sábado, 17 de outubro de 2009

Desafiando os Gigantes

O Gigante Ganância

Certa vez perguntaram ao homem mais rico do mundo:

“Quanto basta para o senhor?”

Ele respondeu:

“Um pouco mais.”

A ganância é assim, não tem limites; faz da pessoa um escravo das coisas. E nessa busca por ter mais e mais, sem perceber, a pessoa fica privada de duas enormes riquezas.

Em primeiro lugar perde-se o privilégio de alegrar-se com as pequenas coisas. Só há lugar para grandes conquistas, grandes negócios, grandes fortunas, grandes presentes, grandes contratos...

Um dia, quando eu lia a Bíblia deparei-me com um velho versículo no Salmo 90:12: “ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio.”

Aí eu me dei conta que eu sabia exatamente quantos anos eu tinha, mas não quantos dias.

Moisés falou para Deus que desejava aprender a contar os dias. Ele viveu 120 anos, mas entendia que todo esse tempo era formado de pequenos dias.

A ganância não nos permite alegrarmo-nos com os detalhes, então, nos transformamos em pessoas mal agradecidas.

Paulo, o apóstolo, não era defensor da pobreza nem da acomodação, mas escreveu em I Tm 6:8: “tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.”

Uma vez li uma frase popularíssima que dizia: Não tenho tudo que amo, mas amo tudo o que tenho.

Em segundo e último lugar a ganância nos rouba o privilégio de repartir o que temos. A Bíblia nos conta a história de Zaqueu, um coletor de impostos que era odiado pelo povo judeu, provavelmente porque além de arrancar dinheiro dos judeus para os romanos, surrupiava muito dinheiro para si, indevidamente.

O dia em que ele levou Jesus Cristo à sua residência, ficou tão empolgado com a vida que o Salvador oferecia que prometeu dar aos pobres a metade dos seus bens e devolver quadruplicadamente qualquer valor que houvesse adquirido de forma ilícita.

Alguém observou que o Mar da Galiléia recebe as águas do monte Hermon e libera suas águas para o rio Jordão. Até hoje muita gente pesca naquele grande lago por onde Jesus tantas vezes passou.

Por sua vez, o rio Jordão deságua no Mar morto que não reparte suas águas com ninguém.

Aquele mar é tão salgado que não há peixes ali para se pescar. Dizem que as pessoas também são assim: aqueles que repartem sempre comunicam vida; aqueles que nada repartem são mortos em si mesmos.

Pr. Corel

Apenas ouça...



Lembra Senhor
Ministério Trazendo a Arca
Composição: André Rodrigues, Luiz Arcanjo e Davi Sacer

Quando não posso te ouvir
E o meu clamor já não muda o teu silêncio
São nuvens que escondem o sol
E tornam o dia tão escuro quanto a noite
Então lembro que não podes me esquecer
Se o meu nome está gravado em tuas mãos
Mesmo que ainda eu não consiga ver
Sei que se levantarás em meu favor

Lembra Senhor, juraste o teu amor
E nada pode mudar o que sentes por mim,
Nem os meus pecados
Lembra Senhor e faz mais uma vez
Os teus sinais e saberão que ainda és
O mesmo Deus

Que revelou a Sua glória a Israel
Que por amor abriu o mar, parou o sol
Sei que farás o mesmo em meu favor

Um exímio psicoterapueta.

Ao se entregar e ser manietado, seus discípulos percebem o inevitável. Seu Mestre de fato viveria o martírio sobre o qual sempre os alertou. Nada o faria desistir do seu destino, "nem os exércitos dos céus" que disse que teria sob seu comando.

Então, eles se dispersaram amedrontados e confusos, como ovelhas sem pastor. Exatamente como Jesus havia predito.

Precisamos fazer algumas considerações importantes sobre este assunto. Como ele conseguiu prever a dispersão dos discípulos?

Do ponto de vista da sua humanidade, ele analisava o comportamento humano e percebia as dificuldades do homem em lidar com suas emoções nos focos de tensão.

