sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CEGM-MPU


CEGM-MPU




MPU

Ministério Público da União - MPU 

Por Luan Monteiro - luan.monteiro@folhadirigida.com.br 

O MPU prepara, para 2013, o seu sétimo concurso para servidores, nos cargos de técnico e analista, cujas escolaridades são os níveis médio ou médio/técnico e superior, respectivamente. O número de vagas ainda será definido, mas no orçamento federal, encaminhado para o Congresso Nacional, foram destinadas verbas para a contratação de até 2.200 novos servidores. 

O concurso anterior foi organizado pelo Cespe/UnB e atraiu mais de 700 mil candidatos. De acordo com o MPU, ao todo, houve aproximadamente 3.100 nomeações. 

A remuneração inicial dos técnicos e analistas é de R$4.694,09 e R$7.252,52, respectivamente, incluído o auxílio-alimentação, de R$710. Há outros benefícios. 

Paz em meio à tempestade

"Paz não é algo que se coloca em uma pessoa; é um fruto do Espírito (Gálatas 5:22). E fruto é o resultado de permanecer na videira (João 15:4). Não há paz sem oposição. A paz verdadeira é aquela que funciona no meio da tempestade e não na ausência dela (João 14:27)." Joyce Meyer. 

Lendo seu livro percebi que ela cita uma ilustração que eu já conhecia e que quero dedicar aos que estão cada vez mais próximos das provas de sua vida.

Pediram a dois artistas que pintassem um quadro sobre a paz da maneira como eles a percebiam. 

Um pintou um lago parado, calmo, bem atrás das montanhas. 

O outro pintou uma cachoeira impetuosa e espumejante sobre a qual inclinava-se uma árvore em cujo galho estava um pássaro repousando em um ninho. 

A segunda imagem é a paz que desejo a você. Já veio até aqui. Passou meses estudando, furtando-se do convívio da família, dos amigos... Esforçou-se o máximo, multiplicou-se em milhões de tarefas. 

Ei, você já é vencedor. Uma multidão desistiu muito antes dessa etapa. Foi ficando para trás. Não acreditou em seus sonhos ou, talvez, descobriu que estava vivendo um pesadelo.

Você não. Tem vencido o sono, o cansaço, a cobrança, as muitas tarefas que exigem sua imediata atenção, as barreiras da matéria etc. 

Uma vez recebi um e-mail de uma aluna. Era o concurso do TJRJ-2012. Esse concurso foi diferente no momento da inscrição. Ao escolher o local da prova, você, automaticamente, escolhia o Núcleo de trabalho. Como muitos estavam acostumados com o método anterior, não prestaram atenção ao detalhe. 

Algo parecido aconteceu com a Caroline Mocarzel. Ela pode confirmar. Desesperada, enviou-me um e-mail. Nele ela dizia ter cometido o maior erro da sua vida. Não conhecia o concurso, leu o edital, mas não interpretara corretamente. Estava arrasada. Havia colocado Niterói, mas estava preparada para a Capital. Não acreditava que havia feito a maior besteira de sua vida! Quase não chamaram aprovados para aquela região no último concurso. Só pensava em chorar. Estava muito triste. Antes, estava confiante, bem preparada e, de repente, uma bomba cai sobre ela. Só lhe restava torcer pelo impossível, ficar entre os dez primeiros ou a anulação do concurso. 

Eu sorri. Ela nem sabe disso. Não por desdenhar de seu desespero, mas por perceber que o que ela pensava ser erro, poderia ser o maior acerto de sua vida. Se estava preparada para a Capital, também estava para Niterói. 

Tive que dar a péssima notícia de que sim, ela concorreria por Niterói. Tentei confortá-la, mas parecia que nada do que eu dizia conseguia deixá-la tranquila. Disse a ela que não tinha motivo para desespero. Precisava estudar para ficar bem colocada e garantir a convocação. Estava sofrendo por antecipação. Como saber se havia errado sem o resultado? Passado algum tempo perguntei-lhe se estava mais calma. Ela respondeu que sim, que tinha de conformar-se com o erro, afinal, guerra é guerra e só termina na última batalha. 

Caroline Mocarzel ficou na décima posição para Técnico e na sétima para Analista. Seu nome estava na primeira convocação.


Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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