"E aquela do papagaio?"
Era assim que, muitas vezes, meu pai passava as tardes conosco. Filho de portugueses, neto de portugueses, não perdia a chance de nos fazer rir contando piadas do seu povo. Ah, com sotaque e tudo.
Adorava uma viagem e durante o trajeto passeava pelo ônibus, reunindo aqui e ali um grupinho de pessoas de várias idades para escutarem suas histórias e piadas.
Hoje ele estaria completando 92 anos. Não poderia ter nascido em dia diferente: 25 de agosto, dia do soldado.
Sobre ele? Terei sempre o que dizer. Saudades de você, meu velho, meu amigo, meu pai.
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