Certo imperador , estava passando revista em suas tropas, num campo nas proximidades.
O cavalo em que se achava montado, era muito inquieto.
Em dado momento, o imperador deu certo comando com mais entusiasmo e, impensadamente, soltou as rédeas. Com isso o animal se pôs a galopar, quase atirando o cavaleiro ao chão.
Um jovem soldado, que se achava nas fileiras junto com os outros, imediatamente deu um salto, agarrou o freio e deteve a montaria, salvando a vida de seu amado comandante.
O imperador olhou para ele e disse-lhe: "Obrigado capitão!"
O soldado fitou-o com um sorriso e indagou: "De que regimento, senhor?
"Da MINHA GUARDA PESSOAL", replicou.
Em seguida se virou e saiu galopando para outro lado do campo.
O jovem soldado tirou seu rifle do ombro e disse: "Quem vai ficar com essa arma? Eu não preciso mais dela!"
Assim dizendo, foi para uma roda de oficiais que estava ali perto. Um deles, um general, vendo aquele jovem se aproximar com uma atitude autoconfiante, indagou irritad0.
- O que é que esse insolente está fazendo aqui?
- Esse rapaz insolente, interveio o jovem soldado, fitando o outro diretamente nos olhos, é um capitão da guarda.
-Você deve estar louco, rapaz! retorquiu o oficial. Por que está dizendo isso?
- Ele falou! Explicou o soldado, apontando para o imperador, que se encontrava um pouco mais adiante, junto às fileiras.
- Então me desculpe, capitão, disse educadamente o general, não sabia que havia sido promovido.
Quem olhasse para aquele jovem veria nele um simples soldado, vestido com a farda grosseira de um militar de baixa patente.
Ele, porém, firmado na certeza de que era digno daquele cargo, podia encarar a zombaria dos colegas e o menosprezo dos superiores, poque tinha uma resposta certeira:
"Ele Falou!"
Você já deve ter lido as histórias de meu pai nas postagens anteriores, mas se não leu, saiba que toda a palavra tem poder sobre a nossa vida e sobre a vida dos outros que nos cercam. Ele me ensinou isso.
Não me lembro de ter ouvido dos lábios de meu pai, um agricultor de origem humilde, qualquer palavra de maldição sobre a vida de um filho, ainda que o deixássemos muito irado com nossas atitudes.
Lembro-me das correções e até dos catiripapos que ganhávamos vez ou outra, mas nunca o ouvi proferir sobre nós uma palavra de derrota.
A boca fala do que está cheio o coracão e se seu coração pulsa tristeza, dos seus lábios sairão palavras de tristeza. Se pulsa derrota, haverá derrota. Se pulsa desânimo, haverá desânimo.
Mas... se pulsa esperança, se pulsa fé... haverá esperança, haverá fé.
A vida é um misto de sorrisos e lágrimas. Ontem estava vendo e ouvindo algumas histórias de vítimas da gripe H1N1, de mães grávidas que sucumbiram mas tiveram seus filhos salvos. Enquanto via os pais aguardando seus bebês em casa, pensei por um momento no sentimento que poderia existir em seus corações. Lágrimas por alguém que se foi... alegria por alguém que está chegando. Não podemos e não devemos deixar de sofrer por nossas perdas, mas precisamos ter a coragem de bradar, gritar se preciso for, que a vida está aí, e que as perdas, às vezes inevitáveis, não podem nos calar para sempre.
O que você pensa sobre si mesmo vai definir a forma de como os outros o verão.
Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman
O cavalo em que se achava montado, era muito inquieto.
Em dado momento, o imperador deu certo comando com mais entusiasmo e, impensadamente, soltou as rédeas. Com isso o animal se pôs a galopar, quase atirando o cavaleiro ao chão.
Um jovem soldado, que se achava nas fileiras junto com os outros, imediatamente deu um salto, agarrou o freio e deteve a montaria, salvando a vida de seu amado comandante.
O imperador olhou para ele e disse-lhe: "Obrigado capitão!"
O soldado fitou-o com um sorriso e indagou: "De que regimento, senhor?
"Da MINHA GUARDA PESSOAL", replicou.
Em seguida se virou e saiu galopando para outro lado do campo.
O jovem soldado tirou seu rifle do ombro e disse: "Quem vai ficar com essa arma? Eu não preciso mais dela!"
Assim dizendo, foi para uma roda de oficiais que estava ali perto. Um deles, um general, vendo aquele jovem se aproximar com uma atitude autoconfiante, indagou irritad0.
- O que é que esse insolente está fazendo aqui?
- Esse rapaz insolente, interveio o jovem soldado, fitando o outro diretamente nos olhos, é um capitão da guarda.
-Você deve estar louco, rapaz! retorquiu o oficial. Por que está dizendo isso?
- Ele falou! Explicou o soldado, apontando para o imperador, que se encontrava um pouco mais adiante, junto às fileiras.
- Então me desculpe, capitão, disse educadamente o general, não sabia que havia sido promovido.
Quem olhasse para aquele jovem veria nele um simples soldado, vestido com a farda grosseira de um militar de baixa patente.
Ele, porém, firmado na certeza de que era digno daquele cargo, podia encarar a zombaria dos colegas e o menosprezo dos superiores, poque tinha uma resposta certeira:
"Ele Falou!"
Você já deve ter lido as histórias de meu pai nas postagens anteriores, mas se não leu, saiba que toda a palavra tem poder sobre a nossa vida e sobre a vida dos outros que nos cercam. Ele me ensinou isso.
Não me lembro de ter ouvido dos lábios de meu pai, um agricultor de origem humilde, qualquer palavra de maldição sobre a vida de um filho, ainda que o deixássemos muito irado com nossas atitudes.
Lembro-me das correções e até dos catiripapos que ganhávamos vez ou outra, mas nunca o ouvi proferir sobre nós uma palavra de derrota.
A boca fala do que está cheio o coracão e se seu coração pulsa tristeza, dos seus lábios sairão palavras de tristeza. Se pulsa derrota, haverá derrota. Se pulsa desânimo, haverá desânimo.
Mas... se pulsa esperança, se pulsa fé... haverá esperança, haverá fé.
A vida é um misto de sorrisos e lágrimas. Ontem estava vendo e ouvindo algumas histórias de vítimas da gripe H1N1, de mães grávidas que sucumbiram mas tiveram seus filhos salvos. Enquanto via os pais aguardando seus bebês em casa, pensei por um momento no sentimento que poderia existir em seus corações. Lágrimas por alguém que se foi... alegria por alguém que está chegando. Não podemos e não devemos deixar de sofrer por nossas perdas, mas precisamos ter a coragem de bradar, gritar se preciso for, que a vida está aí, e que as perdas, às vezes inevitáveis, não podem nos calar para sempre.
O que você pensa sobre si mesmo vai definir a forma de como os outros o verão.
Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman
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