotesca, todos sem sucesso. Tentou inclusive dinamitá-la, mas a tentativa só serviu para quebrar as vidraças da casa.

Por fim, ele morreu, e sendo seu herdeiro um homem de muito bom senso percebeu que era inútil se esforçar para remover a pedra, resolveu transformá-la num objeto decorativo.

Mandou pintar afrescos, colocou ali vasos de flores, algumas samambaias e trepadeiras.

A partir de então todos os que o visitavam faziam comentários sobre a beleza da pedra. Agora o novo proprietário já não sabia o que mais lhe dava satisfação.

Por um lado, havia o fato de que o jardim ficara mais belo. Por outro se alegrava também com o sucesso que obtivera, ao embelezar aquela pedra que não pudera arrancar.

Assim, aquela grotesca e feia pedra , que ninguém conseguira remover, acabou se tornando principal atração em seu jardim.

Isso aconteceu porque aquele homem soube tirar proveito de algo negativo.

Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman

Foto: http://blog.rivalcir.com.br/jardins-do-japao/

Simples, simples assim...

Desejo que você que não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.

Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.

Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.

Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.

Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.

Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.

Seja um debatedor de idéias.


Lute pelo que você ama.

Augusto Cury

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MTE - Parabéns

Olá. Quero parabenizá-los pela resultado no MTE. Todos os dias recebo mensagens e encontro alunos falando de sua aprovação.

O sonho começa a se realizar.

Fico feliz em ter participado um pouco dessa etapa de preparação.

Um beijo

Uma oração

Muitas vezes sou abençoada por alunos. Na sala de aula, nos corredores, no blog e por e-mails.

Hoje resolvi começar a semana de uma forma diferente. Recebi de uma aluna, Luci Rodrigues Santos, uma mensagem por e-mail. Daquelas de slides, com lindas fotos.

Conta a mensagem que em uma sala de aula do terceiro ano, um menino de 09 anos está sentado em sua carteira e de repente, uma poça entre seus pés. A parte da frente de suas calças está molhada.

O menino pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes. Desesperado, sabe que, quandos os meninos o descobrirem, nunca mais será deixado em paz e as meninas jamais falarão com ele enquanto viver.

Acredita que seu coração vai parar. Abaixa a cabeça e faz esta oração: "Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda AGORA! Mais cinco minutos e serei um menino morto."

Abre os olhos, levanta a cabeça e vê a professora chegando com um olhar que revela que foi descoberto. Enquanto a professora caminha em sua direção, Susie, uma colega, está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.

Ele finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz: "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"

De repente, ao invés de ser objeto do ridículo, torna-se objeto de compaixão.

A professora e os colegas correm e se apressam em ajudá-lo. A compaixão é maravilhosa.

O ridículo é transferido para outra pessoa - Susie.

Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua desastrada!"

No final do dia, enquanto esperavam pelo ônibus, o menino caminhou até Susie e lhe perguntou bem baixinho: "você fez aquilo de propósito, não foi?"

Susie sorri e confessa: "eu também já molhei minha calça uma vez."

Isso é compaixão.

"Compaixão (do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem. Não deve ser confundida com empatia. A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outra pessoa, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem." (Wikipédia)

Compaixão é se colocar no lugar do outro.

Hoje resolvi orar por você que visita o meu blog.

"Senhor, nesta manhã radiosa e que pode não parecer tão radiosa para muitos leitores, eu peço que abençoe minha família, meus amigos, meus alunos e aqueles com os quais me preocupo profundamente. Mostre-lhes o poder da fé e da perseverança. Onde houver dor que haja bálsamo. Onde houver dúvida que haja esperança e confiança renovadas. Onde houver necessidade que haja suprimento. Onde houver tormento que haja paz. Coloque Suas mãos sobre os seus lares, suas famílias, suas finanças, suas idas e vindas e os ensine como é gratificante confiar no Seu amor. Amém"


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Simples, simples assim...

