domingo, 6 de setembro de 2009

Pet post

Antes de entrar em qualquer assunto sobre animais de estimação, é importante saber qual deles escolher.

É fundamental pensar no espaço que se tem e no tempo livre disponível para convivência entre eles e os donos.

Se seu tempo é curto e se há pouca circulação de pessoas em casa, os gatos podem ser a melhor opção.

Eles se adaptam melhor, pois são, por natureza, mais independentes que os cães e não deixam de ser carinhosos.

Os cães, ao contrário, precisam de um contato mais intenso e sentem muita falta disso, tornando-os mais propensos ao estresse, à queda de imunidade e aos surgimento de distúrbios comportamentais.

Uma boa alternativa para cães é, se possível, ter mais de um, para que não se sintam tão sós.


O tipo de pêlo também deve ser considerado na hora da escolha do animal. Gatos Persas são lindos, mas soltam bastante pêlo, o que exigirá mais cuidados com a limpeza do ambiente, além de muita escovação para que a pelagem não embarace.

Os cães que têm subpêlo (um pelo grosso, que fica abaixo da camada de pêlo comum), como Husky Siberiano, Pastor e Akita, por exemplo, trocam-no sempre antes do inverno e antes do verão, dificultando a higiene do ambiente.

Como o pêlo dessas raças é muito denso e demora a secar, é provável que seja necessário um bom profissional para dar os banhos. Caso não fique bem seco, o animal poderá apresentar doenças na pele.

Cães das raças Poodle, Maltês, Lhasa Apso, Bichon Frisé, Shi Tzu etc. possuem pelagem que embaraça facilmente, exigindo cuidados cotidianos e gastos com tosa.

Já os Shar-peis, aqueles cheios de dobrinhas, precisam de cuidados redobrados com as mesmas. Estas áreas costumam permanecer úmidas favorecendo a proliferação de microorganismos.

É bom ressaltar que todo animal de raça exige muito mais cuidados que o bom e velho viralata. Minha preferência por eles é notória, além de muito resistentes, são dóceis, inteligentes e vêm em diversos tamanhos e modelos. he he!

Muitos deles aguardam adoção na Suípa e em outras instituições protetoras de animais.

As aves, em geral, são bastante frágeis, não suportam frio e vento, devem ser criadas em locais bem protegidos e exigem cuidados de veterinários especializados, o que, vai onerar o orçamento, pois costumam ser mais caros.

Aquele peixinho lindo, vivendo em aquários, depende de um conhecimento mais específico.

Resumindo, seu primeiro passo para escolher um animal é escolher o veterinário dele. Procure sempre indicação de pessoas que já possuem animais.

Aí, sim, juntos vocês decidirão qual raça se enquadra no seu estilo de vida: casa ou apartamento, convívio com crianças ou não, guarda da casa etc.

Além disso, você também deve pedir orientação sobre canis confiáveis, para que não corra o risco de comprar um animal já doente sem perceber.

Um animal é um compromisso para muitos anos.

Ele requer despesas com alimentação, vacinação anual, vermifugação trimestral, banhos, tosa (caso necessário) e gastos extras quando adoece. Isso parece óbvio, mas a falta desta consciência gera o aumento dos animais de rua. Por isso, pense bem...

É fundamental lembrar que bicho é bicho e gente é gente. Um animal deve ser criado de modo a saber o seu lugar. Feijão com arroz, biscoito, chocolate é comida de gente!!!

O organismo de um animal não está preparado para esse tipo de alimento, o que normalmente causa gases, alergias e intoxicações.

Lembre-se sempre que ele normalmente vai pedir, porque não sabe o mal que lhe faz. Mas você, que é gente, sabe e vai ter que negar. O animal bem criado confia no dono que tem. Eu garanto que ele não vai ficar chateado com você!

Até a próxima!!!

Paulo

Fonte: http://www.jornalfolhadocentro.com.br

Um comentário:

Professora Raquel Tinoco disse...

"Ah!Pet post. Adoreiiiii
Raquel...estou com dificuldades para reeducar o meu Basset...snif...snif
Ele é muito levado, não vale nada...é cínico e vira cara quando brigo com ele.
Obrigada por cada mensagem postada no Blog. Obrigada pelo carinho de todos. Um beijão e fique com Deus"

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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