domingo, 25 de janeiro de 2009

Histórias de Sucesso

Nascido em 27 de outubro de 1964 na Paraíba, ainda no ensino fundamental (antigo primário), envolveu-se com teatro no Colégio Estadual da Liberdade, em Campina Grande, quando conheceu um colega chamado Afrânio, com o qual compartilhava poemas próprios ou achados dos poetas Augusto dos Anjos e Gonçalves Dias.

Filho do radialista Magidiel Lopes de Souza e de Maria das Mercês Lima de Souza, era o mais velho de cinco irmãos.

Seu pai escrevia poemas românticos e os lia nos programas de rádio noturnos que locucionava nas rádios AM Caturité e Cariri.

Sérgio Lopes compõe desde sua adolescência, quando também cantava no coral jovem da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande, onde permaneceu até 1979.

Sergio Lopes perdeu seus pais precocemente, pois sua mãe morreu de câncer aos trinta e cinco anos e seu pai faleceu em 1988, aos quarenta e seis anos, o que o levou a alistar-se na Marinha para garantir sua sobrevivência e a continuação de seus estudos.

É provável que venha do próprio pai a inclinação de Sérgio Lopes ao mundo poético.

Na adolescência iniciou curso de teatro no Teatro Municipal de Campina Grande e sua primeira participação como ator foi na peça "Vestido de Noiva", dirigido pela dramaturga Maria de Lourdes Piazzolla.

Em 1980, já órfão de mãe, ingressou no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha e em 1982 foi transferido para o Rio de Janeiro, onde se converteu ao protestantismo batista.

Em seguida criou o Grupo Teatral Evangélico do RJ.

Em 1983 dirigiu uma peça intitulada "O Intruso dos Nossos Natais", apresentada com casa cheia no Teatro Cacilda Becker (Botafogo) para um público segmentado.

Ainda em 1983 iniciou Curso de Direito da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro.

Começou a gravar música gospel em 1986 com o Grupo Altos Louvores, quando recebeu o troféu de primeiro lugar no I Festival Nacional de Música Sacra, promovido pela Arquidiocese Católica do Rio no Teatro Villa Lobos em Copacabana, com a apresentação de sua música "Agora Posso Crer".

Com a iniciação na música e as constantes viagens para eventos musicais, teve que interromper os estudos de Direito. Permaneceu no grupo até 1989, e em 1990 lançou seu primeiro disco em carreira solo, que coincidiu com o surgimento das primeiras rádios FM gospel no Brasil, que ajudaram a tornar conhecidas as suas composições.

Em 1988 casou-se e teve três filhos, Sergio Victor (1990), Arthur (1991) e Gabriel (1993).

Em 1995 deixou a Marinha para dedicar-se integralmente à música.

O grande momento de sua carreira, que o definiria como intérprete conhecido nacionalmente ocorreu em 1997, com o lançamento da canção O Lamento de Israel, que já é traduzida e cantada em vários idiomas, entre eles o inglês, espanhol, hebraico, italiano e francês pelos cristãos desses países.

Hoje já tem 18 títulos e oito discos de ouro. Tendo gravado algumas faixas em espanhol, inglês e hebraico.


Em 2003 teve uma de suas composições, intitulada "Salmo 126" gravada por Assíria Nascimento, esposa de Pelé.

Considerado poeta por causa do estilo poético de suas letras, também faz jus ao título pelo livro publicado em 2006 intitulado "Sergio Lopes - O Observador da Vida - Poemas e Crônicas".

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Lopes
http://www.sergiolopes.com.br/perfil.html

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Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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