Quando os soldados tiraram a cruz dos ombros feridos de Jesus e a colocaram sobre os de Simão Cireneu, este assumiu uma condição que ninguém nunca havia tido antes, ou iria ter, na paixão e morte de Cristo.
Por um curto espaço de tempo, Simão foi o substituto de Jesus. Ele chegara a Jerusalém naquela manhã, proveniente do povoado onde estivera, sem saber da tragédia que se desenrolara durante a noite. Daí a pouco, achava-se misturado à multidão que acompanhava Cristo ao Calvário.
E aquele camponês forte e corpulento foi abrindo caminho por entre a massa agitada, forçando o ombro aqui e ali, até chegar ao centro do grupo.
De onde estava, pôde ver bem Jesus, percebendo os sinais de cansaço em seu rosto. Será que foi por acaso que Simão se viu envolvido por aquela tragédia?
Um dos guardas correu os olhos por ali e avistou aquele homem grande e forte, que talvez fitasse Jesus com compaixão. E, de repente, antes que Simão se desse conta do que acontecia, eles o chamaram do meio do povo e colocaram a cruz em seus ombros. Agora lá estava ele andando ao lado de Jesus, rumo ao Calvário.
Que bênção para aquele camponês cireneu ser forte e ter um coração compassivo! Com isso, obteve uma honra que grandes reis e guerreiros não tiveram!
E ninguém teve uma condição tão privilegiada como a desse homem. Caminhou junto com Cristo, ambos cercados como que por uma muralha de ferro.
Naquele momento, ninguém - nem sacerdotes, nem gente do povo - poderia interferir.
E seguiam tão próximos que parecia que a cruz estava sobre os dois. Jesus pode ter conversado com Simão de um modo que não conversara com mais ninguém, durante seu ministério terreno. É bem possível que isso tenha acontecido, sim, pois sempre que alguém prestava algum serviço ao Senhor, por menor que fosse a tarefa, ele retribuía no mesmo instante.
E aquele homem o estava auxiliando no momento mais difícil de sua vida. Ao que parece, Simão, aquele substituto de Jesus, nunca contou o que o Mestre lhe disse naqueles momentos. Contudo podemos ter certeza de um fato: Simão conheceu Jesus, bem em meio à tragédia daquela caminhada para o Calvário. E que bondade o Senhor deve ter demonstrado para com
quem carregou sua cruz enquanto ambos seguiam juntos levando um mesmo madeiro, uma mesma morte!
Por um breve momento, aquele homem carregou o peso da cruz. Em troca, Jesus levou sobre si os pecados dele e de seus filhos.
Quando Simão se dirigiu para sua casa à noite, nada mais restava daquela grande tragédia, a não ser algumas gotas de sangue no chão. Nesse meio tempo, Jesus consumara a redenção do mundo e Simão Cireneu carregara a cruz do Senhor. Que tremendo privilégio!
Fontes no Vale
Lettie Cowman
Por um curto espaço de tempo, Simão foi o substituto de Jesus. Ele chegara a Jerusalém naquela manhã, proveniente do povoado onde estivera, sem saber da tragédia que se desenrolara durante a noite. Daí a pouco, achava-se misturado à multidão que acompanhava Cristo ao Calvário.
E aquele camponês forte e corpulento foi abrindo caminho por entre a massa agitada, forçando o ombro aqui e ali, até chegar ao centro do grupo.
De onde estava, pôde ver bem Jesus, percebendo os sinais de cansaço em seu rosto. Será que foi por acaso que Simão se viu envolvido por aquela tragédia?
Um dos guardas correu os olhos por ali e avistou aquele homem grande e forte, que talvez fitasse Jesus com compaixão. E, de repente, antes que Simão se desse conta do que acontecia, eles o chamaram do meio do povo e colocaram a cruz em seus ombros. Agora lá estava ele andando ao lado de Jesus, rumo ao Calvário.
Que bênção para aquele camponês cireneu ser forte e ter um coração compassivo! Com isso, obteve uma honra que grandes reis e guerreiros não tiveram!
E ninguém teve uma condição tão privilegiada como a desse homem. Caminhou junto com Cristo, ambos cercados como que por uma muralha de ferro.
Naquele momento, ninguém - nem sacerdotes, nem gente do povo - poderia interferir.
E seguiam tão próximos que parecia que a cruz estava sobre os dois. Jesus pode ter conversado com Simão de um modo que não conversara com mais ninguém, durante seu ministério terreno. É bem possível que isso tenha acontecido, sim, pois sempre que alguém prestava algum serviço ao Senhor, por menor que fosse a tarefa, ele retribuía no mesmo instante.
E aquele homem o estava auxiliando no momento mais difícil de sua vida. Ao que parece, Simão, aquele substituto de Jesus, nunca contou o que o Mestre lhe disse naqueles momentos. Contudo podemos ter certeza de um fato: Simão conheceu Jesus, bem em meio à tragédia daquela caminhada para o Calvário. E que bondade o Senhor deve ter demonstrado para com
quem carregou sua cruz enquanto ambos seguiam juntos levando um mesmo madeiro, uma mesma morte!
Por um breve momento, aquele homem carregou o peso da cruz. Em troca, Jesus levou sobre si os pecados dele e de seus filhos.
Quando Simão se dirigiu para sua casa à noite, nada mais restava daquela grande tragédia, a não ser algumas gotas de sangue no chão. Nesse meio tempo, Jesus consumara a redenção do mundo e Simão Cireneu carregara a cruz do Senhor. Que tremendo privilégio!
Fontes no Vale
Lettie Cowman
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