Quem visitar uma indústria de aço, verá na sala-de-provas pequenas divisões e compartimentos, e nelas, peças de aço que já foram provadas.
Cada uma está marcada com um número que mostra seu ponto de resistência.
Algumas foram torcidas até se quebrarem e a força de torção estava registrada nelas.
Outras haviam sido esticadas até o ponto máximo, e sua resistência à tração também estava ali indicada.
Outras, ainda, haviam sido prensadas até o máximo e também estavam marcadas.
O chefe das obras sabia exatamente o que aquelas peças de aço suportariam sob pressão. Sabia exatamente o que agüentariam se colocadas em um grande navio, edifício ou ponte. E sabia disso porque a sala-de-provas o havia revelado.
Muitas vezes isto acontece conosco, não desejemos ser como vasos de vidro ou porcelana, mas sim, como essas peças de aço enrijecidas, capazes de suportar pressões, torções e compressões, ainda que fiquem ali, algumas marcas.
Não desejemos ser plantas de estufa, mas carvalhos batidos pela tempestade, não dunas de areia, movidas por qualquer rajada de vento, mas rochas de granito, enfrentando e resistindo os mais furiosos temporais.
Muitas vezes, para adqurir tal capacidade de resistência, precisamos ser levados à sala-de-provas.
Muitos de nós não precisam de outro argumento que não a própria experiência, para provar que de fato os obstáculos e adversidades nos conduzem à sala-de-provas da fé.
Adaptado de Manaciais no Deserto
Um comentário:
É...caiu como luva hoje tudo isso pra mim Raquel...Obrigada.
Beijo no coração.
Cláudia (sua aluna-Guerra)
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