Ele sabia que quando o mar da emoção estava calmo, o homem era um bom navegante, mas quando estava agitado, ele perdia o controle de suas reações. De fato, não há gigantes no território da emoção. Pessoas sensatas e lúcidas têm seus limites. Sob um foco de tensão, muitas perdem sua sensatez. Alguns são seguros e eloquentes quando nada os contraria, mas sob o calor da ansiedade, se comportam como meninos.

O Mestre da vida era um excelente psicólogo. Sabia que o medo controlaria o território de leitura da memória dos seus discípulos, dissipando a lucidez e travando a capacidade de pensar. Não exigiu nada. Apenas previu que, quando o medo os envolvesse, eles se esqueceriam dele, fugiriam inseguros.

Nós exigimos o que as pessoas não podem nos dar. Não é possível dar o que se não tem. É necessário plantar para depois colher.

Plantar diariamente a segurança, a solidariedade, a honestidade, a perseverança, a alegria nos pequenos detalhes da vida, a capacidade de expor e não impor as idéias para, muito tempo depois, colher essas funções nobres da inteligência.

Se esperasse muito dos seus discípulos, ele se frustraria excessivamente com o abandono deles, com a traição de Judas e a negação de Pedro. Neste caso, poderia desistir do seu martírio. Entretanto, educava-os, mas não esperava resultados imediatos.

Quem quer ser um bom educador tem de ter a paciência de um agricultor. Se quisermos ter dias felizes não devemos esperar resultados imediatos.

Às vezes, educamos nossos filhos com o maior carinho e eles nos frustram com seus comportamentos, parece que tudo que ensinamos foram como sementes lançadas em terra árida.

Mas sutilmente, sem percebermos, essas sementes um dia eclodem, criam raízes, crescem e se tornam belas características de personalidade.

O Mestre da vida entendia os limites das pessoas, por isso amava muito e exigia pouco, ensinava muito e cobrava pouco.

Esperava que o amor e a arte de pensar florescessem pouco a pouco no terreno da inteligência.

Ele se preocupava não apenas com o bem estar físico dos discípulos, mas queria que eles não desistissem de si mesmos quando fracassassem.

Tal comportamento evidencia a face de Jesus como psicoterapeuta. Não era apenas um mestre, um médico, um amigo, um educador e um comunicador do mais alto nível, ma era um excelente psicoterapeuta.

Ele conseguia prever as emoções mais sutis e angustiantes dos seus discípulos antes delas se encenarem no palco de suas mentes, e dava-lhes subsídio para que as superassem quando surgissem.

Quantos se suicidam como Judas, por estarem decepcionados consigo mesmos?

Quantos, diante dos erros, se envergonham e retrocedem em sua caminhada?

Quantos não se esmagam com sentimento de culpa e vivenciam crise depressivas diante das suas falhas?

Jesus sabia que o homem é o pior carrasco de si mesmo.

Por isso, estava sempre querendo tornar leve o fardo da vida, libertar a emoção do cárcere.

Ninguém que andava com o mestre de Nazaré vivia se martirizando.

Até uma prostituta sentia-se aliviada ao seu lado. Algumas derramavam lágrimas sobre ele, por tratá-Ias com tanto amor, por dar continuamente uma oportunidade a elas.

Será que as pessoas se sentem aliviadas ao nosso redor?

Será que lhes damos condições para que elas rasguem a sua alma e no contem seus problemas?

Não poucas vezes, ao ver a queda da pessoas, as criticamos ao invés de ajudá-Ias a se levantarem.

O mais excelente Mestre da emoção sabia que seus discípulos o amavam, mas ainda não tinham estrutura para vencer o medo, o fracasso, as perdas.

Previu que eles o abandonariam para que eles conhecessem a si mesmos e compreendessem suas limitações. Fossem fortes após a derrotas.

O comportamento de Jesus mais uma vez concilia características quase que irreconciliáveis.