Somos fagulhas vivas que cintilam durante poucos anos no teatro da vida e depois se apagam tão misteriosamente quanto se acenderam.

Nada é tão fantástico quanto a vida, mas nada é tão efêmero e fugaz quanto ela.

12 semanas para mudar uma vida
Augusto Cury

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Direito à vaga em concurso

Passou em concurso e não foi chamado para assumir a vaga? Veja o que fazer

Decisão do STJ que garantiu posse a uma aprovada abriu precedente a outros tribunais.

Especialistas dão orientações sobre procedimentos para quem está na mesma situação.

A aprovação no concurso público é uma conquista para quem passou meses ou anos estudando para ser contratado como servidor público. Mas a espera para assumir uma vaga pode levar até quatro anos – tempo máximo de validade de um concurso público. E não basta ser aprovado dentro do número de vagas oferecido: em muitos casos, a nomeação simplesmente pode não acontecer.

Não há uma lei específica que regulamente concursos públicos e obrigue os órgãos públicos a dar posse a todos os aprovados no país. A única solução é ir à Justiça.

Entretanto, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que garantiu a posse a uma aprovada em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital pode servir de orientação para outros tribunais do país, segundo o próprio STJ e especialistas ouvidos pelo G1.

a) Procure um advogado, de preferência na área de direito administrativo, ou da área civil. Se não tiver recursos financeiros, procure a Defensoria Pública de seu estado, que presta orientação jurídica gratuita, ou outros colegas na mesma situação para dividir as despesas.

b) O candidato só pode requisitar a vaga na Justiça se ele estiver classificado dentro do número de vagas previsto no concurso. O advogado só pode entrar com mandado de segurança na Justiça antes do fim da validade do concurso, incluindo a prorrogação. O mandado de segurança não vale para concursos para cadastro de reserva.

c) Fique atento ao prazo de validade do concurso e se ele será prorrogado. Concursos podem ter duração de 60 dias (área fiscal) a dois anos (a maioria), sendo prorrogáveis pelo mesmo período. Para ter certeza, um mês antes do final da validade, procure o setor de concursos do órgão para o qual está concorrendo à vaga.

d) A Associação Nacional de Apoio e Proteção aos Concursos presta orientação jurídica gratuita e indica profissionais que podem ingressar com ações na Justiça. Um advogado atende às quartas-feiras, das 10h30 às 16h30, na sede da entidade no Rio de Janeiro. Mas é preciso fazer o agendamento antes pelo telefone (21) 2262-9562.

Maria de Fátima Melo Ribeiro passou em 65º lugar no concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo em 2004. O edital previa 98 vagas. Portanto, ela deu como certo que seria nomeada. No entanto, até hoje, o TJ-SP chamou apenas oito aprovados.

Maria de Fátima procurou a advogada Valéria Lúcia de Carvalho Santos, que elaborou uma carta pedindo ao presidente do Tribunal a nomeação de sua cliente. Isso foi feito um mês antes de expirar a validade do concurso. Com a negativa do presidente, cujo argumento foi falta de verba e de necessidade de contratação, no último dia de validade do processo seletivo, a advogada entrou com mandado de segurança no TJ-SP contra a decisão. Após vários recursos, o caso foi parar no STJ em novembro de 2005.

O julgamento terminou em dezembro de 2007. Com três votos favoráveis e dois contra dos ministros da 6ª Turma do STJ, Maria de Fátima conseguiu que o tribunal decidisse pelo reconhecimento de seu direito à nomeação como oficial de Justiça. Essa decisão significa que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstas em edital possui direito à nomeação. Maria de Fátima poderá tomar posse como oficial de Justiça da 1ª Circunscrição Judiciária, na Comarca de Santos (SP).

Jurisprudência

De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a decisão abre um precedente e pode se tornar jurisprudência, ou seja, tornar-se referência para as próximas decisões sobre casos semelhantes.

