- Eu o racharei! Disse o machado.
E logo se pôs a dar fortes golpes contra o ferro. Todavia, a cada golpe que dava, seu corte se tornava mais e mais cego.
Afinal foi obrigado a parar.
- Deixa comigo! Falou o serrote.
E em seguida pôs-se a serrá-lo, no seu vai e vem constante, com seus dentes implacáveis.
Entretanto, daí a pouco, seus dentes se entortaram e foram se quebrando, e ele caiu para um lado.
- Ha! Ha! Riu o martelo. Eu sabia que vocês não conseguiriam. Vou mostrar-lhes como se faz!
Contudo, na primeira batida que ele deu no ferro, a cabeça se soltou do cabo e o ferro continuou intocado como antes.
- Posso tentar? Indagou uma pequenina chama.
Os outros a fitaram com desprezo.
E ela mansamente se enroscou em torno do ferro, abraçou-o, e ali permaneceu até que ele se derreteu totalmente com seu calor.
Adoro filmes em que o inesperado acontece. Já viram que gosto muito de cinema. rs Gosto mesmo!
Sou capaz de vibrar com a mamãe dinossauro da "Era do Gelo 3" quando o Rudi tenta abocanhar o Cid e ela aparece e o salva. Se der, até aplaudo.
Sou capaz até de chorar em "Kung Fu Panda" quando há o reencontro da família.
Adorei quando o professor de matemática de "Uma Mente Brilhante" retorna à Universidade, reconhecido.
"Patch Adams"????
"Desafiando os Gigantes"???
"Prova de Fogo"???
"O Patinho Feio"??? Ah, não, aí é demais, né? rsrsrs Estou brincando. Não chorei no Patinho Feio, mas não deixa de ser uma lição.
É o improvável, o inesperado, o inacreditável. São aqueles contra os quais pesa a descrença, a desconfiança, melhor, a certeza de que não conseguirão atingir seus sonhos. São frágeis, desajeitados, desastrados, não possuem beleza, pequeninos, minúsculos, como aquele barquinho de um desenho antigo da Disney que consegue salvar um enooooorme navio em uma terrível tempestade.
Amo quando aquele rejeitado alcança seu objetivo, luta contra todas as adversidades, faz a platéia se calar e acreditar, mais que nunca, que sonhar vale a pena e realizar é possível.
Lembro-me de Jesus, quando estava chegando a Jerusalém e o povo todo o recebia com a pompa de um rei. Naquele dia muitos milagres foram feitos e os sumo-sacerdotes e escribas indignaram-se com algumas crianças que clamavam no templo: "Hosana ao Filho de Davi."
A resposta de Jesus: "Nunca lestes: pela boca dos meninos e das criancinhas tiraste o perfeito louvor?"
Fortes são aquelas desacreditadas chamas, pequenas, oscilantes ao vento, mas capazes de "derreter" obstáculos, quaisquer que sejam.
E logo se pôs a dar fortes golpes contra o ferro. Todavia, a cada golpe que dava, seu corte se tornava mais e mais cego.
Afinal foi obrigado a parar.
- Deixa comigo! Falou o serrote.
E em seguida pôs-se a serrá-lo, no seu vai e vem constante, com seus dentes implacáveis.
Entretanto, daí a pouco, seus dentes se entortaram e foram se quebrando, e ele caiu para um lado.
- Ha! Ha! Riu o martelo. Eu sabia que vocês não conseguiriam. Vou mostrar-lhes como se faz!
Contudo, na primeira batida que ele deu no ferro, a cabeça se soltou do cabo e o ferro continuou intocado como antes.
- Posso tentar? Indagou uma pequenina chama.
Os outros a fitaram com desprezo.
E ela mansamente se enroscou em torno do ferro, abraçou-o, e ali permaneceu até que ele se derreteu totalmente com seu calor.
Adoro filmes em que o inesperado acontece. Já viram que gosto muito de cinema. rs Gosto mesmo!
Sou capaz de vibrar com a mamãe dinossauro da "Era do Gelo 3" quando o Rudi tenta abocanhar o Cid e ela aparece e o salva. Se der, até aplaudo.
Sou capaz até de chorar em "Kung Fu Panda" quando há o reencontro da família.
Adorei quando o professor de matemática de "Uma Mente Brilhante" retorna à Universidade, reconhecido.
"Patch Adams"????
"Desafiando os Gigantes"???
"Prova de Fogo"???
"O Patinho Feio"??? Ah, não, aí é demais, né? rsrsrs Estou brincando. Não chorei no Patinho Feio, mas não deixa de ser uma lição.
É o improvável, o inesperado, o inacreditável. São aqueles contra os quais pesa a descrença, a desconfiança, melhor, a certeza de que não conseguirão atingir seus sonhos. São frágeis, desajeitados, desastrados, não possuem beleza, pequeninos, minúsculos, como aquele barquinho de um desenho antigo da Disney que consegue salvar um enooooorme navio em uma terrível tempestade.
Amo quando aquele rejeitado alcança seu objetivo, luta contra todas as adversidades, faz a platéia se calar e acreditar, mais que nunca, que sonhar vale a pena e realizar é possível.
Lembro-me de Jesus, quando estava chegando a Jerusalém e o povo todo o recebia com a pompa de um rei. Naquele dia muitos milagres foram feitos e os sumo-sacerdotes e escribas indignaram-se com algumas crianças que clamavam no templo: "Hosana ao Filho de Davi."
A resposta de Jesus: "Nunca lestes: pela boca dos meninos e das criancinhas tiraste o perfeito louvor?"
Fortes são aquelas desacreditadas chamas, pequenas, oscilantes ao vento, mas capazes de "derreter" obstáculos, quaisquer que sejam.
Adaptado por Raquel Tinoco de Fontes no Vale.
Lettie Cowman