Boa notícia para os interessados em participar do concurso para Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro: depois de quatro meses de espera, foi definida a organizadora da seleção, que vai preencher 129 vagas em cargos dos níveis médio e superior, Será a Fundação Carlos Chagas (http://www.concursosfcc.com.br/), segundo informou o presidente da comissão de concursos, procurador Paolo Spilotros.
Ainda segundo ele, a previsão é de que o edital seja divulgado em dezembro, de forma que as inscrições possam acontecer na segunda quinzena do mesmo mês e as provas serem aplicadas em março.
"Com a aplicação da prova em março e, tão logo sejam divulgados os resultados, a PGE pretende chamar os aprovados imediatamente. Isso deve acontecer no mês de maio", disse o presidente da comissão de concursos em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA na última quarta, dia 12.
Paolo Spilotros informou que os interessados poderão concorrer a mais de um cargo. "O nosso desejo é aplicar as provas de nível médio e de nível superior em turnos diferentes, justamente para que os candidatos possam se inscrever em dois cargos. Tudo leva a crer que isso será possível", disse.
Ainda em relação às provas, o procurador Paolo Spilotros informou que haverá apenas uma única etapa, objetiva, com cerca de 70 questões. Sendo assim, não haverá mais avaliação de títulos para o nível superior.
Embora o conteúdo programático ainda esteja sendo discutido com os organizadores, o presidente da comissão de concurso adiantou algumas disciplinas para o cargo de técnico assistente de procuradoria.
"Acredito que até o fim de novembro teremos esse conteúdo programático definido e divulgado. Por enquanto, posso adiantar que, para o cargo de nível médio, estão mantidas as disciplinas de Português, Informática e Noções de Direito Administrativo. Talvez Legislação Estadual seja cobrada também", antecipou.
FOLHA DIRIGIDA – A Procuradoria Geral já definiu a organizadora do concurso?
Paolo Henrique Spilotros – Após muitas e muitas reuniões, decidimos que a Fundação Carlos Chagas está apta para organizar o concurso de acordo com as nossas expectativas. Recebemos algumas propostas e a demora nessa escolha deve-se ao fato de que a Procuradoria tem o interesse em realizar um concurso com a maior clareza possível.
Com a definição da organizadora, qual o próximo passo?
O próximo passo é a elaboração e divulgação do edital. Como eu já falei anteriormente, temos um pré-cronograma que facilitará nesse processo. Estão pendentes ainda alguns itens que serão resolvidos em reuniões posteriores.
Quando o edital deverá ser divulgado?
Acredito que se tudo continuar fluindo bem, podemos ter esse edital pronto no início de dezembro.
Nesse pré-cronograma já está estabelecido o prazo das inscrições para o concurso?
Sim. A nossa previsão é abrir as inscrições a partir da segunda quinzena de dezembro e estendê-las até a metade de janeiro. Um mês de inscrição é o suficiente.
Como e onde os candidatos poderão se inscrever? De quanto serão os valores das taxas de inscrição?
A PGE vai abrir as inscrições via internet e também pelos Correios. Para o cargo de nível médio, a taxa cobrada será de R$70 e para os cargos de nível superior, R$90.
Haverá algum prazo especial para os pedidos de isenção da taxa?
Sim. Com certeza estipularemos um prazo para que os candidatos façam os pedidos de isenção da taxa. Em função da elaboração do edital, o prazo oficial de inscrição e o de isenção de taxa ainda não foram definidos.
Os aprovados no concurso irão trabalhar somente na sede da PGE ou serão alocados em outras filiais?
Os aprovados serão convocados para trabalhar tanto na sede da PGE quanto nas filiais espalhadas pelo Rio de Janeiro. Há também duas ou três vagas para a nossa filial de Brasília, que representa a procuradoria nos tribunais superiores.
O candidato poderá optar pelo local que deseja trabalhar no momento da inscrição?
O candidato apenas poderá optar se deseja concorrer para as vagas do Rio de Janeiro ou pelas de Brasília. Não será permitido escolher em qual filial do estado quer se candidatar.
Qual o critério que a PGE vai usar para lotação das vagas?
