domingo, 25 de outubro de 2009

Jiló, o cão vegetariano.

Paulo me perguntou o que estava havendo com as frutas da fruteira. Respondi que não sabia (mais ou menos). As tangerinas, eu sabia. Toda vez que pegava uma, lá vinham eles, Léo, Jiló e Prince. Sentavam-se todos e ficavam olhando para mim. Assim não dá!!! Uma tangerina não dá pra todo mundo, poxa!!! Não vai sobrar nada pra mim. Percebi que tinha que pegar duas, sempre.

Mas as frutas estavam sumindo misteriosamente.

Minha mãe adora frutas e disse que deviam estar sendo dadas a ela. Paulo retrucou: "impossível! Ela não comeria tantas frutas em tão pouco tempo. "

Bem, sei lá.

Até que... um dia... eu estava no quintal, cuidando de algumas tarefas domésticas. Minha mãe e Paulo também estavam lá fora. O Léo estava do meu lado e o Jiló... ué, o Jiló está tão quieto!!!

Hum... o que será que ele está aprontando??? Entrei em casa e pasmem!!! Lá estava ele, saboreando uma manga!!! kkkkkkk

Simples, simples assim...

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós,

Onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração,

Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver.

Gabriel Garcia Marquez

Stradivarius

Existe um poema de autoria de George Eliot intitulado Stradivarius.

Stradivarius foi um famoso fabricante de violinos, cujos instrumentos, hoje com mais de duzentos anos, têm um valor altíssimo.

E no poema, ele diz o seguinte:

Se minha mão falhasse,
Estaria roubando a Deus - que é sumamente bom.
Deixando um vácuo na história dos violinos.
Ele não poderia ter feito os violinos de Antonio Stradiuarius, Sem Antonio .

Cada um de nós, em nossa época, somos o instrumento que Deus usa realizar algo.

Durante várias eras, Ele esperou que surgisse uma pessoa como nós.

Se nos recusarmos a coopeerar, Ele perderá a oportunidade de fazer aquilo que deseja por nosso intermédio.

Além disso, não terá outra chance, pois nunca mais haverá na Terra outra pessoa
ente como nós.

O mais alto propósito é sermos instrumentos pelos quais outros sejam abençoados.

Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman
Foto: Wikipedia

Pet Post

Fonte: Revista Veja - Edição 2133

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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