domingo, 20 de setembro de 2009

Josés


Não sei se é filho de Jacó e de Raquel.

Não sei se tem irmãos chamados Rubem, Simeão, Levi ou Benjamim.

Não sei se é o décimo primeiro de doze filhos.

Não sei se é judeu, islâmico, católico ou protestante.

Não sei se é sonhador ou interpreta sonhos.

Não sei se foi administrador de uma grande terra, como por exemplo, o Egito.

Não sei sé é um dos preferidos de seu pai.

Mas sei que seu nome significa "o que acrescenta" e que, como meu pai, também é José.

Sei que renova suas forças todos os dias para se fazer apresentar a nós, expectadores, com o mesmo rosto forte e digno, o mesmo sorriso.

Sei que cada vez que o vejo, o reverencio como a um bravo guerreiro e cada vez o admiro mais.

Sei que há de ficar em minha mente para o resto da vida, fará parte da minha história e será mais um herói.

Cada batalha que trava, meu coração se aperta, mas logo o vejo ali, imbatível e assim será, pois um gigante não foge à luta, mesmo que desigual, ainda que para enfrentar um gigante ainda maior, inesperado, devastador.

Mas ele tem dito muito mais, ainda que nenhum som saia de seus lábios. Basta olhar para ele.

Trecho de uma entrevista à Revista Veja:

O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?

A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.

É penoso para o senhor praticar a humildade?

Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.

Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?

Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a oportunidade de refletir.

O senhor tem medo da morte?

Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu paciente. Isso cabe a Deus, exclusivamente.

O senhor se deu conta da comoção nacional que tem provocado?

Não há fortuna no mundo capaz de retribuir o carinho dos brasileiros. Sou um privilegiado. Você não imagina a quantidade de manifestações afetuosas que tenho recebido. Um dia desses me disseram que, ao morrer, iria encontrar meu pai, falecido há mais de cinquenta anos. Aquilo me emocionou profundamente. Se for para me encontrar com mamãe e papai, quero morrer agora. A esperança de encontrar pessoas queridas é um alento muito grande – e uma grande razão para não ter medo do momento da morte.

Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?

Abraçaria a Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".

Um grande abraço meu Vice-Presidente.

Raquel Tinoco Slompo

Foto: http://veja.abril.com.br

Simples, simples assim...

Não temo a morte.

Peço a Deus que não me dê um dia a mais de vida se eu não puder dele me orgulhar.

José Alencar

Vice-Presidente da República

Olhai os lírios dos campos...

"Preciso de óleo", disse um monge. Então plantou uma mudazinha de oliveira.

"Senhor", orou ele, "ela precisa de chuva para que suas raízes tenras possam beber e
crescer. Manda chuvas brandas".

E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas.

"Senhor", orou o monge, "minha planta precisa de sol. Peço- Te, manda sol".

E o sol brilhou, dourando as nuvenzinhas chuvosas.

"Agora neve, meu Senhor, para robustecer seus tecidos", pediu o monge.

E lá ficou a plantinha coberta de neve brilhante. Mas à noite, ela morreu.

Então o monge muito desolado foi ao quarto de outro irmão e contou-lhe a estranha experiência

"Eu também plantei uma arvorezinha", disse o outro, "e veja como está viçosa!"


"Sim" disse o monge, "ela está muito bonita mesmo, mas eu não entendo, orei tanto, falei com Deus sobre minha muda de oliveira, pedi chuva, sol, neve e tudo o que ela precisava para ser uma árvore forte e bela! O que você fez para a sua ficar tão bonita assim?"

"Ora, meu irmão, muito simples, eu apenas a plantei e a confiei ao Deus que a criou. Ele que a fez sabe do que ela precisa, melhor do que um homem como eu. Não impus condições. Não estabeleci meios ou maneiras."


"Orei: Senhor, manda-lhe o que ela necessita. Sol ou chuva, vento ou neve. Tu a fizeste e Tu sabes. E então Deus fez o melhor para ela".

"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles."
Mt 6: 28-29

Mananciais no Deserto
Lettie Cowman

Fotos: http://freinedafotos.blogspot.com

Mestre dos mestres.

Jesus era um homem corajoso, dizia o que pensava mesmo quando colocava a sua vida em risco.

Aos fariseus, falou que limpavam o exterior do copo, mas não se importavam com seu conteúdo.


Ele era delicado com todas as pessoas, inclusive com seus opositores, mas em algumas oportunidades criticou com contundência a hipocrisia humana.


Disse que os mestres da lei judaica seriam drasticamente julgados, pois atavam pesados fardos para as pessoas carregarem, mas eles nem com um dedo os suportavam.