A procuradoria vai utilizar a classificação dos candidatos no concurso para distribuí-los. A decisão de não permitir que o candidato escolha a filial que deseja trabalhar no momento da inscrição foi para que não aconteçam injustiças. Um candidato se inscreve para a sede da PGE e tira nota 8 e outro se inscreve para a filial de Friburgo e tira 6. Se em Friburgo tiver menos inscritos, o candidato que tirou 6 é chamado e o que tirou 8 não. Seria muito injusto.
Será permitido ao candidato concorrer a dois cargos?
O nosso desejo é aplicar as provas de nível médio e de nível superior em turnos diferentes, justamente para que os candidatos possam se inscrever em dois cargos. Tudo leva a crer que isso será possível.
Em relação ao conteúdo programático, quando os candidatos poderão ter acesso ao conteúdo programático?
Esse conteúdo, tanto para nível médio quanto para nível superior, deve ser decidido nas próximas reuniões. Acredito que até o fim de novembro teremos esse conteúdo programático definido e, tão logo, divulgado. Por enquanto, posso adiantar que, para o cargo de nível médio, estão mantidas as disciplinas de Português, Informática e Noções de Direito Administrativo. Talvez Legislação Estadual seja cobrada também, mas ainda estamos estudando essa possibilidade.
Como serão as provas?
Para todos os cargos, as provas serão objetivas. Pretendemos fazer algo em torno de 70 questões, com quatro ou cinco alternativas de resposta para cada pergunta. Fizemos uma pequena mudança em relação aos cargos de nível superior. Agora o concurso será composto por apenas uma fase para todos. Anteriormente, nossa intenção era aplicar um prova objetiva e outra de títulos. Optamos por retirar a segunda etapa para agilizar o processo.
Quando as provas serão aplicadas?
As provas deverão ser aplicadas em meados de março.
As provas serão aplicadas só no Rio de Janeiro?
É bem provável que, quem se inscrever para vagas do Estado do Rio de Janeiro, faça prova na capital. Já para as vagas específicas de Brasília, provavelmente haverá aplicação de provas na capital federal, em função da distância.
A previsão inicial era chamar os aprovados em janeiro. Já que o cronograma foi atrasado, quando a PGE dará início às convocações?
Com a aplicação da prova em março e, tão logo sejam divulgados os resultados, a PGE pretende chamar os aprovados imediatamente. Isso deve acontecer no mês de maio.
A distribuição das vagas pelos cargos está mantida?
Sim. Estão mantidas as 129 vagas e a respectiva distribuição dada na tabela.
Em relação às remunerações, os valores estão mantidos? Além do salário, há benefícios?
Não houve nenhuma mudança quanto aos valores. Inicialmente, as remunerações serão essas. Se o concursado estiver em algum cargo de comissão, que são os de direção e de assessoramento de chefias, ganhará mais. No entanto, esse ajuste salarial é feito no decorrer do tempo, oficialmente entra com os valores fixados.
A procuradora-geral do estado, Lúcia Léa, informou que a PGE tem um déficit de pessoal em torno de 500 servidores, sendo assim essas 129 vagas não vão suprir as necessidades?
Sabemos da necessidade de mais servidores trabalhando conosco. Esses 129 que vão entrar em 2009 vão complementar nosso quadro, mas ainda não serão suficientes. Essa é a primeira vez que estamos realizando concurso para área de apoio e tudo está sendo feito com o maior cuidado para que não haja falhas. A PGE tem o desejo de realizar concursos periódicos para suprir a demanda. Isso deve acontecer porque os servidores entram na 3ª categoria, depois vão a 2ª categoria, ou seja, abrem vagas. Dessa maneira, haverá a possibilidade de abrirmos outros concursos. É do nosso interesse ter mais servidores trabalhando porque mais eficiente se torna o nosso trabalho.
Há a possibilidade de chamar mais do que 129 aprovados nesse concurso?
De acordo com a Lei de nº4.720, de 13 de março de 2006, há uma limitação no quadro de pessoal. Alguns desses cargos oferecidos já estão no seu limite máximo de entrada, o que impossibilitará chamar além de 129 pessoas. Não haverá nem formação de cadastro reserva porque a PGE sabe que será impossível chamar mais gente.
Qual a validade do concurso?
Ainda não está definido o prazo de validade do concurso.
Qual a mensagem que o senhor pode deixar para os candidatos?
Essa é a primeira vez que estamos realizando um concurso para a área de apoio e temos convicção de que esses servidores vão contribuir para a eficiência na defesa e na atuação dos procuradores. A PGE está ansiosa pela entrada dos novos servidores plenamente capacitados por um concurso da maior seriedade possível nos moldes e na tradição do órgão. Boa sorte a todos!
