segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Simples, simples assim...

Suba o primeiro degrau com fé.

Não é necessario que você veja toda a escada.

Apenas dê o primeiro passo.

Martin Luther King

Admar homenageia Ferreira Gullar

Eu não sabia. Conheço Admar da sala de aula e dos bate-papos que temos, vez ou outra, nos corredores, nos intervalos das aulas.

Há alguns dias ele me enviou um poema musicado. É sobre um gato. Ele sabe que amo gatos. Também amo cachorros, você sabe. Ah, também amo passarinhos e até amei aquele ratinho que apareceu ontem no Faustão. Aquele nadando atrás de uma bolinha com ração. Na verdade, amo bichos, nem todos, claro.

Mas, voltando ao assunto principal. Estava respondendo e-mails, preparando material e me deparei com o e-mail do Admar. Abri e... ameeeeeeeei!!! A canção é linda. A voz dele??? Sensacional!!! Talvez você o conheça, mas pode ser que não conheça esse seu lado!!!

Perguntei logo: garoto, o que você está fazendo na sala de aula? Vai cantar!!!!

No dia 16/09/2010 ele estará em um show em homenagem a Ferreira Gullar. Se tiver oportunidade, NÃO PERCA!!! Vai adorar, prometo.

Para que conheça um pouco do trabalho de Admar, vou compartilhar com você a canção.

domingo, 15 de agosto de 2010

MPU - Correção

Oi.

Para você que já fez o download, corrija o quadro: "O PGR e os demais Procuradores-Gerais."

Aqui

O Fazendeiro e o Cavalo

"Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.

Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.



O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não havia se machucado.


Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.

E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.

Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, os animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.

Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair."

Não conheço o autor do texto, mas preciso dizer algo mais a você? Tenho certeza que entendeu o que quero que entenda. É a adversidade. É a terra que, usada para aniquilar, serviu de instrumento para a vida. A adversidade deve ser usada como trampolim, como cajado, como bênção.

Esses dias recebi um e-mail de uma aluna que me acompanha há algum tempo. Suas palavras me impressionaram, pois eu não tinha consciência do fato.

Durante algum tempo trabalhei no Curso M&G. Hoje, infelizmente, ele não mais existe. Nessa época, acho que a pior da minha vida, passava por inúmeras lutas. Um dia, como em muitos outros, precisei me atrasar por causa da doença de minha mãe. Levei-a primeiro ao hospital e só depois segui para o curso. Os alunos me aguardavam.

Hoje, alguns anos depois, uma aluna me disse o seguinte: "esperávamos uma mulher abatida, cansada, disposta a desistir. Mas quando você entrou na sala, a surpresa. Não havia sinal de abatimento, não havia cansaço, apenas esperança e força. Talvez até pensaram que você não ligasse tanto para sua mãe, mas acompanhando sua história, vi que sua ligação com sua família é muito forte. Diga-me: como se manter assim na adversidade?"

Eu parei diante daquele e-mail. Fiquei pensando durante alguns minutos. Revivi todo o processo. Me vi diante dos alunos, me vi ensinando, me vi falando a eles, mas não tinha consciência de que isso estava sendo gravado. Muitas vezes, confesso, entrei na sala sem saber qual o resultado de mais uma sessão de hemo, sem saber se meu pai, que estava internado, sobreviveria. Tinha vontade até de chorar e até chorava. Mas olhava para você. Pensava em seu sonho. Talvez pudesse ajudá-lo na consquista. Sabia que contava comigo.

Não era hora de desistir. Era hora de entregar a Alguém muito mais forte que eu todas as minhas dores.

Um dia, caminhava para uma sala de aula quando recebi a ligação informando que meu pai havia falecido. Um dia saía de uma sala de aula quando recebi a notícia inacreditável que meu querido Adson tinha partido. Um dia... um dia... um dia...

São as adversidades. Elas estão e estarão presentes em nossa vida durante toda a nossa existência. O que fazer dela é uma escolha só nossa. Podemos sucumbir e viver reclamando que a vida não nos presenteia com o que queremos ou podemos usá-la para subir cada vez mais.

Foto: Jaime Pereira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Charles...

Mais ou menos aos 15 anos. Sim, foi aí que conheci Chaplin através de um professor do Senac. A partir de então colecionei cartões, camisetas, chaveiros etc. e até hoje tenho um bonequinho de resina que repousa sobre uma das prateleiras da estante.

Vez ou outra, quando estou muito cansada, repito aos meu ouvidos: "não sois máquinas, homens é que sois". Piso no freio e saio para fotografar alguns "passarecos" (eu os chamo assim).

Da minha convivência com Chaplin o que mais me atrai é o seu "O Último Discurso", do filme "O Grande Ditador". Nele, Chaplin vive uma brilhante sátira de Adolph Hitler.

Nestes tempos de escolhas políticas, gostaria de compartilhá-lo com você.

O Último Discurso

Desculpe!
Não é esse o meu ofício.
Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja.
Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros.
Os seres humanos são assim.
Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio.
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros?
Neste mundo há espaço para todos.
A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.

A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.

Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.

Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano.

Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo.

E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão!

Não sois máquina! Homens é que sois!

E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade!

No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós!

Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas.

O poder de criar felicidade!

Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa.

Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós.

Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho,
que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.

Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade.

Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança.

Ergue os olhos, Hannah!

Ergue os olhos!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Top Blog 2010 - Aproveite sua visita e Vote!!!

Oi,

Desde 2009 estou concorrendo ao Prêmio Top Blog. Em 2009, fiquei entre os 100 mais votados e espero, este ano, chegar mais perto.

Você que me visita e gosta do conteúdo que encontra aqui, aproveite e vote. Basta clicar no banner ao lado e aguardar um e-mail confirmando o voto.

Obrigada.

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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