domingo, 12 de outubro de 2008

Sou Professor


Uma homenagem a alguém que, como eu, gosta de olhar nos olhos dos alunos, gosta de ouvir seus sonhos e deles se alimenta todos os dias. Alguém que descobriu com as próprias experiências que ensinar é muito mais gratificante para quem transmite. Alguém que se vê na ansiedade de seus alunos, nas lágrimas de frustração que às vezes teimam em rolar por seus rostos... e, principalmente, no grito de alegria, no brado de vitória daqueles que não desistem e chegam lá.

"Eu sou um professor.

Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias usando perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade, a partir do nada no planalto brasileiro.
Os nomes daqueles que exerceram minha profissão, constituem uma galeria notável para a humanidade: Paulo Freire, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão sempre lembrados nas realizações dos que educaram.
Já chorei de alegria em casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos...
No decorrer de um dia, já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico, treinador, tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro, substituto de pai e mãe...
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir a minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho a oferecer-lhes.
Eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas oportunidades para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial...
Sou o mais afortunado dos trabalhadores.
Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor de verdade sua obra com certeza durará para sempre.
Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, a criatividade, a fé, o amor, o riso.
E assim tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente desafiador, cheio de aventuras e alegrias, porque me é dado passar todos meus dias com futuro.
Sou um professor... E agradeço a Deus por isso, todos os dias.

Felicidades pela passagem do DIA DO PROFESSOR.

(Texto de John Schlatter, adaptado por Guiomar de Mello)

Mestres dos Mestres

Ele andava pelas aos brados pelas cidades, vielas e na beira das praias, discursando sobre os mais belos sonhos.

Seu discurso era contagiante. Seus ouvintes ficavam eletrizados. Seus sonhos mexiam com os desejos fundamentais dos seres humanos. Eles tocavam o inconsciente coletivo e traziam dignidade à existência tão breve, tão bela, mas tão sinuosa.

As pessoas que o ouviam ficavam perplexas. Elas deviam se perguntar: "quem é este homem?" "que reino justo é este que ele proclama?"

Ele proclamava com ousadia: "arrrependei-vos porque está próximo o reino dos céus".

A palavra arrepender usada por Jesus explorava uma importante função da inteligência. Ela não significava culpa, autopunição ou lamentação.

NO GREGO, ARREPENDIMENTO SIGNIFICA UMA MUDANÇA DE ROTA, REVISÃO DE VIDA.

Jesus queria que as pessoas repensassem seus caminhos, revisassem seus conceitos e tirassem o gesso de suas mentes.

Os que são incapazes de se repensar serão sempre vítimas e não autores de sua história.

Discursava sobre um reino que estava além dos limites tempo-espaço. Um reino onde habitava a justiça, onde não havia classes sociais e onde não existia discriminação. Uma esfera onde a paz envolveria o território da emoção e as angústias e aflições humanas não seriam sequer recordadas. Não era este um grandioso sonho?

Naquela época o terror imperava e a fome fazia parte do cotidiano. Não se podia questionar. Todo motim era debelado com massacres. O momento político recomendava discrição e silêncio.

Mas nada calava a voz do Mestre dos Mestres.

Adaptado de Nunca Desista de Seus Sonhos
Augusto Cury

Histórias de Sucesso

Vocês que têm acompanhado as postagens no meu blogue já perceberam que eu gosto muito de Augusto Cury. Eu o conheci através de meu irmão, Edson, quando me pediu que lesse "O Futuro da Humanidade".

Na verdade, ele havia lido e se apaixonado pelo livro. Me indicou. Falou tanto, tanto que o perturbei até que me emprestasse e após lê-lo, até hoje saio distribuindo por aí. Já dei esse livro de presente a muitos amigos, pois eu também por ele me apaixonei.

Mas não parei por aí. Me apaixonei mesmo pelo autor, por seus escritos e saí lendo, lendo...

Imaginem!!! Não sabia sua história. Muitas vezes não paramos para pensar no que possa estar atrás de palavras de encorajamento. Aprendi a ler cada biografia daqueles que admiro e esses dias, meu marido, me perguntou: "que tal falarmos de Augusto Cury"? Estranhei, pois falo de Augusto Cury o tempo todo e então ele começou a ler sua trajetória e adivinhem, resolvi compartilhá-la.

