Aos fariseus, falou que limpavam o exterior do copo, mas não se importavam com seu conteúdo.
Ele era delicado com todas as pessoas, inclusive com seus opositores, mas em algumas oportunidades criticou com contundência a hipocrisia humana.
“Atam fardos pesados (e difíceis de carregar) e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem move-los.” Mt.23:4
Quantas vezes também não somos rígidos como os fariseus, exigindo das pessoas o que elas não conseguem suportar e nem o que nós mesmos conseguimos realizar.
Exigimos calma dos outros, mas nós somos impacientes, irritadiços e agressivos.
Pedimos tolerância, mas nós somos implacáveis, excessivamente críticos e intolerantes.
Queremos que todos sejam verdadeiros, mas disfarçamos os nossos sentimentos.
Temos que reconhecer que ás vezes damos excessiva atenção ao que as pessoas pensam e falam de nós, mas não nos preocupamos com aquilo que corrói nossa alma (pensamentos negativos, inveja, ciúme, ódio, orgulho, arrogância, autopiedade etc...).
“Aconteceu que, ao entrar ELE num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estavam observando.” Lc.14:1
Estavam atentos para ver alguma falha N'ele, principalmente se desrespeitaria o sábado curando alguém.
Como sempre acontecia, mais de uma pessoa miseravelmente doente apareceu, clamando por socorro.
Antes de fazer um milagre, fitou os convidados e perguntou-lhes se um filho ou um boi caísse num poço em dia de sábado, se eles não o socorreriam imediatamente.
Ninguém lhe deu resposta, ficaram emudecidos, alguns envergonhados.
Ele aproveitou a ocasião para contar-lhe mais um parábola que combatia frontalmente a necessidade exagerada de prestígio e poder social.
Falou-lhes que se fossem convidados para um casamento não deveriam procurar sentarem-se nos primeiros lugares, para que vindo o noivo não os retirasse daquela posição para dar lugar a pessoas mais importantes que eles. Estimulou-os a procurarem o último lugar, para que, quando viesse o que lhes convidara e pedisse para que se sentassem num lugar mais privilegiado, fossem honrados diante dos demais convidados.
Pediu-lhes que quando preparassem um jantar não convidassem os poderosos, os ricos e os amigos, porque eles têm como retribuir.
Estimulou-os a convidarem os cegos, os coxos, os aleijados e os pobres, pois eles não têm como dar qualquer retribuição.
Segundo Ele, a retribuição seria dada por Aquele que vê em secreto, pelo Autor da vida.
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