Para Wilson Granjeiro, professor de direito administrativo há 20 anos, a decisão certamente terá importantes reflexos daqui por diante na conduta dos juízes e dos tribunais que analisarem o mesmo tipo de processo. “Se o candidato está classificado dentro do número de vagas ele tem direito líquido e certo à nomeação. Ele pode conseguir a nomeação mesmo que no edital esteja especificado que o órgão se reserve o direito de chamar o número parcial ou total de aprovados.”

Cadastro de reserva

Granjeiro alerta que, no caso de concursos que prevêem vagas para cadastro de reserva, não há como entrar na Justiça para garantir a vaga. “Por isso mesmo muitos órgãos fazem concurso para formação de cadastro”, diz. “É preciso uma lei que regulamente os concursos públicos e que obrigue todos os editais a terem especificado o número de vagas."

Para advogada que representou a candidata que conquistou a vaga na Justiça, está havendo uma tendência nos editais de ser divulgado o menor número de vagas possível para não ter de convocar todo mundo.

“Um exemplo disso são os inúmeros concursos que são feitos para formação de cadastro de reserva. E em outros editais vem especificado que o órgão só irá chamar os aprovados conforme a necessidade. Os órgãos públicos alegam que deixam de nomear por falta de verba, mas quando o edital é elaborado já é verificado se há previsão orçamentária para contratação. Esse inclusive foi um dos argumentos usados por um dos ministros do STJ para dar parecer favorável à minha cliente.”

Validade do concurso

Valéria lembra que o advogado só pode entrar com mandado de segurança na Justiça antes que a validade do concurso termine. Os concursos começam a valer a partir do resultado final (homologação), com a publicação da lista dos aprovados, e vai até o final do período da prorrogação.

Mas a advogada alerta: nem todos os concursos têm a validade prorrogada. “Nem sempre os órgãos prorrogam, por isso o candidato deve checar um mês antes do final da validade se haverá prorrogação. Para isso, ele tem de ir ao próprio órgão para o qual está concorrendo à vaga e procurar o setor de concursos.”

Segundo Granjeiro, os candidatos aprovados e não convocados devem procurar advogados da área de direito administrativo. Os advogados devem entrar mandado de segurança na Justiça, levando em conta a esfera na qual foi realizado o concurso – comum no caso do poder municipal, estadual e federal para as respectivas esferas do Executivo.

Para dividir as despesas, Granjeiro sugere que os candidatos prejudicados entrem com a medida judicial com outros colegas que estejam na mesma situação para dividir as despesas. E alerta: o processo leva anos e é preciso muita paciência.

Mudança

Carlos Eduardo Guerra, presidente da Associação Nacional de Apoio e Proteção aos Concursos e professor de direito civil, diz acreditar que a decisão sobre Maria de Fátima é histórica e mudará uma doutrina tradicional. “(Hoje), o edital é como se fosse o anúncio de um emprego e cria-se uma mera expectativa no candidato. Mas a administração pública pode mudar a sua decisão sobre a nomeação. Por isso, o aprovado não tem o direito porque depende da vontade da administração. Essa decisão é o início de uma mudança."

Mas ele ressalva que a decisão do STJ não significa que todos os tribunais irão seguir a tendência. “O STJ teve esse pensamento, e esperamos que os demais tribunais pensem da mesma forma. Infelizmente, não há uma lei para reger os concursos públicos."

Guerra lembra ainda que a Justiça no Brasil é morosa. “Poucos processos parecidos com este chegam até a última instância porque muitas pessoas acabam desanimando por causa da longa espera. Se a administração pública cumprisse com suas decisões não seria preciso ir à Justiça."

Orientação gratuita

Ele lembra que os candidatos podem procurar as Defensorias Públicas em seus estados para entrar com o mandado de segurança. O serviço, nesse caso, é gratuito.

A Associação Nacional de Apoio e Proteção aos Concursos também presta orientação jurídica gratuita aos candidatos e indica profissionais que podem ingressar com ações na Justiça. Um advogado atende às quartas-feiras, das 10h30 às 16h30, na sede da entidade no Rio de Janeiro. Mas é preciso fazer o agendamento antes pelo telefone (21) 2262-9562. O site da associação é www.anpac.org.br.