Augusto Jorge Cury nasceu em Colina, SP, próximo de Barretos, em 02 de outubro de 1958. Teve uma infância difícil, mas divertida (palavras dele).

Seus pais trabalhavam na lavoura quando adolescentes. Tiveram enormes dificuldades financeiras. De seu casamento nasceram 06 filhos. Nos primeiros anos, todos dormiam no mesmo quarto, numa pequeníssima casa. Espaço apertado, coração grande, a casa de Augusto era uma bela confusão. Mas havia alegria na miséria, criatividade na escassez. As crianças faziam uma festa com quase nada.

O prazer de viver sempre penetrou nas alamedas dos que exigem pouco para serem felizes. Os que exigem muito possuem um apetite psíquico insaciável.

Sua mãe era uma fonte de sensibilidade. Afetiva, dócil, amável, mas portadora de fobia social. Nunca saía de casa sozinha. Era incapaz de levantar a voz para alguém. Para conter a guerra que seus filhos realizavam ela fazia as malas e ameaçava ir embora. Porém, tomava o caminho do quintal. Comovidas, as crianças pediam para ela voltar e se aquietavam naquele dia.

Por diversos motivos, Augusto cresceu hipersensível. Pequenos problemas causavam grande impacto no território de sua emoção. Mas as dificuldades da vida, os atritos com os irmãos, as brincadeiras nas ruas estimularam sua personalidade. Tornou-se dinâmico, arrojado, impulsivo, criativo.

Detestava a rotina dos estudos. Vivia distraído, desconcentrado, desconectado da realidade. As dificuldades iniciais dos seus pais contrastavam com a grandeza dos seus sonhos. Seu pai tinha um problema cardíado e desde cedo o estimulou a ser médico. Embarcando nesse sonho, Augusto ambicionou não apenas ser médico, mas também cientista. Desejava descobrir coisas que ninguém pesquisara. Desvendar enigmas ocultos aos olhos.

Augusto era famoso por comportamentos que fugiam ao trivial. Era sociável e afetivo, mas marcadamente irresponsável. Gostava de festas e poucos compromissos.

Sabe quantos cadernos ele teve durante os dois primeiros anos do ensino médio? Nenhum!!!

Muitos dos seus colegas eram estudantes exemplares, ele era um desastre. Raramente copiava a matéria dada em aula, a não ser quando, em caso extremo, pedia uma folha emprestada. Seus professores eram ilustres, mas ele era um estranho no ninho. Não se adaptava ao sistema escolar.

Usava roupas bizarras, seus cabelos viviam revoltos. Tinha obsessões. Uma delas era que não gostava da própria testa. A achava comprida demais. Vivia tentando encobri-la com mechas dos cabelos.

Distraído com suas idéias e com suas manias, andando pela rua certa vez, trombou com um poste. Ficou tonto, quase desmaiou.

Apesar de suas trapalhadas, era um jovem divertido, que, junto com um amigo, fazia serenatas pela madrugada, com seu violão. Detalhe: não sabiam tocar. Resultado: o som era tão ruim que as moças nunca acendiam as luzes do quarto.

Chegou o momento em que parou de brincar com a vida. Resolveu levá-la a sério. Não queria ficar à sombra do pai. Queria construir sua própria história. Deixou as festas, as orgias, o convívio com amigos e saiu atrás de seus sonhos.

Tinha grandes sonhos, o que lhe dava uma belíssima perna para caminhar. Agora precisava de outra perna, a disciplina. Teve que se disciplinar para transformar seus sonhos em realidade. Resolveu estudar seriamente. Pagou um preço caro, deixando muitas coisas para trás, sacrificou horas de lazer.

Estudou mais de 12 horas por dia para entrar na faculdade de medicina. No começo tinha vertigens e sentia-se tonto, mas perseverava. Para alguns, seu projeto era loucura, para ele, era o ar que o oxigenava. Quando ninguém esperava nada dele, eclodiu na terra estéril, entrou na faculdade de medicina.

