Algo novo quebrou a mesmice. Havia um homem que morara por trinta anos num deserto. Seus dircursos eram estranhos, seus gestos, bizarros. Parecia delirar em seu modo estranho de viver.
Estava perturbado com a idéia fixa de que era o precursor do homem mais importante que jamais pisaria na Terra.
Seu nome era João, sobrenome Batista. O que parecia mais estranho era que ele não convivera com a pessoa que anunciava, mas ela havia ocupado seu imaginário.
Multidões se aproximavam para ver o espetáculo de suas idéias. Ele teve a coragem de dizer que o homem que aguardava era tão grande que ele mesmo não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias. As pessoas ficavam perplexas com essas palavras.
Alguns achavam que o homem anunciado apareceria como um rei, outros imaginavam que ele apareceria como um general, outros ainda pensavam que ele era uma pessoa riquíssima.
Todos o aguardavam ansiosamente.
Concordavam, porém, que o encontro com ele seria solene, com discurso arrebatador.
De repente, surgiu discretamente um homem simples, de origem pobre. Ninguém o notou.
Suas vestes eram surradas, sem nenhum requinte. Sua pele era desidratada, seca e sulcada, resultado do trabalho árduo e da longa exposição ao sol.
Procurava passagem no meio da multidão. Tocava as pessoas com suavidade, pedia licença e pouco a pouco conseguia seu espaço. Alguns não gostaram, outros ainda ficaram indiferentes à sua atitude.
Subitamente seus olhares se cruzaram. João contemplou o homem dos seus sonhos.
Foi arrebatado pela imagem, que não coincidia com a imagem fantasiada pelas pessoas.
João via o que ninguém enxergava e, para espanto da multidão, exaltou sobremaneira aquele homem simples.
As pessoas ficaram confusas e decepcionadas.
Se a imagem as chocou, esperavam ao menos um discurso impactante.
Porém o homem dos sonhos de João entrou mudo e saiu calado.
O sonho da multidão se dissipou como gotas de orvalho agredidas pelo sol do Saara. Afinal de contas, tinham sonhos, fome, dificuldades, os transtornos sociais eram enormes.
Elas precisavam de alento.
Todos deveríamos em algum momento questionar nossas vidas e analisar pelo que estamos lutando.
Quem não fizer este questionamento estará fadado a viver para trabalhar, cumprir obrigações profissionais, ser infeliz no ambiente familiar.
Por fim, sucumbir no vazio.
Adaptado de Nunca desista de seus sonhos.
Augusto Cury.
Estava perturbado com a idéia fixa de que era o precursor do homem mais importante que jamais pisaria na Terra.
Seu nome era João, sobrenome Batista. O que parecia mais estranho era que ele não convivera com a pessoa que anunciava, mas ela havia ocupado seu imaginário.
Multidões se aproximavam para ver o espetáculo de suas idéias. Ele teve a coragem de dizer que o homem que aguardava era tão grande que ele mesmo não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias. As pessoas ficavam perplexas com essas palavras.
Alguns achavam que o homem anunciado apareceria como um rei, outros imaginavam que ele apareceria como um general, outros ainda pensavam que ele era uma pessoa riquíssima.
Todos o aguardavam ansiosamente.
Concordavam, porém, que o encontro com ele seria solene, com discurso arrebatador.
De repente, surgiu discretamente um homem simples, de origem pobre. Ninguém o notou.
Suas vestes eram surradas, sem nenhum requinte. Sua pele era desidratada, seca e sulcada, resultado do trabalho árduo e da longa exposição ao sol.
Procurava passagem no meio da multidão. Tocava as pessoas com suavidade, pedia licença e pouco a pouco conseguia seu espaço. Alguns não gostaram, outros ainda ficaram indiferentes à sua atitude.
Subitamente seus olhares se cruzaram. João contemplou o homem dos seus sonhos.
Foi arrebatado pela imagem, que não coincidia com a imagem fantasiada pelas pessoas.
João via o que ninguém enxergava e, para espanto da multidão, exaltou sobremaneira aquele homem simples.
As pessoas ficaram confusas e decepcionadas.
Se a imagem as chocou, esperavam ao menos um discurso impactante.
Porém o homem dos sonhos de João entrou mudo e saiu calado.
O sonho da multidão se dissipou como gotas de orvalho agredidas pelo sol do Saara. Afinal de contas, tinham sonhos, fome, dificuldades, os transtornos sociais eram enormes.
Elas precisavam de alento.
Todos deveríamos em algum momento questionar nossas vidas e analisar pelo que estamos lutando.
Quem não fizer este questionamento estará fadado a viver para trabalhar, cumprir obrigações profissionais, ser infeliz no ambiente familiar.
Por fim, sucumbir no vazio.
Adaptado de Nunca desista de seus sonhos.
Augusto Cury.
2 comentários:
Profª Raquel.
Sou sua aluna na turma de PGE do CEGM.
Gosto muitíssimo de seu blog:suas mensagens otimistas, ensinamentos e reflexões.
Acho, também, que você deveria escrever um livro!
Continuarei atenta, não só nas aulas, como aqui.
Obrigada,
Andrea.
Oi Andrea. Obrigada. Deus a abençoe. Vou seguir o seu conselho e o conselho da Carla. Beijos
Postar um comentário