O muro aqui de casa está precisando de uns reparos.
Jiló ouvia os latidos do outro lado e ficava em polvorosa. Seriam amigos ou inimigos? Queria "conhecê-los".
Tentou de tudo. Furar buraco por baixo do muro, pular para o outro lado por cima do muro, fugir e entrar pelo portão... frustração!!!
"Preciso saber quem mora do outro lado. Essa curiosidade está me matando!!!"
Andava todos os dias beirando o muro. O Léo o seguia. Pareciam Sherlock Holmes e seu fiel amigo Watson. Investigando... investigando!!! Até que um dia... "Elementar, meu caro Watson. Encontrei."
Jiló começou a arranhar o muro com suas unhas. Conseguiu arrancar o emboço. Continuou arranhando. Vieram os tijolos e ele persistiu. Consegiu esfarelar os tijolos e abriu o primeiro buraco. "Watson" apenas observava e balançava a cabeça como a dizer: "isso não vai dar certo."
O buraco era muito pequeno. Só conseguia colocar a ponta do focinho e dar uma olhada com um dos olhos. Já era alguma coisa. Viu que do outro lado havia outros da sua raça. A latição começou. Passeava pelo quintal e quando cismava, corria em direção ao muro, colocava um olho no buraco e desafiava os cães. Rosnados, latidos, ai era um fervo!!!
Cobrimos o buraco. No outro dia, lá estava ele. Maior ainda!!! Cobrimos de novo. Mas Jiló queria mais!!! Aquele buraco já não comportava a sua sede de aventura!!! Resolveu abrir o segundo buraco no muro. Esse era magnífico!!! Cabia toda a sua cabeça. Podia olhar o mundo do outro lado e ainda ficar espreitando o "inimigo".
Jiló ouvia os latidos do outro lado e ficava em polvorosa. Seriam amigos ou inimigos? Queria "conhecê-los".
Tentou de tudo. Furar buraco por baixo do muro, pular para o outro lado por cima do muro, fugir e entrar pelo portão... frustração!!!
"Preciso saber quem mora do outro lado. Essa curiosidade está me matando!!!"
Andava todos os dias beirando o muro. O Léo o seguia. Pareciam Sherlock Holmes e seu fiel amigo Watson. Investigando... investigando!!! Até que um dia... "Elementar, meu caro Watson. Encontrei."
Jiló começou a arranhar o muro com suas unhas. Conseguiu arrancar o emboço. Continuou arranhando. Vieram os tijolos e ele persistiu. Consegiu esfarelar os tijolos e abriu o primeiro buraco. "Watson" apenas observava e balançava a cabeça como a dizer: "isso não vai dar certo."
O buraco era muito pequeno. Só conseguia colocar a ponta do focinho e dar uma olhada com um dos olhos. Já era alguma coisa. Viu que do outro lado havia outros da sua raça. A latição começou. Passeava pelo quintal e quando cismava, corria em direção ao muro, colocava um olho no buraco e desafiava os cães. Rosnados, latidos, ai era um fervo!!!
Cobrimos o buraco. No outro dia, lá estava ele. Maior ainda!!! Cobrimos de novo. Mas Jiló queria mais!!! Aquele buraco já não comportava a sua sede de aventura!!! Resolveu abrir o segundo buraco no muro. Esse era magnífico!!! Cabia toda a sua cabeça. Podia olhar o mundo do outro lado e ainda ficar espreitando o "inimigo".
A nós, só resta cobrir mais uma vez o buraco!!! Quer dizer... os buracos.