segunda-feira, 30 de março de 2009

Conheça a Banca

Os candidatos a uma vaga no setor público devem, além de estudar as disciplinas previstas no edital, saber o estilo de prova de cada banca organizadora.

O G1 consultou especialistas da área para falar sobre cinco das principais organizadoras do país, que são responsáveis por concursos que envolvem grande número de concorrentes. Para eles, é fundamental que os candidatos façam provas anteriores para justamente se adaptar aos diferentes tipos de exames.

“Se o candidato analisa a prova antes de iniciar o estudo das matérias básicas, já direciona o estudo para aquela banca, já sabendo se as questões são mais teóricas ou objetivas, se interpretação conta mais que conhecimentos de gramática, se as questões são mais longas ou mais curtas”, diz Fábio Gonçalves, diretor executivo do curso preparatório Academia do Concurso.

Segundo ele, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é a banca que mais difere das demais, pois é a única que aplica provas com questões no formato certo e errado e não de múltipla escolha.

“Esse modelo é excelente para o aluno que vem se preparando com antecedência, pois o Cespe/UnB traz questões multidisciplinares, envolvendo várias matérias na mesma pergunta.”

Gonçalves orienta o candidato a estudar, independente da banca, de forma multidisciplinar.

“Muitos alunos preferem estudar todo o conteúdo de determinada matéria e depois entrar em uma segunda disciplina. O que ocorre é que quando chega na terceira disciplina já esqueceu a primeira. O ideal é estudar uma matéria por dia.”

Para José Wilson Granjeiro, diretor financeiro-pedagógico do curso preparatório OBCursos, a grande dificuldade nas provas no Cespe/UnB é que os textos das questões e das respostas são longos, e o candidato pode não conseguir terminar a prova a tempo. “Tem que estar bem treinado, responder as que sabe rapidamente e, se tiver dúvida, pular a questão.”

Acertos mínimos

Gonçalves destaca que os candidatos devem prestar atenção no mínimo de acertos exigidos para cada prova. “Uma das grandes características da Esaf (Escola de Administração Fazendária) é pedir um mínimo de acertos por disciplina. No último concurso para auditor fiscal da Receita Federal, por exemplo, a Esaf exigiu mínimo de acerto de 40% por disciplina”, diz Gonçalves.

Segundo ele, no caso da Cesgranrio, foi exigido mínimo de acerto de 60% por grupos de matérias (disciplinas que têm conteúdo em comum, como os diferentes tipos de direito, por exemplo) no concurso da Petrobras realizado no ano passado. “Mas a prova apresentou textos relativamente curtos e com questões bem objetivas”, diz Gonçalves.

De acordo com Granjeiro, a Cesgranrio costuma extrair textos de revistas para os enunciados, e os textos para interpretação são longos. Além disso, as questões de raciocínio lógico e matemática costumam ser trabalhosas.

No caso da Esaf, segundo Granjeiro, o candidato pode encontrar maior dificuldade na prova de português, pois os textos e as alternativas costumam ser extensos.

Ele diz que nas provas da Fundação Carlos Chagas, os enunciados das questões costumam ser longos, mas as alternativas são diretas.*

Nota: Eu particularmente acho que os enunciados do Cespe/Unb costumam ser longos, assim como as provas da Esaf. O Cespe é uma banca que exige maior raciocínio, não gosta de letra de lei.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos

A Prova

BANCA

TIPO DE PROVA

Cespe/Unb

Questões do tipo certo ou errado. Cada opção poderá estar certa ou errada, independente uma do outra. Cada item que o candidato errar anula um que acertou. Porém, as questões que não forem respondidas não serão computadas. Os itens não vêm separados por matéria. Assim, para um mesmo texto dado pode-se fazer perguntas de português, matemática, atualidades ou informática, por exemplo. *

ESAF

Geralmente, questões do tipo múltipla escolha.

FCC

Geralmente, questões de múltipla escolha.

CESGRANRIO

Geralmente, questões do tipo múltipla escolha.

VUNESP

Geralmente, questões do tipo múltipla escolha.

