domingo, 15 de novembro de 2009

Simples, simples assim...

Uma das calamidades da vida é sonhar apenas quando estivermos dormindo.

O homem mais pobre não é o homem sem dinheiro: é o homem sem sonhos.

Max L. Forman

Deu a louca nos TREs

Pernambuco...

Mato Grosso...

Amazonas...

Alagoas...

Uau!!!

E ainda vem mais por aí.

Se você é um perseguidor dos concursos dos TREs, o que está esperando???

Hora de aproveitar. Se tem estudado com esse objetivo, já sabe, a base da legislação é sempre a mesma, muda um pouco o Regimento Interno. Se pretende concorrer a todos, faça um quadro comparando os Regimentos e estude todos de uma vez. Não perca tempo. Prometo que vou ajudá-lo nisso.

Bom estudo.

A Gravata

Todas as vezes que o Léo vai ao Pet Shop tomar banho, volta com um penteado novo. Mas quando está com o pelo curto, como agora, eles preferem colocar uma gravatinha.

Sexta-feira foi dia de banho.

Ele chega em casa e entra correndo, me procurando para mostrar "como ficou lindo". É o costume. Eu o pego no colo, dou um cheirinho e falo "como ficou lindo!!!"

Não foi diferente dessa vez, quer dizer, mais ou menos. Ele chegou, correu pela casa e me achou no quarto. Olhei e estava com uma gravatinha azul. Jiló deu uma olhada naquela "coisa" pendurada no pescoço do Léo e balançou a cabeça de uma forma engraçada, como que tentando reconhecer aquele pedacinho de Léo que ele ainda não tinha visto.

Eu repeti o ritual e deixei os dois. Ao voltar, olhei para o pescoço do Léo e... cadê a gravata???

Também desconfiaram???

Pois é, comecei a procurar o Sr. Jiló e... surpresa!!! Lá estava ele com a gravata pendurada na boca. Corri para tirá-la, mas ele saiu correndo, como faz sempre que sabe que está fazendo uma arte. Parou e olhou para mim. Ficamos assim um tempo, olhando um para o outro, nos preparando. Eu, para pular sobre ele e salvar a gravata... Ele, para fugir diante de qualquer movimento meu.

De repente... uma mastigada e lá se foi a gravata!!!

Jilóóóóóóóóóóóó....

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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