domingo, 21 de dezembro de 2008

Uma História de Fé


Certo homem tinha dez filhos e o mais velho deles ficou responsável por recolher o gado.

O rebanho estava espalhado pelo pasto e recolhê-lo iria demorar um tempão. Então o filho mais velho pensou: "como fazer para que esses bois venham mais rápido? Já sei, vou colocar fogo no pasto." E assim fez.

Ao lado do pasto ficava um sítio onde há pouco tempo uma linda plantação de arroz se avistava.

O filho mais velho não esperava, mas de repente, o fogo começou a se alastrar. Um vento mais forte foi levando o fogo em direção ao arrozal. "Meu Deus, o que eu fiz? A plantação de arroz!!! O fogo vai destruí-la. Meu pai, além de ficar muito zangado ainda vai ter que pagar todo o arroz!!! Meu Deus. O que eu fiz?"

O filho mais velho correu em direção ao fogo, tentava apagá-lo, mas não conseguia sozinho.

Se lembrou dos ensinamentos do pai. Lembrou que o pai falava de um Deus que nos ajudava nas horas mais difíceis.

O filho mais velho caiu de joelhos, ali mesmo onde estava e começou a orar. Pedia ajuda, pedia socorro.

Sentiu uma gota de água cair em seu braço. Olhou para o céu e viu uma nuvem que se aproxiamava. Sentiu outra gota. Estava chovendo!!! Estava chovendo!!! Ele correu e com a ajuda da chuva conseguiu apagar o fogo e depois recolheu o gado.

O filho mais velho era meu irmão, Silas e já não está entre nós. Partiu em janeiro de 1987.
O homem era meu pai.

A história me foi contada por diversas vezes durante toda a minha vida e eu não cansava de ouvi-la. Hoje, não tendo mais a voz de meu pai nem a voz de meu irmão, prossigo contando a outros.

Foto: http://www.fotodependente.com/img1655.htm

Maria Rita

Meu cotidiano é bem normal, tirando lógico os dias de edital. Aí fica tudo corrido e complicado. Mas resolvi compartilhar um pouco com vocês. Alguns alunos perguntam se eu durmo e se esses horários do blogue são verdadeiros.

Misericórdia!!! Vocês acham mesmo que eu estou acordada às duas horas da manhã? Fazendo postagens? Nada disso!!! Adoro dormir.

Eu programo as postagens para que entrem bem cedo e estejam lá para vocês quando acordarem. É isso!! Mas vamos lá.

Maria Rita é uma cadelinha vira-lata que minha vizinha adotou.

Vagava pelas ruas até que foi adotada.

Maria Rita, ao chegar em seus novos aposentos conheceu Thor, o pastor alemão dono do pedaço e que morava ali.

Naquela noite, os vizinhos mais próximos foram embalados por uivos e latidos e foi difícil dormir. Eu me livrei do concerto, pois estava em Campos dando aulas. Não pude dar as boas-vindas a Maria Rita, mas soube pelo meu marido que o barulho foi tremendo.

Maria Rita não deu trégua e logo minha vizinha já queria arranjar um novo dono para ela.

Eu logo disse: "nem pensar... o contingente aqui de casa já está acima da média." É o que se pode dizer de 03 cães, 05 gatos residentes e alguns visitantes que teimam em aparecer e comer a ração, 01 sabiá (livre, pois não prendo passarinhos) que me acorda todos os dias e o Cururu, um sapo enorme que me faz dar saltos cada vez que me surpreende na grama. Tinha uns caramujos (argh) também, mas esses são indesejados e meu marido deu um jeito neles.

Bem, como viram, não dava para abrigar Maria Rita.

Dias depois, o dono da Maria Rita apareceu. Ela já estava bem vistosa. Banho tomado, alimentada. Voltou para casa.

Mas o amor pelos novos amigos a trouxe de volta. Lá estava Maria Rita de novo pela rua. E de novo, minha vizinha a recolheu.

Esses dias, estávamos saindo quando minha vizinha veio falar das artes de Maria Rita. "Imagine, ela entrou em casa e vez xixi por toda a parte. Não bastasse, o Thor foi atrás 'rexixizando' tudo".

Perguntei: "ela faz isso sempre?" Resposta: "já fez umas dez vezes."

Então eu e meu marido resolvemos criar o XI XIXI Festival.

E Maria Rita continua lá. Barulhenta como sempre, nos acorda bem cedo com os seus latidos.