Ele demonstrou ter um poder incompreensível, capaz de arregimentar exércitos de anjos.

O que podemos esperar de uma pessoa tão forte?

Autoridade, julgamento, rigidez, imposição de normas, crítica contundente aos erros.

Todavia, eis que nele encontramos afetividade, tolerância, compreensão das falhas, gentileza e ausência de cobranças.

É horrível conviver com alguém disciplinador e que quer que todos vejam o mundo apenas com seus olhos, mas é agradável conviver com alguém maleável, capaz de enxergar com os olhos dos outros.

A personalidade de Jesus é encantadora. Raramente alguém que esteve no topo do poder desceu para perscrutar os sentimentos mais ocultos do ser humano.

Quem quisesse ser um discípulo de Jesus, jamais poderia se diplomar na vida e nem desistir de si mesmo.

O Mestre da vida não procurava gigantes nem heróis, mas homens que tivessem a coragem de levantar-se após cair, de retomar o caminho após fracassar.

Extraído de "O Mestre da Vida"
Augusto Cury

Jiló, o segundo pior cão do mundo...


rsrs....

Bem, não quis tirar o posto do Marley, por isso o Jiló está em segundo lugar.

Já estou acostumada com cães levados da breca.

Glub e Smile, uma vez, comeram todo o meu sofá. Morava em uma casa bem pequena, com um quintal menor ainda. Chovia muito. Resolvi deixá-los, dois filhotes, em casa, protegidos da chuva.

Quando cheguei em casa. Ai. Ai. Ai. O sofá estava todo comido. Nem deu pra consertar. Me mudei para uma casa maior, com um quintal maior e aí, a Smile trocou o sofá pelas roupas do varal. Puxava todas e ficava brincando. O Glub é mais comportado. Smile se foi. Jiló chegou. Novo representante da classe dos arteiros.

Estávamos deixando que ele ficasse dentro de casa até se acostumar com o local e com os outros cães. Planejamos colocá-lo no quintal para ter lições de boas maneiras com o Glub. Mas tivemos que antecipar as aulas.

Dia desses, Paulo deixou algumas roupas sobre a cadeira do quarto e quando chegamos em casa, estavam todas espalhadas pelo chão. Hum... Logo vi que tinha em casa um discípulo da Smile.

As roupas tinham sido recolhidas a pouco, limpinhas... Tiveram que voltar para a máquina de lavar.

Mas... não devia ser nada. Ele só achou algo ao alcance e no intuito de livrar-se do tédio, resolveu brincar com as roupas. Resolvemos tomar cuidado e não deixar nada de bobeira.

Saímos e fomos a Andrelândia, Minas Gerais. Como sabíamos que demoraríamos, deixamos o pobre e indefeso filhotinho dentro de casa. Fiscalizamos tudo e depois de chegarmos à conclusão de que não havia qualquer possibilidade de "arte", partimos.

Meu quarto tem um biombo. É alto, mais ou menos 1,80 m. Sobre ele havia algumas roupas. Nada que nos preocupasse. Como um cãozinho tão pequenino iria alcançar aquelas peças.

Voltamos, felizes da visita ao meu irmão. Abrimos a porta e ohhhhhh, o biombo estava no chão e as roupas espalhadas. Havia jornal rasgado por toda a casa. Não é possível!!! O Léo, anjinho, olhava para nós e parecia dizer: "não fui eu, não fui eu. Eu disse a ele que não fizesse isso...".

Mas ainda havia uma boa notícia nisso tudo. Comemoramos!!! As roupas estavam inteiras, pelo menos era o que achávamos até que o Paulo vestiu uma de suas camisas. Novinha, novinha, tinha usado apenas uma vez. Me chamou e disse: "Amor, nem vi que essa camisa estava furada." Respondi: "E não estava mesmo, bobinho, foi o Jiló." Daqui a pouco pequei uma outra peça e surpresaaaaa... o maior rasgadão.

Jiló, "rapa" fora. Suas lições foram antecipadas. rsrsrs

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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