No segundo para o terceiro ano de faculdade, teve uma crise depressiva. Andava cabisbaixo e angustiado. Não entendia o que era uma depressão, suas causas e conseqüências. Tinha insônia e desmotivação. Todavia, quando a esperança estava cambaleante, algo novo surgiu. Voltou-se para dentro de si. Começou a questionar qual o sentido de sua vida e qual devia ser sua postura diante do próprio sofrimento. Percebeu que tinha se conformado com seu drama emocional, não lutava interiormente. Era um escravo sem algemas. Percebeu que tinha sufocado seus sonhos. Então, resolveu deixar de ser vítima da sua miséria psíquica e tentar ser líder da sua própria vida. Começou a se espelhar em grandes nomes como Beethoven. Martin Luther King etc.

Procurou entender que cada ser humano, até o mais complicado, tem uma história fascinante.

Casou-se no início do sexto ano, com uma colega de faculdade. Passaram por crises financeiras inimagináveis. Mas eram felizes na escassez, aprenderam a extrair prazer das coisas simples.

Continuou a descobrir-se. Era um questionador nato, impulsionado pelo sonho de conhecer a alma humana.

Após terminar sua faculdade, procurou uma grande universidade para continuar suas pesquisas. Procurou um cientista, doutor em Psicologia, para expor suas idéias. Estava animado. Foi humilhado.

Não desistiu. Ainda acreditava nos seus sonhos. Procurou uma universidade ainda maior. Dessa vez foi mais preparado. Levou uma apostila com centenas de páginas sobre suas idéias. Uma examinadora pegou o seu material e perguntou-lhe rapidamente sobre de que se tratava. Ele abriu a apostila e fez um breve comentário. Ela o interrompeu perguntando quem o tinha orientado. Ele respondeu que o assunto era inédito. Não havia orientador. A examinadora fechou a apostila sem folheá-la. Foi ainda mais humilhado.

Persistiu. Após essas experiências, fez várias tentativas para publicar seus estudos. Procurou muitas editoras. Esperou durante meses uma resposta. Silêncio.

Depois de todas essas derrotas, o melhor que podia era deixar de lado os seus sonhos. Precisava sobreviver. Teria que abandonar a pesquisa e exercer apenas a psiquiatria clínica. E foi o que fez.

Mas, uma surpresa. As técnicas que aplicava com seus pacientes faziam com que eles dessem saltos em sua qualidade de vida. Foi uma ascenção meteórica. Começou a dar palestras e entrevistas, em menos de dois anos estava nos principais canais de TV, do seu país e se tornara consultor científico de um dos principais jornais de seu continente.

Era um profissional reconhecido e admirado. Estava infeliz!! Por que??? Porque havia enterrado seus sonhos.

Percebeu que precisava fazer uma difícil escolha. Optar pelo status social ou pelo mundo de suas idéias. Decidir entre a fama e o sonho de produzir ciência para ajudar a humanidade. No auge do assédio social, resolveu abandonar tudo e procurar o anonimato. Somente sua esposa o apoiou.

Sobre ele escreveram:

"Se alguém se desse ao trabalho insano de enfileirar os livros que ele já vendeu, poderia partir de São Paulo, atravessar estradas e estradas, dez pedágios e quase chegar à porta da casa do autor, a 400 km da capital.

No final da grande fileira de mais de 1,5 milhão de exemplares, o leitor encontraria o brasileiro que atualmente mais vende livros no país. Não seriam as conhecidas feições de Paulo Coelho que veria ao término desse estranho "Caminho de Santiago". Em uma ampla casa no meio do mato se depararia com um "desconhecido" chamado Augusto Cury".

Fonte: CASSIANO ELEK MACHADO da Folha de S.Paulo

"Nada é tão belo como nos reconciliarmos com nossos sonhos. Nada é tão triste como desistirmos deles" Augusto Cury.

Simples, simples assim

Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.

Augusto Cury

Seus piores inimigos estão dentro de si...

O ser humano atual se preocupa, em tudo que faz, com a segurança, mas é falsamente seguro. Temos fechaduras nas portas, janelas, carros, cofres, senhas no cartão de crédito, mas não temos proteção psíquica contra os ataques de dentro, contra os pensamentos controladores e em especial a hiperconstrução de pensamentos, a Síndrome do Pensamento Acelerado, SPA.

