domingo, 11 de outubro de 2009

Simples, simples assim...

A humildade não está na pobreza,

Não está na indigência,

Na penúria,

Na necessidade,

Na nudez e

nem na fome.

A humildade está na pessoa que, tendo o direito de reclamar, julgar, reprovar e tomar qualquer atitude compreensível no brio pessoal, apenas abençoa.

Emmanuel

Pet Post



Não há parceria como a do homem com o cão , o convívio por mais de 14 000 anos permitiu ao homem entender, na prática, bastante bem o comportamento canino.

Mas também levou à concepção emotiva de que, de certa forma, o totó tem um lado humano, ainda que insista em fazer xixi no poste.

Apesar de toda nossa convivência com os cães, talvez seja mais simples entender os chimpanzés, primos na árvore da evolução.

Os cães percebem o mundo de um modo tão próprio que só pode ser descrito por analogias.

Para poder explicar, a psicóloga Alexandra Horowitz tentou imaginar a vida do ponto de vista de um animal cujo sentido principal é o olfato.

Para os cães, o cheiro equivale à visão humana. É o primeiro recurso usado para reconhecer o ambiente ao redor.

Quando acordam, esses animais farejam a casa para saber se algo aconteceu enquanto dormiam.

Dependendo da raça, um cão pode ter entre 200 milhões e 300 milhões de receptores de olfato nas narinas. O nariz humano só tem 5 milhões.

Odores imperceptíveis para nós, como os das moléculas de ácido butírico provenientes das células da epiderme, deixadas por uma presa, compõem para os cães um rastro que pode ser seguido com segurança.

O cão tem maior interesse pelo que é cheirado do que por aquilo que é visto.

Paisagens que deixam as pessoas boquiabertas só se tornam interessantes para um canino se o vento trouxer algum cheiro significativo.

Cheirar o sapato de um recém-chegado, para um cão, é uma experiência que rende informações que o homem não tem como obter sozinho.

O animal consegue saber por onde a pessoa andou e com que frequência esteve naquele lugar, se teve contato com outros animais, se fez sexo recentemente, se está tomada pelo medo ou pela ansiedade.

O tempo como uma cadeia contínua de eventos nada significa para o cão. Tempo também é cheiro.

Essa capacidade funciona como um relógio sem ponteiro: o passado, para um cachorro, significa odor enfraquecido; um fato novo tem fragrância forte.

Ele realmente é capaz de prever chuva, como se acredita tradicionalmente.

Não se trata de clarividência, e sim da transmissão pelo vento do cheiro da tormenta que se aproxima. "Imagine se cada detalhe de nosso mundo visual tivesse um odor correspondente", escreveu Alexandra Horowitz. "Para um cão, cada pétala de rosa pode ser diferente, pois foi visitada por insetos que deixaram indícios olfativos de sua presença."

O olfato age até mesmo enquanto os cães dormem.

O homem, que tem a visão como sentido primordial, sonha com imagens.

Provavelmente, o sonho dos cães é repleto de odores. O costume dos donos e veterinários de lavar os cães com xampus cheirosos é terrível para eles.

Funciona como se fosse apagada a memória dos episódios das últimas semanas. "A menor fragrância dos produtos de limpeza é quase um insulto olfativo para o cão", escreve Horowitz.

Com um nariz tão desenvolvido, os cães se valem de olhos e ouvidos como sentidos complementares.

A gama de cores que os cães percebem varia entre o azul, o verde e o amarelo, com menos nuances de tons que as captadas pelo olho humano.

Com um número menor de fotorreceptores que o olho humano, eles têm dificuldade em ver objetos próximos.

Em compensação, a visão periférica pode ser sensacional em certas raças, chegando a 270 graus (a do homem é de apenas 180 graus).

A audição canina é mais sensível e tem um espectro muito maior que a humana.

Um ambiente silencioso, como um quarto escuro durante a madrugada, é cheio de ruídos para os cães.

Eles percebem sons muito baixos, como passos do outro lado da rua ou o movimento dos ratos entre as paredes, e também sons inaudíveis para o homem, como as ondas de alta frequência emitidas por relógios digitais.

Da mesma forma, um cão pode localizar a origem de um som mais rápido que um ser humano.

Os dezoito ou mais músculos especializados permitem ao cão dobrar, girar, levantar e baixar as orelhas. No homem, apenas seis músculos sustentam as orelhas.

Os cães descendem dos lobos, e a separação se deu há tão pouco tempo que as duas espécies ainda podem cruzar e gerar descendentes.

Mas as diferenças já são enormes. O cérebro do animal doméstico é, em média, 20% menor que o de seu ancestral. Talvez para sobreviver entre os homens eles não necessitem da astúcia de um lobo silvestre.

De acordo com Alexandra Horowitz, a ideia de que o dono precisa mostrar que é uma espécie de macho alfa não faz sentido.

Os cães também não formam matilhas. Não existe entre eles um macho dominante como há entre os lobos.

Talvez o cão veja no homem um companheiro, e não necessariamente um chefe.

O animal domesticado se tornou especialista nas reações humanas. Ele percebe o sentido pela entonação da voz e é capaz de diferenciar o elogio da reprimenda.

Da mesma forma, ele olha para o rosto humano em busca de informações, orientações e segurança.

No final, é mesmo o melhor amigo do homem.

Fonte Revista Veja edição2133

Reporter Laura Ming

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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