Fontes: http://g1.globo.com/
Valéria Lúcia de Carvalho Santos, Wilson Granjeiro e Carlos Eduardo Guerra.

Histórias de Sucesso

É difícil acordar cedo, trabalhar durante todo o dia e à noite encarar as aulas?

Conheça o Ricardo.

A cidade está cheia de faixas parabenizando o campeão, aliás o bicampeão. Por isso, todos sabem o caminho da casa de Ricardo Oliveira da Silva: "É aquele garoto que ganhou as Olimpíadas e foi homenageado pelo Lula? Pois ele mora no Sítio Vacaria que fica no Ibicatu. É só seguir a indicação da placa na BR-230 como que vai pro Crato".

Ensinar é fácil, difícil é chegar na casa do menino prodígio, medalha de ouro, dois anos seguidos, nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Pública e também ouro nas Olimpíadas Brasileiras de Astronomia e Astrologia.

Uma estradinha estreita, cheia de barrancos, muito ruim para o tráfego. Imagine para a condução de um adolescente de 19 anos, que sofre de atrofia muscular espinhal, uma doença neurológica que mal lhe permite mexer os braços. É um transtorno quando chove e o garoto tem de ir à escola. Ele não tem qualquer movimento nas pernas e, para não perder as provas, seu pai, o agricultor Joaquim Oliveira da Silva, já chegou até a levá-lo num carrinho de mão. Mas, ao contrário do que se pensa, Ricardo é alegre, não reclama de sua deficiência física e nem da condição humilde que vive com o irmão e os pais na zona rural de Várzea Alegre, município a 466 quilômetros de Fortaleza. A família de Ricardo sobrevive da agricultura de subsistência. Seu Joaquim planta feijão, milho e mandioca.

Vinte e quatro horas dedicadas aos filhos. Dona Francisca Antônia da Conceição não se cansa. "Meu filho, está bom nessa posição? Quer ir para outro local?", pergunta para Ricardo.

O telefone toca e dona Francisca vai procurar uma posição, em torno da casa, que o sinal seja melhor: "É pra você, Ricardo. Estão querendo que você vá no gabinete do governador, meu filho, mas eu disse que só seu pai é quem resolve. Eles vão ligar depois". Essa mulher de 45 anos, não pára. E nem pode. "Depois que meu filho começou a ganhar as olimpíadas, é repórter, é autoridade, todos querendo falar com ele", diz orgulhosa. "Aquela menina do Fantástico (TV Globo) vem fazer a segunda reportagem com ele". Ricardo sorri ao seu lado.

Mas, enquanto o bicampeão das Olimpíadas Brasileiras de Matemática está ocupado na sessão de fotografias, ela começa a lembrar da difícil batalha que enfrentou quando ele era um bebê. "Não sabíamos o que ele tinha. Consultamos vários médicos e, por orientação de um deles, fomos para São Paulo tentar a cura, mesmo sem nenhum recurso. Foram 19 dias de internação no Hospital das Clínicas. Pra tomar banho, tinha de ser escondido dos médicos, porque era proibido. Mas não deixei meu filho nem um segundo sozinho".

As lembranças de uma batalha sem sucesso contra a doença do filho, fazem dona Francisca chorar. Ela disse que quando recebeu o laudo comprovando a atrofia muscular espinhal ainda tentou alguns anos de fisioterapia. "Foi quando ele pediu: 'mãe, eu não quero mais. Deixe como está' e eu aceitei a vontade do meu filho. Hoje me orgulho tanto dele. Aliás dos dois maravilhosos garotos que Deus me deu. Sou feliz, muito feliz!". Ela enxuga as lágrimas e dá um sorriso.