Ah, Maria Rita. Seja bem-vinda.

Histórias de Sucesso

Sir Alexander Fleming (Ayrshire, Escócia, 6 de agosto de 1881 — Londres, 11 de março de 1955) foi o descobridor da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina obtido a partir do fungo Penicillium notatum.

Não inventei a penicilina", disse Alexander Fleming sobre o medicamento que lhe rendeu o Prêmio Nobel e revolucionou a medicina. "A natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso".


Alec, como todos o chamavam, era o sétimo de oito filhos e ficou órfão de pai aos sete anos.

Ele viveu numa fazenda até os 16 anos.
Trabalhou como médico microbiologista no Hospital St. Mary de Londres até o começo da Primeira Guerra Mundial. Durante a guerra foi médico militar nas frentes de batalha da França e ficou impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Finalizada a guerra, regressou ao Hospital St. Mary onde buscou intensamente um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra. Os dois descobrimentos de Fleming ocorreram nos anos 20 e ainda que tenham sido acidentais demonstram a grande capacidade de observação e intuição deste médico britânico.

O descobrimento da lisozima ocorreu depois que o muco de seu nariz, procedente de um espirro, caiu sobre uma placa de cultura onde cresciam colônias bacterianas. Alguns dias mais tarde notou que as bactérias haviam sido destruídas no local onde se havia depositado o fluido nasal.


O laboratório de Fleming estava habitualmente bagunçado, o que resultou em uma grande vantagem para sua segunda importante descoberta.


Em Setembro de 1928, Fleming estava realizando vários experimentos em seu laboratório e ao inspecionar suas culturas antigas antes de destruí-las notou que a colônia de um fungo havia crescido espontaneamente, como um contaminante, numa das placas de Petri semeadas com Staphylococcus aureus. Fleming observou outras placas e comprovou que as colônias bacterianas que se encontravam ao redor do fungo (mais tarde identificado como Penicillium notatum) eram transparentes devido a uma lise bacteriana. A lise significava a morte das bactérias, e no caso, das bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) crescidas na placa. Ainda que tenha reconhecido imediatamente a importância deste seu achado, seus colegas subestimaram-no. Fleming comunicou sua descoberta sobre a penicilina no British Journal of Experimental Pathology em 1929.

Fleming trabalhou com o fungo durante algum tempo, mas a obtenção e purificação da penicilina a partir dos cultivos de Penicillium notatum resultaram difíceis e mais apropriadas para os químicos. Mas a comunidade científica da época achava que a penicilina só seria útil para tratar infecções banais e por isto não lhe deu atenção. No entanto, o antibiótico despertou o interesse dos investigadores dos Estados Unidos, que durante a Segunda Guerra Mundial tentavam imitar a medicina militar alemã que possuía as sulfamidas.

Os químicos Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey descobriram um método de purificação da penicilina que permitiu sua síntese e distribuição comercial para o resto da população.

Fleming não patenteou sua descoberta, pois achava que assim seria mais fácil a difusão de um produto necessário para o tratamento das numerosas infecções que castigavam a população.

Por seus descobrimentos, Fleming compartilhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945 junto a Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey.


Alexander Fleming morreu em 1955 de um ataque cardíaco. Foi enterrado como herói nacional na cripta da Catedral de São Paulo em Londres. Seu descobrimento da penicilina significou uma mudança drástica para a medicina moderna, iniciando a chamada "Era dos antibióticos".

Uma fábula popular conta que o pai de Winston Churchill pagou a educação de Fleming depois que o pai deste salvou Winston da morte. Entretanto, de acordo com a biografia "Penicillin Man: Alexander Fleming and the Antibiotic Revolution", de Kevin Brown, Alexander Fleming disse que se tratava apenas de uma “maravilhosa fábula”. Também não foi ele que salvou Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. Churchill foi salvo pelo Lord Moran, usando sulfonamidas, já que Fleming ainda não possuía experiência com a penicilina quando Churcill adoeceu em Cartago, Tunísia, em 1943. Os jornais Daily Telegraph e The Morning Post de 21 de dezembro de 1943 disseram que ele havia sido salvo pela penicilina. É provável que, como a sulfonamida era uma descoberta alemã e Inglaterra estava em guerra com a Alemanha, o orgulho patriótico pelas milagrosas curas com a penicilina tenha feito com que os erros dos jornais ocorressem.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
Foto: http://www.google.com.br

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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