domingo, 24 de agosto de 2008

Histórias de Sucesso

Góoc significa raiz. Não há como conhecer uma empresa sem conhecer suas raízes.

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Thai Q. Nghia tinha 21 anos e vivia num Vietnã assolado pela ditadura e repressão.

Em 1979, um petroleiro da Petrobrás encontrou um barco de pesca em alto-mar no sudeste asiático.

Thai Q. era um dos tripulantes.

Refugiado no Brasil, o vietnamita venceu a solidão e muitas barreiras culturais.

“Eu iniciei minha vida sozinho no Brasil negativamente: mudo, não falava português; surdo, não entendia nada; cego não sabia onde estava e para onde deveria ir”, lembra.

Mesmo assim, não desanimou. Estudou por um tempo Matemática na USP, mas foi por uma dívida que descobriu sua vocação.

“Em 1986, estava estudando e trabalhando quando emprestei dinheiro a um amigo.

Era o final do Plano Cruzado, ele quebrou e fez o pagamento do empréstimo com bolsas.

Fui obrigado a sair na rua para vendê-las para recuperar o dinheiro.

Vendia as bolsas em Cotia (SP) e Itapevi (SP) e comecei a ganhar dinheiro com isso.

Pensei: “isso é legal!”.

Passei a comprar mais bolsas e continuei vendendo.

Um tempo depois, achei melhor parar de trabalhar e pedi demissão. Não me deixaram sair.

Em vez disso, queriam me promover. Saí assim mesmo e decidi montar meu negócio. O trabalho foi tomando tanto meu tempo que não conseguia me concentrar nos estudos e abandonei o curso no terceiro ano”, contou em entrevista a Catho.

Com seu sonho de liberdade e espírito empreendedor, o jovem fundou o Grupo Domini, responsável por criar marcas como Goóc, ômely e Koan.

A Góoc (ex-Yepp) é o carro-chefe, trabalhando com calçados e acessórios confeccionados com 70% de produtos reciclados.

Mais de 1.000.000 de pneus usados já foram reutilizados na produção de solados. “Também é importante a inclusão, aceitar o que as outras pessoas não aceitam, como o lixo.Trabalhar com um material que ninguém quer mais”, complementa.

A energia para alcançar metas e vencer desafios não pára aí. “Cada cidadão brasileiro terá um par de chinelos Goóc”, projeta Thai Q., prospectando 210 milhões de pares até 2014.

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Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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