NCE

Geralmente, questões do tipo múltipla escolha.


Obs. As tabelas foram retiradas de uma matéria do G1. O NCE não está na matéria originária, mas foi incluído por mim, pois acho que também merece destaque pelo número de concursos que tem realizado. O Cespe/Unb, embora tradicionalmente utilize questões "certo", "errado", "sem resposta", também elabora provas de multipla escolha, pricipalmente as destinadas a Tribunais.

A Fundação Carlos Chagas, cuja tradição é a múltipla escolha, inovou em concursos de 2008 com as seguintes fórmulas:

TCE-Amazonas - Assistente de Controle Externo - 2008

Instruções: Para responder às questões de números 47 e 48, assinale

(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

47.

I. O servidor público adquire estabilidade após o decurso de 3 (três) anos de efetivo exercício, qualquer que seja a forma de provimento no cargo.
II. É permitida a cumulação de cargo de professor com outro de natureza técnica ou científica, desde que haja compatibilidade de horários.
III. São assegurados constitucionalmente aos servidores ocupantes de cargo público os direitos a férias e indenização no caso de dispensa imotivada.

48.

I. Reintegração é o ato pelo qual o admitido reingressa no serviço público, em decorrência de decisão transitada em julgado.
II. Transferência é a progressão do servidor na série de classes, consistente na passagem da referência que se encontra para a imediatamente superior.
III. Reversão é o ato pelo qual o aposentado é reintegrado ao serviço público.

TCE-Amazonas - Analista Técnico de Controle Externo - 2008

Instruções: Nas questões de números 39 e 40, são feitas duas afirmações. Assinale, na folha de respostas,

(A) se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(B) se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) se as duas são falsas.

39. A lei não poderá estabelecer condições para o exercício de atividade econômica, salvo para disciplinar, com base no i nteresse nacional, os investimentos de capital estrangeiro

PORQUE

A Constituição da República assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, sem ressalvas.

40. A Constituição do Estado do Amazonas estabelece que, em matéria de legislação concorrente, diante da inexistência de lei federal, ou se esta for omissa, quanto ao aspecto regional, o Estado exercerá a competência legislativa plena

PORQUE

A Constituição da República prevê que, no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

A elaboração das questões

BANCA

GRAU DE DIFICULDADE

Cespe/Unb

Predominam questões com grau de dificuldade média, apesar de também apresentar questões fáceis e difíceis. *

ESAF

Predominam questões com grau de dificuldade média e difícil.

FCC

Predominam questões com grau de dificuldade média e difícil. *

CESGRANRIO

Predominam questões com grau de dificuldade média, apesar de também apresentar questões fáceis e difíceis.

VUNESP

Predominam questões com grau de dificuldade média, apesar de também apresentar questões fáceis e difíceis.

NCE

Predominam questões com grau de dificuldade média, apesar de também apresentar questões fáceis e difíceis.


Obs. Eu particularmente acho que as questões do Cespe/Unb apresentam maior grau de dificuldade que as da Fundação Carlos Chagas. Lógico que as bancas podem inovar, com provas mais fáceis ou difíceis, mas seguem uma tradição.

Como estudar

BANCA

ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS

Cespe/Unb

Como é um tipo de prova incomum, é importante que o candidato resolva questões de concursos anteriores realizados pelo Cespe. Suas questões costumam abordar apenas alguns tópicos do conteúdo programático, assim, inicie seus estudos pelos tópicos principais.

ESAF

Como realiza muitos concursos, as questões de matérias básicas são muito parecidas umas com as outras. Assim, convém estudar questões de provas anteriores de matérias básicas como português, informática, raciocínio lógico, direito constitucional e matemática. Quando estudar matérias específicas, dê preferência aos assuntos mais importantes.

FCC

Em suas provas, a FCC procura perguntar sobre todo o conteúdo programático do concurso. Assim, é interessante estudar todo o programa do concurso e não somente os tópicos principais. Também é importante resolver as questões dos concursos anteriores.

