terça-feira, 25 de agosto de 2009

Seu nome, Alegria...

"Você conhece aquela do Português?"


"E aquela do papagaio?"


Era assim que, muitas vezes, meu pai passava as tardes conosco. Filho de portugueses, neto de portugueses, não perdia a chance de nos fazer rir contando piadas do seu povo. Ah, com sotaque e tudo.


Adorava uma viagem e durante o trajeto passeava pelo ônibus, reunindo aqui e ali um grupinho de pessoas de várias idades para escutarem suas histórias e piadas.


Hoje ele estaria completando 92 anos. Não poderia ter nascido em dia diferente: 25 de agosto, dia do soldado.
Sobre ele? Terei sempre o que dizer. Saudades de você, meu velho, meu amigo, meu pai.

Leões

Nas postagens anteriores você deve ter lido sobre histórias de sucesso de muitos leões lendários ou mesmo anônimos, mas grandes guerreiros.

Existem histórias que de tanto serem contadas acabam por se tornarem lendas.

Desde que conheci Raquel e por ela me apaixonei, ouço falar de um leão lendário, um guerreiro, vencedor em todas as batalhas que enfrentou. Pai de dez filhos numa época muito diferente de hoje, onde as dificuldades eram maiores.

Homem temente a Deus, cumpridor de seus deveres, um herói sem escudo, capa ou superpoderes, mas que apesar das dificuldades e de seus parcos ganhos, sempre tinha um trocado para socorrer um filho em apuros. E olha que eram dez!!!

Muitos netos e bisnetos depois, tornou-se uma referência e percebo isso cada vez que a ele se referem, listando suas inúmeras qualidades e, sinceramente, ainda não ouvi um defeito.

Quando minha esposa começa a contar histórias sobre esse herói, eu o vejo em seu "batmóvel", uma bicicleta velha entulhada de verduras fresquinhas, plantadas, cultivadas e colhidas por ele, tudo com muita dedicação.

Seriam os famosos doces do "Valdevino" ou "vô Divino", que lhe concediam poderes para abençoar, poderes para se fazer presente, poderes para com um único olhar, uma só palavra conter a turba de filhos e netos?

Filhos que, algumas vezes, por desobediência tiveram que ficar por um bom tempo em algum galho de árvore, bem alto, diga-se de passagem, até que a calmaria voltasse.rsrs

Seriam poderes de bombeiro que lher permitiram salvar a D. Ruth quando quase caiu em uma vala? (você precisa ver a "risarada" quando essa história é contada). kkkkkkk

Poderes de águia para fazer a chamada, silenciosamente, um a um, de cada filho para ver se algum tinha se retirado do culto.

E ainda havia tempo para ser charmoso e muito paquerado, rs, segundo sua querida Ruth.

"Roldevino (como o chamava, rs) vinha de Itaguaí com as sacolas de compras e quando descia no ponto de ônibus, sempre aparecia uma engraçadinha para ajudá-lo a carregá-las.

" Aí, Raquel pacifica "Mas, mãe, elas só queriam ajudar aquele pobre velhinho" e ela "eu sei, pois bem". kkkkk

Isso mesmo, seu nome, Valdevino José da Costa, mineiro tranquilo que passou por esta vida sem fazer estardalhaço, sem pompa ou foguetórios, mas que deixa uma herança preciosa e impagável: uma família bem criada, bem educada e de pessoas de bem, profissionais competentes que em tudo que fazem se destacam, a exemplo do pai.

Uma certeza eu tenho: muita coisa eu perdi em não conhecê-lo e outra verdade eu constato: o mundo seria muito melhor e mais justo se em cada família houvesse ao menos um Valdevino.

Paulo Slompo

A Atitude de um Vencedor

Numa determinada floresta, havia 3 leões. Um dia, o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar. Existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?

Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.

Mas como descobrir? Essa era a grande questão. Lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.

O impasse estava formado.

De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de muito tempo eles tiveram uma idéia excelente.

O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou-lhes o que haviam decidido.

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

- Montanha Difícil ? Como assim ?

- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil.

O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados ?

Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

Todos gritaram para a Águia:

- A senhora sabe, mas como sabe?

- É simples... eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse:

- Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse:

- Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse:

- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

E calmamente a águia completou:

- A diferença é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros!

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

Mensagem exibida no programa Noite & Cia
Enviada por Sérgio Tinoco Jr

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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