Sinto dizer que nos sentimos mais ameaçados do que os seres humanos do passado, pois nossos inimigos se multiplicaram e se tornaram mais penetrantes.

Se pudéssemos voltar milhares de anos no tempo e analisar nossos ancestrais, encontraríamos homens sem vacinas, sem noção de higiene, sem garantias de que se alimentariam amanhã, sem cultura acadêmica, mas também homens que se preocupariam e se angustiariam muito menos. Havia entre eles menos depressão, pânico, transtornos ansiosos, suicídios.

Sim, eles eram mais agressivos, reativos, instintivos e sem noção de direitos humanos, portanto, não são modelos de vida, mas no lugar mais secreto e mais importante para um ser humano, a nossa mente, eram menos perturbados.

Você pode ter vários inimigos na sociedade, mas saiba que seu piores e mais vorazes inimigos podem ser as idéias e imagens mentais produzidas clandestinamente em sua mente e não administradas pelo seu “eu”.

Augusto Cury

Deficiências

Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

Mário Quintana

Fontes

Existem fontes superiores e inferiores. São fontes, não águas estagnadas.

Há alegrias e bênçãos que se derramam de cima através do verão mais intenso e sobre a terra mais deserta pela provação e dor.

Existem terras que ficam sob um sol escaldante e muitas vezes se apresentavam crestadas por causa do intenso calor e precisam que de outeiros venham, sem falta, as águas das fontes, que as refresquem e fertilizem.

Sim, há fontes que se derramam nos lugares baixos da vida, nos lugares difíceis e nos lugares desertos, solitários, nos lugares comuns; e não importa qual seja a nossa situação, elas estarão ali, sempre à nossa disposição.

Os mártires acharam-nas entre as chamas e os reformadores entre os seus inimigos e conflitos.

Nós, podemos achá-las o ano todo, ainda que em meio às nossas batalhas e decepções. Ainda que tudo pareça árido e deserto, de onde menos esperarmos elas brotarão.

Adaptado de Manaciais no Deserto

Direito Constitucional

01. Dentre as funções institucionais do Ministério Público, não se inclui:

A. Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
B. Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição Federal;
C. Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
D. Determinar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
E. Expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva.

Gabarito: Letra D - Art. 129, VIII - requisitar

02. A forma de Estado adotada na Constituição é:

A. República;
B. Presidencialismo;
C. Estado Unitário;
D. Federação;
E. Confederação.

Gabarito: Letra D

03. Sobre a organização do Estado, analise as afirmativas seguir:

I. A Constituição Brasileira adotou, respectivamente, como forma e regime de governo, a República e o Presidencialismo;
II. O Distrito Federal não pode ser dividido em municípios, exercendo as competências legislativas e administrativas dos estados e dos municípios.
III. A Constituição permite que sejam criados territórios federais, autorizada a divisão em municípios, não considerados entes estatais, pois não têm autonomia.

São verdadeiras somente as afirmativas:

A. I e II
B. I e III
C. II e III
D. I, II e III
E. nenhuma

Gabarito: Letra C
I. Forma: República;
Sistema: Presidencialismo
Regime: Democracia
II. Art. 32
III. Art. 33

04. Quanto à responsabilidade penal do prefeito é incorreto afirmar:

A. Constitui crime de responsabilidade não enviar o repasse das verbas até o dia dez de cada mês;
B. Será julgado perante o Tribunal de Justiça;
C. Constitui crime de responsabilidade enviar o repasse a menor em relação à proporção fixada na lei de diretrizes orçamentárias;
D. Constitui crime de responsabilidade efetuar repasse que supere os limites definidos em lei;
E. A improbidade administrativa acarreta, dentre outras sanções, a perda da função pública e a indisponibilidade de bens.

Gabarito: Letra A - Art. 29-A, § 2°, II

05. A Emenda Constitucional nº 45 criou o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público. Tomando por base as normas inovadoras trazidas por essa Emenda, considere:

I. O Conselho Nacional de Justiça possui 15 membros enquanto o Conselho Nacional do Ministério Público, 14;
II. O Procurador-Geral da República é membro comum ao Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público;
III. O Conselho Nacional de Justiça possui dentre seus membros, 09 integrantes do Poder Judiciário; 02 integrantes do Ministério Público; 02 advogados e 02 cidadãos indicados pelo Congresso Nacional, um pela Câmara e outro pelo Senado Federal;
IV. O Conselho Nacional do Ministério Público possui dentre seus membros, o Procurador-Geral da República; 07 integrantes do Ministério Público; 02 advogados e 02 cidadãos indicados pelo Congresso Nacional, um pela Câmara e outro pelo Senado Federal.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I e II.
B. II e IV.
C. I, II e III.
D. I, II e IV.
E. II, III e IV.