Alfabetizado pela mãe, Ricardo só conseguiu se matricular em uma escola aos 17 anos. Fez um teste e foi matriculado na antiga quinta série do Ensino Fundamental. Em 2008, cursava o oitavo ano (antes sétima série) na Escola Municipal Joaquim Alves de Oliveira.

Logo na primeira participação em Olimpíadas, a Estadual, ganhou medalha e já acumula sete, entre ouro e prata. Todas estão arrumadinhas, bem expostas no pequeno quarto de dormir que ele divide com o irmão Ronildo. Ao lado, os diplomas das premiações.

Com as muitas necessidades que um filho de agricultor tem, Ricardo surpreende a todos quando lhe perguntam o que ele mais precisa no momento: "Não preciso de nada. Mas se querem me dar um presente, tragam um livro". O garoto nem pensa num ambiente melhor e mais confortável para estudar. Para ele, está ótimo ficar debruçado no cimento da sala, rodeado de livros e apostilas de estudos.

É nessas condições que ele recebe os professores que o orientam nas disciplinas. "Ele não pode ficar em sala de aula. É cansativo, por isso enviamos os professores para a sua casa. Ricardo só vai fazer as provas", diz a diretora da escola Erileuza Gomes Jerônimo. A distância da casa de Ricardo até a escola é de um quilômetro e 100 metros.

O bicampeão vem surpreendendo e alegrando cada vez mais os pais e professores. Com os poucos livros que tem e o material didático enviados pelos professores de Iniciação Científica e da Coordenação Regional das Olimpíadas, ele faz cálculos surpreendentes. A mãe só lhe ensinou as operações básicas: somar, dividir, multiplicar e diminuir.

Os primeiros livros foram do irmão Ronildo, 15, que atualmente cursa o primeiro ano do Ensino Médio e também já recebeu medalhas de bronze, prata e ouro em Olimpíadas.

Para estudar em casa, os professores de Ricardo levam os livros das disciplinas e passam exercícios. Dias depois, voltam para pegar o material e levam os trabalhos corrigidos na vez seguinte.

Como prêmios de vencedor, Ricardo ganhou, um computador e um notebook. Ainda não tem Internet em casa. Aprendeu sozinho a mexer com informática. "Acho que com a Internet vai ser mais fácil estudar e se comunicar com os professores", diz. No Sítio Vacaria, é uma casa aqui, outra acolá.

Ricardo tem poucas oportunidade de sair porque depende do pai que passa o dia no roçado. É difícil até o contato por telefone celular. O sinal de telefonia é falho.

Mas para o adolescente, nada disso é empecilho para o seu grande sonho: tornar-se um matemático. E quem duvida?

Em 2008, Ricardo Oliveira da Silva foi condecorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas, ocorrida em 2007, um galardão destinado aos 300 melhores do País, numa disputa que envolveu 17,5 milhões de estudantes.

Ele disse que ficou emocionado quando todos se levantaram para aplaudi-lo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. "Não consegui falar porque fiquei nervoso", disse.

"Muita gente tem defeitos piores, como a preguiça e o desânimo", discursou o presidente.

E agora?

Já cansou de prestar concursos e não ser aprovado?

Já cansou de encarar metrô, ônibus, vans e trens cheios?

Já cansou da Biblioteca Nacional, Estadual ou Municipal que tem à sua disposição?

Está zangado com as cobranças de seus familiares?

Está cansado de comprar livros e apostilas?

Não aguenta mais caminhar de casa ao ponto da condução e do ponto ao curso?

Não aguenta mais aquela matéria chata da Professora Raquel?

Não aguenta mais copiar matéria?

Não consegue mais olhar os livros?

Já desistiu de tudo? Está chorando pelos cantos e dizendo que não conseguirá?

Está ensaiando a melhor forma de dizer: "todo mundo passa, menos eu!"

Já pensou se D. Francisca não tivesse visto além das limitações de Ricardo? Já pensou se Ricardo se conformasse com suas próprias limitações? Já pensou se ele tivesse vergonha de ser carregado em um carrinho de mão? Não seria um vencedor e certamente, teria parado de sonhar.