CESGRANRIO

Como realiza muitos concursos, as questões de matérias básicas são parecidas com as de outros concursos. Quando estudar matérias específicas, dê preferência aos assuntos mais importantes.

VUNESP

Em suas provas, a Vunesp procura perguntar sobre todo o conteúdo programático do concurso. Assim, é interessante estudar todo o programa do concurso e não somente os tópicos principais. Também é importante resolver as questões dos concursos anteriores.

NCE

Em suas provas, o NCE procura perguntar sobre todo o conteúdo programático do concurso. Assim, é interessante estudar todo o programa do concurso e não somente os tópicos principais. Também é importante resolver as questões dos concursos anteriores.

Como resolver as questões

BANCA

ORIENTAÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DE PROVAS


Cespe/Unb

Como a prova não é organizada por disciplina, o candidato deve resolver inicialmente as questões mais fáceis na ordem que aparecer. Como as questões erradas prejudicam a pontuação do candidato, deve-se evitar os chutes ao máximo. *




ESAF

A prova é elaborada de maneira que, mesmo os candidatos bem preparados dificilmente conseguem resolver todas as questões, pois falta tempo. Assim, o candidato deve inicialmente resolver as questões mais fáceis de todas as matérias, e não de uma única matéria. Deve estar consciente que encontrará questões difíceis e trabalhosas que deverão ser resolvidas no final, se houver tempo.



FCC

Como em suas provas as questões vêm organizadas por disciplina, inicie resolvendo as questões mais fáceis das disciplinas e que tiver mais facilidade e, a seguir, as questões mais fáceis das demais disciplinas. Só então resolva as questões mais difíceis e trabalhosas.



CESGRANRIO

Como em suas provas as questões vêm organizadas por disciplina, inicie resolvendo as questões mais fáceis das disciplinas e que tiver mais facilidade e, a seguir, as questões mais fáceis das demais disciplinas. Só então resolvas as questões mais difíceis e trabalhosas.



VUNESP

Como em suas provas as questões vêm organizadas por disciplina, inicie resolvendo as questões mais fáceis das disciplinas e que tiver mais facilidade e, a seguir, as questões mais fáceis das demais disciplinas. Só então resolvas as questões mais difíceis e trabalhosas.



NCE

Como em suas provas as questões vêm organizadas por disciplina, inicie resolvendo as questões mais fáceis das disciplinas e que tiver mais facilidade e, a seguir, as questões mais fáceis das demais disciplinas. Só então resolvas as questões mais difíceis e trabalhosas. O NCE tem por tradição maior dificuldade nas questões de Língua Portuguesa.


O Cespe/ Unb, em questões de múltipla escolha, organiza sua prova por assuntos.

domingo, 29 de março de 2009

Simples, simples assim...

A covardia pergunta: "É seguro?"

O comodismo pergunta: "É popular?"

Mas a consciência afirma: "É correto!"

E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.

Martin Luther King

Música dos anjos...

Ole Bull, que em seus dias, era o violinista mais famoso do mundo, gostava muito de fazer caminhadas. Conta-se que, em certa ocasião, ele se perdeu em uma floresta muito densa.

Na escuridão da noite, foi dar em uma choupana onde morava um velho erimita. Este o acolheu serviu-lhe um alimento e o agasalhou.JustificarApós o jantar, os dois se sentaram em frente à fogueira. Então o ermitão pegou uma velha rabeca, já muito desgastada, e se pôs a tocá-la, extraindo algumas notas toscas e estridentes.

A certa altura, Ole Bull lhe disse:

"Acha que eu poderia tocar um pouco?"

"Creio que não vai conseguir", respondeu o homem. "Levei muitos anos para aprender."

E Ole replicou:

"Deixe-me tentar."

Em seguida, ele pegou o maltratado instrumento, ajeitou-o ao ombro e começou a deslizar o arco sobre as cordas.

Imediatamente a choupana do velho eremita se encheu de uma música divinal. Diz a história que o velho chorou como uma criança.

Nós somos como esse instrumento velho e batido. As cordas das nossas vidas estão rebentadas, o arco entortado.

