segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Histórias de Sucesso

Thomas Alva Edison foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve papel determinante na indústria do cinema.

Muitos o consideram o maior inventor de todos os tempos. O seu QI seria estimado em cerca de 240. A ele são atribuídas mais de 1300 patentes, ainda que nem todas sejam de invenções de sua própria autoria.

Thomas Alva Edison nasceu numa família da classe média, a 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA.

O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, deita mão ao que pode: vende bugigangas, é marceneiro, carpinteiro, negociante de imóveis.

A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tem a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas. Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedica especial atenção.

Em 1853, a família mudou-se para Port Huron, Michigan.

Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas.

Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe.

Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.

Arranja, entretanto, um emprego como ardina (vendedor de jornais) no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens.

O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões (certa vez, o vagão pegou fogo devido às experiências que lá empreendera).

"rsrsrs. Desculpem, não resisti."

Agravam-se os problemas que tem com os ouvidos e ele fica surdo.

Aprendeu o código Morse e construiu telégrafos artesanais.

Mais tarde chamou de "Dot" (ponto), a filha e "Dash" (traço), o filho.

Frequentou um curso e tornou-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensava a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.

"rsrsrsrs. Imaginem. Que levado!!!"

Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes dormia), inventa um sistema elétrico que envia de hora em hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.

"rsrsrsrs"

Edison, aos 21 anos, registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou.

Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro.

Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.

No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltou de madrugada.

Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Nina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.

Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.

Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha. A máquina reproduzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb) e a reproduzia.

Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, obtiveram alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.

Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e MILHARES ("Milhaaaaares, viram só?") de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.

Em outubro do mesmo ano, a Edison Eletric Light Company é já uma potência econômica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.

A Edison General Eletric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradores, motores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Eletric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.

Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções.

Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931.

O segredo de Thomas Edison??? Persistência!!!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison

4 comentários:

Ane Amaral disse...

Olá professora Raquel. Faz tempo que não nos falamos. Quero pedir para passares no meu blog Ele Vive que tenho um presente para você. Que a paz do Senhor esteja presente em todos os momentos da sua vida. Abraços. Ane.

Professora Raquel Tinoco disse...

Oi Ane. Tudo bem? Obrigada pelo presente. Já vi. Vou postar no meu. Beijos

Unknown disse...

Oi,Raquel. Vc pode, por favor, responder a 2 emails que enviei?
Obrigada,bjs,
Cláudia Barros

Professora Raquel Tinoco disse...

Oi Cláudia, os dois e-mails que haviam na minha caixa de mensagens eu já respondi há muito tempo. Não recebi outros. Beijos

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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