Fonte: Folha Dirigida
Ainda segundo ele, a previsão é de que o edital seja divulgado em dezembro, de forma que as inscrições possam acontecer na segunda quinzena do mesmo mês e as provas serem aplicadas em março.
"Com a aplicação da prova em março e, tão logo sejam divulgados os resultados, a PGE pretende chamar os aprovados imediatamente. Isso deve acontecer no mês de maio", disse o presidente da comissão de concursos em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA na última quarta, dia 12.
Paolo Spilotros informou que os interessados poderão concorrer a mais de um cargo. "O nosso desejo é aplicar as provas de nível médio e de nível superior em turnos diferentes, justamente para que os candidatos possam se inscrever em dois cargos. Tudo leva a crer que isso será possível", disse.
Ainda em relação às provas, o procurador Paolo Spilotros informou que haverá apenas uma única etapa, objetiva, com cerca de 70 questões. Sendo assim, não haverá mais avaliação de títulos para o nível superior.
Embora o conteúdo programático ainda esteja sendo discutido com os organizadores, o presidente da comissão de concurso adiantou algumas disciplinas para o cargo de técnico assistente de procuradoria.
"Acredito que até o fim de novembro teremos esse conteúdo programático definido e divulgado. Por enquanto, posso adiantar que, para o cargo de nível médio, estão mantidas as disciplinas de Português, Informática e Noções de Direito Administrativo. Talvez Legislação Estadual seja cobrada também", antecipou.
FOLHA DIRIGIDA – A Procuradoria Geral já definiu a organizadora do concurso?
Paolo Henrique Spilotros – Após muitas e muitas reuniões, decidimos que a Fundação Carlos Chagas está apta para organizar o concurso de acordo com as nossas expectativas. Recebemos algumas propostas e a demora nessa escolha deve-se ao fato de que a Procuradoria tem o interesse em realizar um concurso com a maior clareza possível.
Com a definição da organizadora, qual o próximo passo?
O próximo passo é a elaboração e divulgação do edital. Como eu já falei anteriormente, temos um pré-cronograma que facilitará nesse processo. Estão pendentes ainda alguns itens que serão resolvidos em reuniões posteriores.
Quando o edital deverá ser divulgado?
Acredito que se tudo continuar fluindo bem, podemos ter esse edital pronto no início de dezembro.
Nesse pré-cronograma já está estabelecido o prazo das inscrições para o concurso?
Sim. A nossa previsão é abrir as inscrições a partir da segunda quinzena de dezembro e estendê-las até a metade de janeiro. Um mês de inscrição é o suficiente.
Como e onde os candidatos poderão se inscrever? De quanto serão os valores das taxas de inscrição?
A PGE vai abrir as inscrições via internet e também pelos Correios. Para o cargo de nível médio, a taxa cobrada será de R$70 e para os cargos de nível superior, R$90.
Haverá algum prazo especial para os pedidos de isenção da taxa?
Sim. Com certeza estipularemos um prazo para que os candidatos façam os pedidos de isenção da taxa. Em função da elaboração do edital, o prazo oficial de inscrição e o de isenção de taxa ainda não foram definidos.
Os aprovados no concurso irão trabalhar somente na sede da PGE ou serão alocados em outras filiais?
Os aprovados serão convocados para trabalhar tanto na sede da PGE quanto nas filiais espalhadas pelo Rio de Janeiro. Há também duas ou três vagas para a nossa filial de Brasília, que representa a procuradoria nos tribunais superiores.
O candidato poderá optar pelo local que deseja trabalhar no momento da inscrição?
O candidato apenas poderá optar se deseja concorrer para as vagas do Rio de Janeiro ou pelas de Brasília. Não será permitido escolher em qual filial do estado quer se candidatar.
Qual o critério que a PGE vai usar para lotação das vagas?
A procuradoria vai utilizar a classificação dos candidatos no concurso para distribuí-los. A decisão de não permitir que o candidato escolha a filial que deseja trabalhar no momento da inscrição foi para que não aconteçam injustiças. Um candidato se inscreve para a sede da PGE e tira nota 8 e outro se inscreve para a filial de Friburgo e tira 6. Se em Friburgo tiver menos inscritos, o candidato que tirou 6 é chamado e o que tirou 8 não. Seria muito injusto.
