Pilatos cedeu diante da possibilidade de comprometer sua carreira política. Cometeu um crime contra a sua própria consciência. Talvez seu sono nunca mais tenha sido o mesmo. Entretanto, para abrandar seu sentimento de culpa, fez um gesto que iria torná-lo famoso na história: lavou as mãos.
Muitos pensam que este ato foi digno de aplausos e não poucos políticos o imitaram ao longo das gerações.
O gesto de Pilatos foi um ato tímido e injusto. Lavou as mãos, mas não podia limpar a sua consciência. A sujeira das mãos é retirada com a água; a da consciência é retirada reconhecendo erros e aprendendo a ser fiel a ela.
Também cometemos erros nessa área, embora com consequências bem menores que as dos homens que julgaram o Mestre Jesus.
Lavamos as nossas mãos nas relações sociais. Quantas vezes nos esquivamos de gastar o último recurso para estender as mãos a alguém que está ao nosso alcance atolado em seus problemas? Usamos o recurso de lavar as mãos como tentativa de nos eximir de nossas responsabilidades, como procedimento para nos proteger contra o sentimento de culpa diante de atitudes delicadas que deveríamos tomar .
Sempre que possível não deveríamos lavar as mãos. Se temos condições de ajudar alguém que não quer ser ajudado, não deveríamos desistir dele. Ninguém consegue abrir as janelas da mente de alguém que se recusa a abri-Ia. Devemos esperar uma nova rtunidade, um novo momento para ajudá-Ia, ainda que ele demore a chegar.
Jesus de Nazaré nunca lavava as suas mãos. Era poderoso, mas não subjugava ninguém com seu poder, nem quando queria e podia. Esgotava todos os recursos para ajudar o necessitados, mas sem constrangê-Ios. Esperava o momento certo para arejar os becos escuros de suas vidas.
Procurava ensiná-los de maneira sábia e agradável, mas dava tanta liberdade para as pessoas errarem quanto incontáveis oportunidades para retornarem. Não as punia, embora não concordasse com os seus erros.
Sua estratégia era fazê-las enxergar os atos errados e corrigi-los voluntariamente. Estar próximo d'Ele era um convite a rever os alicerces da vida.
Adaptado de O Mestre da Vida
Augusto Cury
Muitos pensam que este ato foi digno de aplausos e não poucos políticos o imitaram ao longo das gerações.
O gesto de Pilatos foi um ato tímido e injusto. Lavou as mãos, mas não podia limpar a sua consciência. A sujeira das mãos é retirada com a água; a da consciência é retirada reconhecendo erros e aprendendo a ser fiel a ela.
Também cometemos erros nessa área, embora com consequências bem menores que as dos homens que julgaram o Mestre Jesus.
Lavamos as nossas mãos nas relações sociais. Quantas vezes nos esquivamos de gastar o último recurso para estender as mãos a alguém que está ao nosso alcance atolado em seus problemas? Usamos o recurso de lavar as mãos como tentativa de nos eximir de nossas responsabilidades, como procedimento para nos proteger contra o sentimento de culpa diante de atitudes delicadas que deveríamos tomar .
Sempre que possível não deveríamos lavar as mãos. Se temos condições de ajudar alguém que não quer ser ajudado, não deveríamos desistir dele. Ninguém consegue abrir as janelas da mente de alguém que se recusa a abri-Ia. Devemos esperar uma nova rtunidade, um novo momento para ajudá-Ia, ainda que ele demore a chegar.
Jesus de Nazaré nunca lavava as suas mãos. Era poderoso, mas não subjugava ninguém com seu poder, nem quando queria e podia. Esgotava todos os recursos para ajudar o necessitados, mas sem constrangê-Ios. Esperava o momento certo para arejar os becos escuros de suas vidas.
Procurava ensiná-los de maneira sábia e agradável, mas dava tanta liberdade para as pessoas errarem quanto incontáveis oportunidades para retornarem. Não as punia, embora não concordasse com os seus erros.
Sua estratégia era fazê-las enxergar os atos errados e corrigi-los voluntariamente. Estar próximo d'Ele era um convite a rever os alicerces da vida.
Adaptado de O Mestre da Vida
Augusto Cury
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