Ainda está difícil de seguir em frente? Já disse que nossas realizações tem a mesma dimensão que os nossos sonhos.

Se quiser saber mais sobre Ricardo e sua família clique aqui

Fontes:
http://www.opovo.com.br/opovo/ceara/771681.html
http://www.opovo.com.br/opovo/ceara/771680.html
Foto 1: http://www.imprensa.planalto.gov.br
Foto 2: http://www.opovo.com.br/opovo/ceara/771680.html

Mestre dos Mestres

Jesus trabalhou como um artesão cada ensinamento que dava a seus discipulos.

Foram poucos anos de um excelente aprendizado. Eles aprenderam a ser autores da sua história, fazer das pequenas coisas momentos inigualáveis.

Após Sua morte, os discípulos não tinham dinheiro, fama, proteção, mas tinham tudo que todo ser humano sempre deseja: alegria, paz interior, ousadia, audácia, ânimo. sentido de vida.

Não tinham nada, mas ao mesmo tempo tudo tinham.

Eram discriminados, mas tinham inúmeros amigos. Sofriam perdas, mas tinham esperança.

Eram aprisionados, mas cantavam alegremente .

Eram livres.

Jesus não prometeu a eles plantio sem tempestades, caminhos sem riscos, trajetórias sem acidentes, trabalhos sem dificuldades.

Por outro lado Ele ensinou a ter força nas perdas, a achar sabedoria nas tormentas, a encontrar consolo no desespero. Era incrível, mas nos lábios deles havia um constante agradecimento pelo espetáculo da vida.

Não exigiam nada dos outros, nem os dominavam. Eram tolerantes com seus opositores, pacificadores dos aflitos e compreensivos com a ignorância dos que os açoitavam.

Não eram cultos, mas as cartas que João e Pedro escreveram revelam uma inteligência e sensibilidade que até hoje deixa todos pasmados.

As sementes que Jesus plantou vão ao encontro dos mais belos sonhos, para Ele nada valia tanto quanto a vida, nunca a dignidade alçou vôo tão alto, nunca a solidariedade se fez tão sólida.

Adaptado de 12 semanas para mudar uma vida Augusto Cury

Simples,simples assim

Daqui a vinte anos você estará mais desapontado com as coisas que não fez do que com as que fez.

Respeite os limites.

Navegue para longe do porto seguro.

Sinta os ventos em suas velas.

Explore.

Sonhe.

Descubra!

Adaptado de Mark Twain

Foto: http://www.pbase.com/alexuchoa

Tecendo nossas vidas...

Um homem estava confeccionando um tapete.

Uma pessoa que visitava sua oficina comentou: "Seu tapete tem uma aparência estranha!"

"Abaixe-se e olhe-o do outro lado", respondeu o tapeceiro.

O visitante se inclinou e olhou. ESSE ERA O LADO DIREITO. Ele o vira pelo avesso.

Podemos dizer que muitos dos belíssimos tapetes produzidos na Índia são feitos "por música".Os riscos vêm passando de pai para filho durante várias gerações.

As instruções para a confecção são escritas de uma forma que lembra uma partitura musical. E na verdade, a semelhança não é apenas acidental, pois cada tapete parece possuir uma melodia própria.

Os artesãos estendem os fios sobre uma enorme armação de madeira e se sentam junto a ela num longo banco.

O mestre encarregado de dirigir a obra lê as instruções para cada ponto, num tom de voz que lembra uma suave melodia. E cada cor tem sua nota peculiar.

Esse fato nos faz pensar no "tecido" das nossas vidas. Todos somos tecelões e, todos os dias, vamos entrelaçando os fios - uns claros, outros escuros - que vão formar o tecido completo.

Felizes são aqueles que sabem que por trás de tudo existe um plano definido.

Esses tecem os fios "por música".

Não devemos nos preocupar com os fios que caem, mas sim nos limitarmos a seguir com a tecelagem.

Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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