Será permitido ao candidato concorrer a dois cargos?
O nosso desejo é aplicar as provas de nível médio e de nível superior em turnos diferentes, justamente para que os candidatos possam se inscrever em dois cargos. Tudo leva a crer que isso será possível.
Em relação ao conteúdo programático, quando os candidatos poderão ter acesso ao conteúdo programático?
Esse conteúdo, tanto para nível médio quanto para nível superior, deve ser decidido nas próximas reuniões. Acredito que até o fim de novembro teremos esse conteúdo programático definido e, tão logo, divulgado. Por enquanto, posso adiantar que, para o cargo de nível médio, estão mantidas as disciplinas de Português, Informática e Noções de Direito Administrativo. Talvez Legislação Estadual seja cobrada também, mas ainda estamos estudando essa possibilidade.
Como serão as provas?
Para todos os cargos, as provas serão objetivas. Pretendemos fazer algo em torno de 70 questões, com quatro ou cinco alternativas de resposta para cada pergunta. Fizemos uma pequena mudança em relação aos cargos de nível superior. Agora o concurso será composto por apenas uma fase para todos. Anteriormente, nossa intenção era aplicar um prova objetiva e outra de títulos. Optamos por retirar a segunda etapa para agilizar o processo.
Quando as provas serão aplicadas?
As provas deverão ser aplicadas em meados de março.
As provas serão aplicadas só no Rio de Janeiro?
É bem provável que, quem se inscrever para vagas do Estado do Rio de Janeiro, faça prova na capital. Já para as vagas específicas de Brasília, provavelmente haverá aplicação de provas na capital federal, em função da distância.
A previsão inicial era chamar os aprovados em janeiro. Já que o cronograma foi atrasado, quando a PGE dará início às convocações?
Com a aplicação da prova em março e, tão logo sejam divulgados os resultados, a PGE pretende chamar os aprovados imediatamente. Isso deve acontecer no mês de maio.
A distribuição das vagas pelos cargos está mantida?
Sim. Estão mantidas as 129 vagas e a respectiva distribuição dada na tabela.
Em relação às remunerações, os valores estão mantidos? Além do salário, há benefícios?
Não houve nenhuma mudança quanto aos valores. Inicialmente, as remunerações serão essas. Se o concursado estiver em algum cargo de comissão, que são os de direção e de assessoramento de chefias, ganhará mais. No entanto, esse ajuste salarial é feito no decorrer do tempo, oficialmente entra com os valores fixados.
A procuradora-geral do estado, Lúcia Léa, informou que a PGE tem um déficit de pessoal em torno de 500 servidores, sendo assim essas 129 vagas não vão suprir as necessidades?
Sabemos da necessidade de mais servidores trabalhando conosco. Esses 129 que vão entrar em 2009 vão complementar nosso quadro, mas ainda não serão suficientes. Essa é a primeira vez que estamos realizando concurso para área de apoio e tudo está sendo feito com o maior cuidado para que não haja falhas. A PGE tem o desejo de realizar concursos periódicos para suprir a demanda. Isso deve acontecer porque os servidores entram na 3ª categoria, depois vão a 2ª categoria, ou seja, abrem vagas. Dessa maneira, haverá a possibilidade de abrirmos outros concursos. É do nosso interesse ter mais servidores trabalhando porque mais eficiente se torna o nosso trabalho.
Há a possibilidade de chamar mais do que 129 aprovados nesse concurso?
De acordo com a Lei de nº4.720, de 13 de março de 2006, há uma limitação no quadro de pessoal. Alguns desses cargos oferecidos já estão no seu limite máximo de entrada, o que impossibilitará chamar além de 129 pessoas. Não haverá nem formação de cadastro reserva porque a PGE sabe que será impossível chamar mais gente.
Qual a validade do concurso?
Ainda não está definido o prazo de validade do concurso.
Qual a mensagem que o senhor pode deixar para os candidatos?
Essa é a primeira vez que estamos realizando um concurso para a área de apoio e temos convicção de que esses servidores vão contribuir para a eficiência na defesa e na atuação dos procuradores. A PGE está ansiosa pela entrada dos novos servidores plenamente capacitados por um concurso da maior seriedade possível nos moldes e na tradição do órgão. Boa sorte a todos!
Fonte: Folha Dirigida
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