quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Concurso: Trabalho e Estudo. Dá para conciliar?

Dicas para conciliar trabalho e estudo:

Aula = estudo
Prestar o máximo de atenção nas aulas. Elas devem ser encaradas como uma oportunidade diária de estudo.


Sem folga
O candidato deve estudar todos os dias da semana caso o concurso esteja previsto para acontecer de um a três meses.


Dia de Descanso
Se o concurso estiver marcado para quatro meses em diante, o candidato deve reservar um dia da semana para descansar e fazer o que gosta.


Intercalando
Estudar uma matéria diferente a cada 20 minutos torna mais fácil encaixar intervalos para almoço e jantar.


Pausa
Se o tempo de estudo for de três ou quatro horas por dia, o ideal é fazer uma pausa de 10 minutos a cada 50 minutos.


Longe de casa
Ir para bibliotecas públicas ou salas de estudo dos próprios cursinhos preparatórios para ter maior concentração.


Revezamento
Revezar no estudo um dia para matérias e outro para provas antigas para testar o desempenho.


Foco no Específico
Priorizar as matérias específicas para o cargo pretendido que geralmente são as que exigem maior tempo de aprendizado.

Para consultores, planejamento é mais importante que tempo de estudo. Além disso, combinar trabalho e estudo melhora auto-estima e diminui ansiedade.

"Quem só estuda se cobra muito e na hora da prova fica nervoso. O tempo ocioso, em vez de ajudar, só atrapalha", diz Carlos Alberto de Lucca, coordenador geral do Siga Concursos.

Para José Luís Romero Baubeta, diretor de Recursos Humanos da Central de Concursos, "a combinação trabalho e estudo ajuda a melhorar a auto-estima, diminui a ansiedade."

Além disso, Baubeta diz que largar o emprego é arriscado porque, via de regra, as pessoas não passam no primeiro concurso. Assim, a frustração aumenta a pressão. "Todos devem ter consciência de que as provas não são fáceis e que podem demorar para passar".

De acordo com Lucca, é possível conciliar o emprego e a preparação para o concurso com uma fórmula simples: estudar com direcionamento e foco, e não se ater apenas ao tempo de estudo.

Lucca diz que os candidatos devem ficar atentos às matérias que estão nos editais e na forma como elas são abordadas nas questões. "O ideal é resolver provas anteriores para ver o que é perguntado e como é perguntado".

Método e planejamento

Ele aconselha o candidato que trabalha a ser metódico, fazendo um planejamento de estudo todos os dias.

"Se o aluno estuda uma matéria a cada 20 minutos ele consegue intercalar os momentos de intervalo, como almoço e jantar".

Outra dica é fazer uma pausa a cada 50 minutos, por 10 minutos, se o período de estudo for entre três ou quatro horas por dia. "Essas paradas são importantes para o aprendizado".

Para quem vai prestar concurso em a um a três meses, Lucca aconselha o candidato a estudar todos os dias. Mas, caso o concurso esteja previsto para mais tempo, é recomendável que ele tire um dia da semana para descansar.

"Se o período de preparação é curto, vale investir, mas trabalhar e estudar sem pausa faz o rendimento cair. Nos momentos de descanso, é bom ele [o candidato] fazer o que mais gosta".

Família

A família também tem papel importante durante a dedicação aos estudos. "A família deve entender que está sendo priorizada a preparação para o concurso, que é um projeto a médio e longo prazo", diz Baubeta.

Lucca recomenda estudar em grupo. Nesse caso, a família pode até ajudar, fazendo perguntas das apostilas. Mas o estudo com outros candidatos também é recomendado, pois um pode tirar as dúvidas do outro. "Verificar provas anteriores ajuda a ver como está o desempenho, o que é preciso reforçar e melhorar", diz.

Baubeta indica que o candidato, para ter maior concentração, vá até bibliotecas municipais ou salas de estudo dos próprios cursos preparatórios para estudar. "E estudar com colegas estimula ainda mais", ressalta.

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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