Entretanto se permitirmos que Deus nos pegue e nos toque, Ele produzirá, com esse instrumento velho, quebrado, batido, amassado e marcado, uma música digna dos ouvidos dos anjos.

Fontes no Vale
Lettie Cowman


Mestre dos Mestres

Jesus, certa vez, contou uma parábola que perturbou os seus ouvintes, quebrou para sempre alguns paradigmas religiosos.

Disse que havia um certo fariseu que orava de maneira eloquente. O conteúdo da sua oração revelava a sua integridade. Nela ele dizia a Deus que jejuava, dava ofertas e fazia orações constantes.

Na mesma história, Jesus contou que havia um pobre moribundo que mal conseguia falar com Deus, olhava para o céu, batia no peito e pedia compaixão.

Provavelmente não dava ofertas para o templo, não orava com frequência e não tinha um comportamento ético. Sentia-se um miserável diante de Deus.

Qual dessas duas orações foi aceita por Deus?

Se houvesse uma pesquisa em que opinassem todos os religiosos do mundo provavelmente o fariseu ganharia disparado.

Entretanto, para o espanto dos ouvintes, Jesus disse que sua oração não foi ouvida, não atingiu o coração do Criador.

Por que? Porque ele orava de si para si mesmo. Enquanto orava ele se exaltava. Não procurava Deus no secreto do seu ser. Segundo Jesus, Deus olha para algo que quem está de fora não enxerga: para a consciência, a real intenção.

O Mestre Inesquecível
Augusto Cury

domingo, 22 de março de 2009

Histórias de Sucesso

Ao ler o texto de Antoine Saint-Exupéry, fiquei um tempo com meus pensamentos.

Lembrei de alguns alunos que passaram pela minha vida e que se tornaram meus amigos. Lembrei de outros que passaram e com os quais não tenho mais contato e lembrei de outros que ainda estão passando.

Suas histórias, misturadas à própria história de minha vida... E aí, me veio à mente uma delas. Quero compartilhá-la como outras que tenho compartilhado. Como não tenho mais contato com essa aluna, resolvi omitir seu nome para preservar sua intimidade. Mas é uma verdadeira história de sucesso.

Eu comecei a dar aulas de Direito Eleitoral em 2004. Os rumores de um novo concurso para o TRE-RJ fez com que eu me dedicasse à disciplina. Me apaixonei pelo Direito Eleitoral.

Tinha uma pequena sala e ali comecei as aulas. Logo estava em alguns cursos preparando para o concurso que só viria a ser realizado em 2007. Mas muitos outros TREs aconteceram durante o período em que esperávamos o do Rio.

Em 2005 fui convidada pelo professor Márcio Coelho a assumir algumas turmas no Curso MG. Foi lá que a história dessa aluna se transformou também na minha história.

Eu possuo uma blusa que traz dizeres aleatórios, misturando os Salmos 23 e 91.

Eu a usava vez ou outra para dar aulas, mas não sabia que a mensagem nela escrita teria um papel importantíssimo na vida de alguém.

Era um dia como outro. Me aprontei para a aula e vesti minha blusa... "mil cairão ao seu lado... o Senhor é o meu refúgio, minha morada... Nele confio...o Senhor é o meu pastor... nada me faltará..."

Entrei na sala de aula. Estava lotada de alunos sonhando com uma aprovação no TRE-RJ. Em meio a esses alunos, havia uma mulher. Lógico que nada nela me chamou a atenção em primeiro momento. Para mim, era apenas mais uma aluna. Não imaginava o que viria.

Um dia, ao final da aula, estava saindo da sala quando essa aluna me chamou. Tinha lágrimas nos olhos. Parei. Os alunos já tinham se retirado e poucos ainda estavam na sala. Ela me contou sua história.

"Raquel, queria falar uma coisa. Eu me matriculei nessa turma sem nenhuma perspectiva. Estou com muitos problemas, estou me separando, tenho dois filhos, minha vida está de cabeça para baixo. Não tinha ânimo para estudar, parecia mais uma fuga, mas no dia em que você entrou com aquela blusa eu percebi que era um sinal. Ao ler a mensagem me senti renovada, alguma coisa mudou em mim".

