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Pastor haitiano pede ajuda aos brasileirosEm contato com a Sede de Missões Mundiais, o Pr. Jonathan Joseph, missionário da terra no Haiti, resumiu a dor e sofrimento vividos por ele e todos os obreiros e irmãos após o forte terremoto que devastou o país na última terça-feira (12).
O pedido de socorro feito pelo Pr. Jonathan ao Pr. Mayrinkellison, via mensagem de celular, traduz um pouco das dificuldades vividas neste momento por nossos irmãos. “Pastor, por favor, envie um pedido a todas as igrejas do Brasil. Nossas casas, igrejas, hospitais e escolas estão todos destruídos. Não temos internet, água, eletricidade, comida, roupas e medicamentos. Nossas famílias estão passando por dificuldades. Nossos pastores, nossos amigos, nossos irmãos, por favor, nos ajudem”, clamou o pastor.
As equipes de buscas continuam à procura de sobreviventes em meio aos escombros. Milhares de corpos permanecem espalhados pelas ruas. Segundo relatos dos assessores do Ministério da Defesa, há dificuldade de enterrar os corpos das vítimas fatais por falta de espaço e por questões culturais.
Segundo o relato, muitos haitianos são seguidores da religião Vodu e não permitem que os corpos de seus parentes e amigos sejam tocados enquanto não forem concluídos os rituais espirituais. Isso aumenta o risco de doenças.
Não deixe de ouvir o clamor que vem do Haiti. Caso você não tenha condições de fazer a sua oferta, então, ore. Interceda, de preferência, às 15 horas (horário de verão de Brasília), 12 horas no Haiti, que é o horário em que os irmãos de lá costumam se reunir para orar.
Saiba mais sobre o Haiti
Haiti, em francês
Ayiti, no crioulo haitiano
Capital - Port-au-Prince
País mais pobre das Américas
O país ocupa a 149ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos 182 países listados.
Cerca de 70% dos haitianos são analfabetos ou analfabetos funcionais
Apenas 40% das crianças vão à escola primária
Religião oficial - catolicismo romano
O protestantismo é agora a segunda mais popular religião do país.
Muitos haitianos também praticam tradições vodu.
Os primeiros humanos nesta ilha, conhecida como Quisqueya pelos índios arauaques (ou taínos) e caraíbas, chegaram à ilha há mais de 7000 anos. Em 5 de dezembro de 1492, Cristóvão Colombo chegou a uma grande ilha, à qual deu o nome de Hispaniola. Mais tarde passou a ser chamada de São Domingos pelos franceses. Dividida entre dois países, a República Dominicana e o Haiti, é a segunda maior das Grandes Antilhas, com a superfície de 76.192 km² e cerca de 9 milhões de habitantes. Com 641 quilômetros de extensão entre seus pontos extremos, a ilha tem formato semelhante à cabeça de um caiman (ou caimão) (pequeno crocodilo abundante na região), cuja "boca" aberta parece pronta a devorar a pequena ilha de La Gonâve. O litoral norte abre-se para o oceano Atlântico, e o sul para o mar do Caribe (ou das Antilhas).
A Ilha Hispaniola foi visitada por Cristóvão Colombo em 1492. Já no fim do século XVI, quase toda a população nativa havia desaparecido, escravizada ou morta pelos conquistadores.
A parte ocidental da ilha, onde hoje fica o Haiti, foi cedida à França pela Espanha em 1697. No século XVIII, a região foi a mais próspera colónia francesa na América, graças à exportação de açúcar, cacau e café.
Após uma revolta de escravos, a servidão foi abolida em 1794. Nesse mesmo ano, a França passou a dominar toda a ilha. Em 1801, o ex-escravo Toussaint Louverture tornou-se governador-geral, mas, logo depois, foi deposto e morto pelos franceses. O líder Jacques Dessalines organizou o exército e derrotou os franceses em 1803. No ano seguinte, foi declarada a independência e Dessalines proclamou-se imperador.
Depois de 1804, para que o exemplo fundando a primeira nação americana livre da escravidão não galvanizasse as Américas, os escravistas europeus e estadunidenses mantiveram o Haiti sob bloqueio comercial por 60 anos.
Da segunda metade do século XIX ao começo do século XX, 20 governantes sucederam-se no poder. Desses, 16 foram depostos ou assassinados.
É um país marcado por conflitos políticos.
Considerando que a situação no Haiti ainda constitui ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o CS decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em 1º de junho de 2004. Para o comando do componente militar da MINUSTAH (Force Commander) foi designado o General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do Exército Brasileiro. O efetivo autorizado para o contingente militar é de 6.700 homens, oriundos dos seguintes países contribuintes: Argentina, Benin, Bolívia, Brasil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Portugal, Turquia e Uruguai.
Fontes:
Junta de Missões Mundiaiswikipedia