sábado, 17 de outubro de 2009

Jiló, o segundo pior cão do mundo...


rsrs....

Bem, não quis tirar o posto do Marley, por isso o Jiló está em segundo lugar.

Já estou acostumada com cães levados da breca.

Glub e Smile, uma vez, comeram todo o meu sofá. Morava em uma casa bem pequena, com um quintal menor ainda. Chovia muito. Resolvi deixá-los, dois filhotes, em casa, protegidos da chuva.

Quando cheguei em casa. Ai. Ai. Ai. O sofá estava todo comido. Nem deu pra consertar. Me mudei para uma casa maior, com um quintal maior e aí, a Smile trocou o sofá pelas roupas do varal. Puxava todas e ficava brincando. O Glub é mais comportado. Smile se foi. Jiló chegou. Novo representante da classe dos arteiros.

Estávamos deixando que ele ficasse dentro de casa até se acostumar com o local e com os outros cães. Planejamos colocá-lo no quintal para ter lições de boas maneiras com o Glub. Mas tivemos que antecipar as aulas.

Dia desses, Paulo deixou algumas roupas sobre a cadeira do quarto e quando chegamos em casa, estavam todas espalhadas pelo chão. Hum... Logo vi que tinha em casa um discípulo da Smile.

As roupas tinham sido recolhidas a pouco, limpinhas... Tiveram que voltar para a máquina de lavar.

Mas... não devia ser nada. Ele só achou algo ao alcance e no intuito de livrar-se do tédio, resolveu brincar com as roupas. Resolvemos tomar cuidado e não deixar nada de bobeira.

Saímos e fomos a Andrelândia, Minas Gerais. Como sabíamos que demoraríamos, deixamos o pobre e indefeso filhotinho dentro de casa. Fiscalizamos tudo e depois de chegarmos à conclusão de que não havia qualquer possibilidade de "arte", partimos.

Meu quarto tem um biombo. É alto, mais ou menos 1,80 m. Sobre ele havia algumas roupas. Nada que nos preocupasse. Como um cãozinho tão pequenino iria alcançar aquelas peças.

Voltamos, felizes da visita ao meu irmão. Abrimos a porta e ohhhhhh, o biombo estava no chão e as roupas espalhadas. Havia jornal rasgado por toda a casa. Não é possível!!! O Léo, anjinho, olhava para nós e parecia dizer: "não fui eu, não fui eu. Eu disse a ele que não fizesse isso...".

Mas ainda havia uma boa notícia nisso tudo. Comemoramos!!! As roupas estavam inteiras, pelo menos era o que achávamos até que o Paulo vestiu uma de suas camisas. Novinha, novinha, tinha usado apenas uma vez. Me chamou e disse: "Amor, nem vi que essa camisa estava furada." Respondi: "E não estava mesmo, bobinho, foi o Jiló." Daqui a pouco pequei uma outra peça e surpresaaaaa... o maior rasgadão.

Jiló, "rapa" fora. Suas lições foram antecipadas. rsrsrs

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Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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