Atam fardos pesados (e difíceis de carregar) e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem move-los.” Mt.23:4

Quantas vezes também não somos rígidos como os fariseus, exigindo das pessoas o que elas não conseguem suportar e nem o que nós mesmos conseguimos realizar.

Exigimos calma dos outros, mas nós somos impacientes, irritadiços e agressivos.


Pedimos tolerância, mas nós somos implacáveis, excessivamente críticos e intolerantes.


Queremos que todos sejam verdadeiros, mas disfarçamos os nossos sentimentos.


Temos que reconhecer que ás vezes damos excessiva atenção ao que as pessoas pensam e falam de nós, mas não nos preocupamos com aquilo que corrói nossa alma (pensamentos negativos, inveja, ciúme, ódio, orgulho, arrogância, autopiedade etc...).


Certa vez, o Mestre foi convidado para comer na casa de um fariseu.

Aconteceu que, ao entrar ELE num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estavam observando.”
Lc.14:1

Estavam atentos para ver alguma falha N'ele, principalmente se desrespeitaria o sábado curando alguém.


Como sempre acontecia, mais de uma pessoa miseravelmente doente apareceu, clamando por socorro.


Antes de fazer um milagre, fitou os convidados e perguntou-lhes se um filho ou um boi caísse num poço em dia de sábado, se eles não o socorreriam imediatamente.


Ninguém lhe deu resposta, ficaram emudecidos, alguns envergonhados.


Ele aproveitou a ocasião para contar-lhe mais um parábola que combatia frontalmente a necessidade exagerada de prestígio e poder social.


Falou-lhes que se fossem convidados para um casamento não deveriam procurar sentarem-se nos primeiros lugares, para que vindo o noivo não os retirasse daquela posição para dar lugar a pessoas mais importantes que eles. Estimulou-os a procurarem o último lugar, para que, quando viesse o que lhes convidara e pedisse para que se sentassem num lugar mais privilegiado, fossem honrados diante dos demais convidados.


Pediu-lhes que quando preparassem um jantar não convidassem os poderosos, os ricos e os amigos, porque eles têm como retribuir.


Estimulou-os a convidarem os cegos, os coxos, os aleijados e os pobres, pois eles não têm como dar qualquer retribuição.


Segundo Ele, a retribuição seria dada por Aquele que vê em secreto, pelo Autor da vida.


Adaptado de " O Mestre da vida" Augusto Cury

Inviolabilidade de Domicílio

"Para os fins da proteção jurídica a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição da República, o conceito normativo de ‘casa’ revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (CP, art. 150, § 4º, III), compreende, observada essa específica limitação espacial (área interna não acessível ao público), os escritórios profissionais, inclusive os de contabilidade, ‘embora sem conexão com a casa de moradia propriamente dita’ (Nelson Hungria). Doutrina. Precedentes.

Sem que ocorra qualquer das situações excepcionais taxativamente previstas no texto constitucional (art. 5º, XI), nenhum agente público, ainda que vinculado à administração tributária do Estado, poderá, contra a vontade de quem de direito (invito domino), ingressar, durante o dia, sem mandado judicial, em espaço privado não aberto ao público, onde alguém exerce sua atividade profissional, sob pena de a prova resultante da diligência de busca e apreensão assim executada sobre a garantia constitucional da inviolabilidade domiciliar, ainda que se cuide de atividade exercida pelo Poder Público em sede de reputar-se inadmissível, porque impregnada de ilicitude material. Doutrina. Precedentes específicos, em tema de fiscalização tributária, a propósito de escritórios de contabilidade (STF). O atributo da auto-executoriedade dos atos administrativos, que traduz expressão concretizadora do privilège du preálable, não prevalece fiscalização tributária. Doutrina. Precedentes." (STF - HC 82.788, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 12-4-05, 2ª Turma, DJ de 2-6-06)

“O Tribunal iniciou julgamento de inquérito em que se imputa a magistrados (Ministro do STJ, dois membros do TRF da 2ª Região e um juiz do TRT da 15ª Região) e outros (um procurador regional da República e um advogado, este irmão do aludido Ministro do STJ) a suposta prática dos crimes de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação (...). Alega o Ministério Público Federal que os denunciados compõem, em níveis diversos, uma organização criminosa voltada à exploração ilegal das atividades de bingos e máquinas caça-níqueis no Estado do Rio de Janeiro (...). O Tribunal, por maioria, rejeitou preliminar e exceção de incompetência, afirmando sua competência para o processamento do feito (...).

