Mais uma eleição se aproxima. Não daquelas fixadas extemporaneamente pelo TSE ou TRE, mas daquelas que as nossas escolhas determinam a data.
Como candidatos que são seguem para o local da votação a fim de que seus votos sejam colocados nas urnas e que outros depositem em seus nomes os respectivos votos.
Eu sou eleitora. Nessa eleição eu não justifico. Meu voto vai para você que se esforçou, estudou até não poder mais, dormiu sobre os livros, gastou o que não pôde, ficou ali nas sala de aula absorvendo, mesmo quando nem mais ouvia a voz do professor.
Não há como votar em um só, pois muitos são dignos de confiança. Dignos do cargo que disputam. E aí terei que infringir as normas votando em mais de um candidato numa mesma circunscrição.
Como em toda eleição, uns serão eleitos e outros não, mas as eleições continuam, periodicamente.
Talvez não de dois em dois anos como as ordinárias. Quem sabe de quatro em quatro anos como no Distrito Federal? Mas continuam.
E como candidatos confiáveis que são, não desitirão até que sejam eleitos. Eu, se puder, comparecerei sempre, com meu voto pronto em seus nomes. O meu voto é obrigatório e nem que uma proposta de Emenda Constitucional viesse transformá-lo em facultativo, eu deixaria de exercê-lo.
Quando olharem para trás verão que todo o esforço valeu o sacrifício, que tudo fez parte do caminho vitorioso que todo bom candidato trilha, que nem mesmo a inelegibilidade reflexa foi capaz de afastá-lo do alvo. E aí, junto com você, eu também olharei para trás e me sentirei feliz em ter escolhido acompanhá-lo, em ter acreditado em você, em ter confiado que valia a pena.
Aos eleitos, sei que cumprirão excelentes mandatos. Aos suplentes, sei que enquanto aguardam possível convocação já estarão em campanha para a próxima eleição e, aos não eleitos, sei que a persistência e determinação vão se tornar grandes companheiras.
Desistir??? Jamais!!!!