Gabarito: Sem resposta - Arts. 103-B e 130-A
I. Certa
II. Errada. O PGR só é membro do Conselho Nacional do MP e atua junto ao CNJ
III. Certa
IV. Certa - dentre os membros

Legislação Específica - PGE

01. Nos termos da LC 15/80, julgue os itens:

I. Exercer outras atividades correlatas ou que lhe vierem a ser atribuídas ou delegadas pelo Procurador-Geral do Estado, é uma das atribuições do Procurador Corregedor;
II. O Procurador-Corregedor promoverá correições, determinadas pelo Procurador-Geral do Estado, nos órgãos e entidades que compõem a estrutura da Procuradoria Geral do Estado e do Sistema Jurídico, mediante comunicação com antecedência mínima de 05 (cinco) dias;
III. O Procurador Corregedor, no exercício da função correcional, será auxiliado pelas chefias dos órgãos da Procuradoria Geral do Estado e das Assessorias Jurídicas dos órgãos e entidades que compõem o Sistema Jurídico do Estado.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I
B. II
C. III
D. I e III
E, I, II e III

Gabarito: Letra D
I. Art. 10-A, VIII
II. 15 dias - Art. 10-A,§ 1º
III. Art. 10-A,§ 2º

02. Julgue os seguintes itens:

I. O Procurador-Corregedor poderá, a qualquer tempo, requisitar, para fins correicionais, autos de procedimentos administrativos para exame, mediante comunicação com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas;
II. O Procurador-Corregedor guardará sigilo na elucidação dos fatos e no exercício de toda e qualquer atividade correcional, salvo quando de interesse do Conselho da Procuradoria;
III. Nos meses de janeiro e de julho de cada ano, os órgãos da Procuradoria Geral do Estado deverão encaminhar ao Conselho da Procuradoria um relatório circunstanciado das atividades desempenhadas pelos mesmos;
IV. Cabe ao Procurador Corregedor exercer a orientação de servidor da Procuradoria-Geral, previamente à instauração de qualquer espécie de apuração e à sugestão de instauração de sindicância ou processo administrativo disciplinar.

A quantidade de itens corretos é igual a:

A. 0
B. 1
C. 2
D. 3
E. 4

Gabarito: Letra C
I. Errada - 48 horas - Art. 10-A, § 3º
II. Errada - de toda e qualquer atividade correicional, inclusive de interesse do Conselho - Art. 10-A,§ 4º
III. Certa - Art. 10-A,§ 5º
IV.
Certa - Art. 10-A,§ 6º

03. Os acréscimos remuneratórios ou prêmios de produtividade devidos aos Procuradores do Estado pelo exercício de funções atípicas corresponderão a valor equivalente ao percentual de:

A. 1 a 5% do valor total da remuneração de Procurador do Estado de terceira categoria;
B. 1 a 10% do valor total da remuneração de Procurador do Estado de terceira categoria;
C. 5 a 10% do valor total da remuneração de Procurador do Estado de terceira categoria;
D. 20% do valor total da remuneração de Procurador do Estado de terceira categoria;
E. 10% do valor total da remuneração de Procurador do Estado de terceira categoria.

Gabarito - Letra A - Art. 2º, § 4º

04. Idade mínima exigida para o exercício do cargo de Procurador-Geral do Estado:

A. 30 anos
B. 35 anos
C. 25 anos
D. 45 anos
E. 50 anos

Gabarito - Letra B - Art. 5º

05. Tempo de efetivo exercício exigido para o exercício do cargo de Procurador-Geral do Estado:

A. mais de 5 anos
B. mais de 3 anos
C. mais de 10 anos
D. mínimo de 10 anos
E. mínimo de 5 anos

Gabarito - Letra C - Art. 5º

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

Postagens