domingo, 25 de janeiro de 2009

Mestre dos Mestres

As atitudes de Jesus deixam todos fascinados. Na última ceia, Jesus anunciou a sua morte e disse que um dos discípulos o trairia.

Abalados todos queriam saber o nome do traidor. Mas Ele jamais expunha publicamente os erros das pessoas.

Jesus não daria o nome do traidor, protegeria Judas. Eles insistiram. Então mostrando uma humanidade admirável, em vez de acusar Judas, deu a ele um pedaço de pão.

O traidor queria golpeá-lo, mas Jesus queria saciá-lo, pois sabia que ele tinha fome de paz.

Apenas Judas percebeu o que se passava, mais uma vez, demonstrando força e serenidade inigualáveis disse a Judas sem temor: "O que pretendes fazer, faze-o depressa".

Jesus não o criticou, não o pressionou, teve a ousadia de dizer que se Judas quisesse traí-lo, que fizesse depressa. Nunca alguém agiu assim com seu traidor.

No ato da traição, houve mais atitudes surpreendentes da parte de Jesus. Judas chegou com uma escolta, estava nervoso e ofegante. Precisava identificá-lo naquela noite escura e fria. Embora fosse trair seu Mestre sabia que Ele era extremamente dócil, bastava um beijo. Então tomou a frente da escolta e foi beijá-lo.

Você se deixaria beijar por seu traidor? Muitos nunca mais nem falaram com pessoas muito próximas depois de uma decepção. Jesus se deixou beijar e ainda disse-lhe: "Amigo, para que vieste? Com um beijo trais o Filho do homem?".

Nunca se teve notícias de que um traidor tenha sido tratado com tanta gentileza, com tanto amor. Ele chamou seu traidor de amigo. Tal como havia falado no Sermão do Monte que deveríamos dar a outra face aos nossos inimigos e amá-los

Mesmo sabendo que iria sofrer, Jesus procurava proteger Judas.

Adaptado de 12 semanas para mudar uma vida.
Augusto Cury

2 comentários:

Unknown disse...

Oi,Raquel.Conheci Augusto Cury através de vc, no seu blog.Estou lendo "Código da Inteligência" deste psiquiatra.É um texto leve, mas profundo, desenvolvendo novas abordagens em psicologia.
Obrigada por ter esclarecido minhas dúvidas!!
Bjs,
Cláudia Barros

Professora Raquel Tinoco disse...

De nada. Que bom que está gostando. Muita gente o conheceu aqui e está lendo seus livros. Gosto muito de seus livros. Beijos

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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