Afastou-se (...), a preliminar de ilicitude das provas obtidas mediante instalação de equipamento de captação acústica e acesso a documentos no ambiente de trabalho do último acusado, porque, para tanto, a autoridade, adentrara o local três vezes durante o recesso e de madrugada. Esclareceu-se que o relator, de fato, teria autorizado, com base no art. 2º, IV, da Lei n. 9.034/95, o ingresso sigiloso da autoridade policial no escritório do acusado, para instalação dos referidos equipamentos de captação de sinais acústicos, e, posteriormente, determinara a realização de exploração do local, para registro e análise de sinais ópticos.

Observou-se, de início, que tais medidas não poderiam jamais ser realizadas com publicidade alguma, sob pena de intuitiva frustração, o que ocorreria caso fossem praticadas durante o dia, mediante apresentação de mandado judicial. Afirmou-se que a Constituição, no seu art. 5º, X e XI, garante a inviolabilidade da intimidade e do domicílio dos cidadãos, sendo equiparados a domicílio, para fins dessa inviolabilidade, os escritórios de advocacia, locais não abertos ao público, e onde se exerce profissão (...), e que o art. 7º, II, da Lei n. 8.906/94 expressamente assegura ao advogado a inviolabilidade do seu escritório, ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência, e de suas comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB.

Considerou-se, entretanto, que tal inviolabilidade cederia lugar à tutela constitucional de raiz, instância e alcance superiores quando o próprio advogado seja suspeito da prática de crime concebido e consumado, sobretudo no âmbito do seu escritório, sob pretexto de exercício da profissão.

Aduziu-se que o sigilo do advogado não existe para protegê-lo quando cometa crime, mas proteger seu cliente, que tem direito à ampla defesa, não sendo admissível que a inviolabilidade transforme o escritório no único reduto inexpugnável de criminalidade.

Enfatizou-se que os interesses e valores jurídicos, que não têm caráter absoluto, representados pela inviolabilidade do domicílio e pelo poder-dever de punir do Estado, devem ser ponderados e conciliados à luz da proporcionalidade quando em conflito prático segundo os princípios da concordância.

Não obstante a equiparação legal da oficina de trabalho com o domicílio, julgou-se ser preciso recompor a ratio constitucional e indagar, para efeito de colisão e aplicação do princípio da concordância prática, qual o direito, interesse ou valor jurídico tutelado por essa previsão.

Tendo em vista ser tal previsão tendente à tutela da intimidade, da privatividade e da dignidade da pessoa humana, considerou-se ser, no mínimo, duvidosa, a equiparação entre escritório vazio com domicílio stricto sensu, que pressupõe a presença de pessoas que o habitem.

De toda forma, concluiu-se que as medidas determinadas foram de todo lícitas por encontrarem suporte normativo explícito e guardarem precisa justificação lógico-jurídico constitucional, já que a restrição conseqüente não aniquilou o núcleo do direito fundamental e está, segundo os enunciados em que desdobra o princípio da proporcionalidade, amparada na necessidade da promoção de fins legítimos de ordem pública.” (Inq 2.424, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 19 e 20-11-08, Plenário, Informativo 529 - STF)

Antenados com o Cespe Unb

1. UnB/CESPE – SGA/AC / Cargo 23: Agente Penitenciário – 5 – 2009 - A respeito do direito constitucional, julgue os itens

"O uso de algemas, apesar de não estar expressamente previsto na Constituição ou em lei, tem como balizamento jurídico os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade."

Súmula Vinculante 11 - STF

“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”

2. UnB/CESPE – SGA/AC / Cargo 23: Agente Penitenciário – 5 – 2009 - O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana.

“O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana, princípio alçado a fundamento da República Federativa do Brasil (CF, artigo 1º, inciso III)." (RE 248.869, voto do Min. Maurício Corrêa, julgamento em 7-8-03, Plenário, DJ de 12-3-04)

3. UnB/CESPE – SGA/AC / Cargo 23: Agente Penitenciário – 5 – 2009 - A prisão de um traficante em sua residência, durante o período noturno, não constitui ato ilícito, já que o tráfico de drogas é crime de natureza permanente.

“Cuidando-se de crime de natureza permanente, a prisão do traficante, em sua residência, durante o período noturno, não constitui prova ilícita.” (HC 84.772, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 19-10-04, 2ª Turma, DJ de 12-11-04)

Pet post

Bem, vamos lá!!!!

Simone, aluna e amiga particular é dona do Snoopy, um basset e mandou uma postagem onde nos contava que futuramente estará de mudança, saindo de uma residência com quintal e, para azar de seu cachorrinho, irá para um apartamento.

