o Banco Central tem a missão de controlar o sistema financeiro e a emissão de moeda no país. Para realizar essas complexas atividades, a instituição conta com servidores qualificados. Um dos desafios é manter o nível de excelência, mesmo com 33% do quadro (aproximadamente 1.570) - composto por 4.764 funcionários - podendo se aposentar até 2014.
Durante a 2ª Feira da Carreira Pública, em São Paulo, a chefe substituta de Gestão de Pessoas, Nilvanete Ferreira da Costa, deu palestra sobre as possibilidades de carreira no órgão. Destacou os esforços da instituição para manter a qualidade dos servidores, que passam necessariamente pela realização de concursos periódicos. "Temos investido no aprimoramento da gestão de competências e uma série de medidas está sendo tomada para manter a qualidade", destacou. Acrescentou que há um projeto de ressuprimento dos quadros, desde 2008 no Ministério do Planejamento.
Embora não tenha precisado quando o novo concurso será realizado, está confiante de que o governo deverá atender às necessidades do banco. "Acreditamos que por conta da situação do quadro, o Ministério do Planejamento estará sensível a essa demanda", disse.
Embora não tenha precisado quando o novo concurso será realizado, está confiante de que o governo deverá atender às necessidades do banco. "Acreditamos que por conta da situação do quadro, o Ministério do Planejamento estará sensível a essa demanda", disse.
Segundo a dirigente do Bacen, o número de aposentadorias vem crescendo a cada ano. Entre 2008 e 2009, segundo informou, 601 funcionários deixaram o banco . Só nestes dois primeiros meses do de 2011, 116 já foram desligados.
Além da proposta de concursos periódicos para a substituição das aposentadorias, Nilvanete antecipou a vontade do Bacen de aumentar o número de técnicos na instituição, que atualmente conta com apenas 14% de um total de 4.760 servidores. O conhecimento sobre a instituição e a área de atuação é fundamental para quem vai prestar um concurso público. "A remuneração é importante, mas a identificação do candidato com o órgão é fundamental para uma boa carreira", afirmou. Além do órgão, a identificação com o cargo também é primordial. "Se o candidato faz o concurso para uma vaga que não é a que deseja, problemas certamente virão, como a solicitação de mudança de área, de praça e outros. O que nem sempre é possível, já que o concurso foi feito de acordo com as necessidades da instituição", advertiu. Comentou a boa fase pela qual o banco está passando. O reconhecimento do Banco Central é grande, devido à importância de sua atuação. Em especial nesses últimos tempos de crises financeiras. "O contexto é favorável, o que coloca o órgão em evidência, e com isso cresce o desafio dos funcionários e o interesse dos candidatos. O Banco Central se tornou benchmarking internacional", disse.
Atualmente, para ingressar no Banco Central na carreira de técnico, é necessário que o candidato tenha o nível médio (existe uma proposta para mudar o requisito para graduação). Já para a função de analista, exige-se formação superior. Atualmente, as remunerações iniciais são de R$ 5.221,28 e R$ 13.264,77 (incluindo o auxílio-alimentação, de R$304), respectivamente. Segundo Nilvanete Ferreira da Costa, existe uma série de vantagens em trabalhar no Banco Central.
Além dos benefícios oferecidos pela instituição, os funcionários têm a possibilidade de ocupar, com o tempo de carreira, funções comissionadas, já que elas são exclusivas dos concursados.
Por que trabalhar no BCB?
1. Natureza estratégica das atividades desenvolvidas para o Estado brasileiro
2. Boa reputação perante a sociedade (eficiência, seriedade)
3. Crescente inserção internacional
4. Quadro de servidores qualificado e valorizado
Alguns aspectos sobre a carreira
1. Não existe migração (via redistribuição) de outras carreiras para o BCB e vice-versa
2. Acesso ao quadro/cargos ocorre exclusivamente por concurso público. O provimento de funções de confiança (FCBC) é exclusivo dos servidores da instituição (exceção para os diretores)
3. Cargos generalistas
4. Possibilidade de exercício de funções comissionadas de assessoramento e de gestão em todas as áreas
5. Amplas possibilidades de mobilidade interna
Benefícios / suporte organizacional
1. Assistência médico-odontológica assegurada por plano de saúde próprio e autogerido (PASBC) - Inovações recentes: orientação médica por telefone, pronto atendimento móvel de urgência e emergência programa de acompanhamento de doentes crônicos
2. Ações de qualidade de vida e de responsabilidade social
3. Associações recreativas nas praças
4. Financeiros (devidos aos servidores públicos federais)
5. Programa de educação permanente: incentivos à primeira graduação; à pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil e no exterior); ao estudo de idiomas (ênfase em inglês e espanhol)
• aprox. 20% do quadro com mestrado/doutorado
• mais de 50% do quadro com especialização
• menos de 5% sem nível superior
Fonte: Folha Dirigida
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