Ela nos pergunta se haveria algo que poderia fazer para que fosse mais fácil a adaptação de seu Pet no futuro habitat.

Simone, você já com sorte, pois escolheu um cão de pequeno porte que não precisa de muito espaço. Vou dar algumas dicas que provavelmente ajudarão nessa difícil missão:

Dica 1: Mesmo que seu cãozinho tenha livre acesso a todos os cômodos da casa (quartos, sala, cozinha...), ele precisa passear e se exercitar. Devem ser 3 passeios diários com duração mínima de 30 minutos. Ufa!!! Isso mesmo! Ele também estará cansado e com menos disposição para bagunçar.

Dica 2: Procure comprar brinquedos específicos para cães, geralmente feitos de um material especial que, além de não soltarem pedaços, ajudam a fortalecer os dentes. Um objeto que pode funcionar são aqueles "ossinhos", feitos de couro. Além de distrair seu pet, são comestíveis, evitando assim que seu animalzinho fique entediado, e venha a ter problemas comportamentais, diminuindo também a probabilidade dele roer os móveis da casa.

Dica 3: Seu cão gosta de brincar, ele precisa de companhia. Reserve um período de seu tempo para dedicar-se exclusivamente a ele, brincando, escovando, acariciando, educando, tudo isso que você, como "líder da matilha", deve fazer. Isso mesmo! Quem manda é você! É importante frisar que ter companhia não é deixá-lo o dia todo com alguém que não gosta de animais e que, portanto, não vai dar a mínima atenção.

Dica 4: Se você não o acostumou desde filhote a ficar algumas horas sozinho, é hora de começar a fazer isso. CALMA!!!! Não estou dizendo que ele deve ficar só o dia todo. Ele pode e deve ficar algumas horas sozinho, para se acostumar com a ausência do dono e para não se tornar um cão dependente.

Dica 5: Se houver algum parque ou praça perto de sua casa, leve seu cão para brincar lá. O contato com plantas e outros cães fará bem ao seu animal. Seu cão também gosta de fazer amizades! Partilhe seus amigos com ele. Quem sabe eles não possuam uma linda bassezinha afim de um galã caçador?

Dica 6: Vamos criar uma versão divertida para o "Cubo Mágico". Faremos o "cilindro mágico". Trata-se de uma garrafa Pet vazia, dentro da qual serão colocados alguns petiscos saudáveis ou mesmo ração. Faça dois ou três furos alternados. Nos horários em que notar que ele está agitado, disponibilize o artefato para que ele empurre de um local para outro até que alguma guloseima escape pelos buraquinhos e logo, logo estará habituado com essa geringonça e dará mais tranquilidade na hora das refeições, quando receber visitas etc. Observe que o buraco do cilindro deve ser somente um pouquinho maior que o petisco escolhido, se ficar muito grande, seu sossego acaba logo.

Dica 7: Existem diversos métodos para se educar e condicionar seu animalzinho. Todos possuem seus prós e contras, mas por tratar-se de um cão já adulto (4 anos), manhoso e cheio de costumes, creio que fazer um "kit-susto" é o melhor caminho. Trata-se de uma lata dessas de leite em pó, por exemplo, com feijão, moeda, parafuso, um molho de chaves, enfim, qualquer coisa que faça muito barulho. Quando seu queridinho insistir em teimar ou fazer algo que você não queira, deve sacudir com força a lata e dizer com autoridade e firmeza "NÃO", sem nunca dizer o nome do animal. Faça isso com a lata algumas vezes e o simples fato de falar "NÃO", fará com que ele se torne obediente, tudo para evitar ouvir aquela barulheira terrível. O não pronunciar o nome evita que o animal o relacione com algo negativo, ou seja, com uma bronca.

DICA 8: Quanto a xixi e cocô, temos que reeducá-lo desde o começo, alimentação em horários específicos e rotineiros por exemplo, às 10:00 e 20:00h, sempre depois do passeio, já servem para mostrar a liderança! Os cães costumam se aliviar após alguns minutos depois de comerem e beberem, facilitando assim sua vigilância.

Dica 9: Creio que você não será a única moradora naquele prédio. Provavelmente você terá vizinhos e eles não são obrigados a gostar de "ópera canina", ou seja um cão latindo, uivando e chorando o tempo todo. Muitos cachorros que tem este tipo de comportamento estão infelizes pois seus "papais e mamães" deixaram de seguir algumas dessas dicas.

Bom, Simone! Sinceramente espero não tê-la assustado, prometo que na próxima postagem trarei algo que irá compensar todo o estresse a que vocês possam ser submetidos.

Muito Obrigado!!!! Até a próxima...

Paulo

Foto: Snoopy

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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