Lógico que me emocionei. Não esperava.

Então, aquela aluna deixou de ser mais uma na turma. Chegava às aulas e a procurava. Queria ter certeza de que ela não desistiria. Queria oferecer ajuda, o ombro, a mão, qualquer coisa que a ajudasse a seguir. E ela não desistiu. Esteve ali durante todo o módulo e em outros, outros e mais outros. Dedicou-se o mais que pôde. Conseguiu, em meio a todas as suas dores, em meio a momentos de insegurança... Era uma aluna participativa. Tinha um sonho, queria realizá-lo.

Chegou 2005. Um edital do TRE-SC.

Ela e outro aluno que ainda persegue seu sonho, mas cujo rosto está presente vez ou outra em minhas turmas, vieram me perguntar se deveriam fazer o concurso. Ele queria muito ir, ela não. Achava que não estava preparada. Estava desanimada.

Nada disso!!! Faça. Aproveite que tem companhia, vá e preste o concurso, foi minha injeção de ânimo. Como saberá se não tentar?

E ela foi. Perguntava sobre as cidades de Santa Catarina. Pesquisou algumas e escolheu. Fez a prova. Eu estava desesperada para saber o resultado. Eles voltaram. Ela achava que tinha se saído bem, ele, nem tanto.

O resultado. Minha querida aluna ficou classificada em primeiro lugar na região escolhida. Sua vida??? Até o momento em que soube, havia se reconciliado com seu marido, estavam indo todos para Santa Catarina.

Eu ainda a vi em alguns módulos do TRE-RJ durante suas férias no TRE-SC. Disse que não desistiu. Queria voltar para o Rio e prestar o concurso daqui. Hoje, não sei onde está, se no Rio ou em Santa Catarina, mas sei que passou pela minha vida e deixou muito da sua. Passou pela minha vida e me ensinou mais uma vez que não há obstáculo que resista à vontade de vencer e seguir.

Obrigada!

Concursos Públicos e Crise Econômica

Os concursos federais autorizados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para vagas efetivas, e cujos editais devem ser publicados nos próximos meses, somam mais de 5,6 mil vagas.

São concursos para estatais e ministérios liberados pelo governo a partir de dezembro do ano passado por meio de portarias publicadas no "Diário Oficial da União".

A partir da aprovação, o prazo para publicação do edital é de, no máximo, seis meses.

São eles:

BANCO CENTRAL - PROCURADOR
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA E TRANSPORTES
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
MINISTÉRIO DA DEFESA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/

Simples, simples assim...

Vida...

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra...
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos e deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso!

Antoine de Saint-Exupéry

DEZ 'MANDAMENTOS' PARA PASSAR NO 'CONCURSO DOS SONHOS'

1. Busque motivação no estudo

Lembre-se dos motivos que o levam a estudar para o concurso. Faça um cronograma de estudos e avalie constantemente como está seu desempenho conforme você faz exercícios e questões de provas anteriores.

2. Não abandone o lazer

Planeje o tempo de estudo e de descanso. Com organização, disciplina e força de vontade é possível conciliar estudo eficiente com lazer. Estudar com qualidade de vida é muito mais produtivo que estudar 14 horas por dia.

3. Esqueça a concorrência

Não pense na relação candidato-vaga durante os estudos. A maior parte dos candidatos não está preparada e vai fazer a prova contando somente com a sorte. O objetivo é tentar fazer o máximo de pontos, mas ficar satisfeito se acertar o mínimo para passar.

4. Prepare-se com antecedência

Normalmente, o edital é publicado de 45 a 90 dias antes da data de realização das provas. Por isso, o ideal é iniciar os estudos antes da publicação do edital, dedicando-se às disciplinas básicas comuns à maior parte dos concursos.

5. Estude conforme o edital

Estude somente as disciplinas e os programas do concurso previstos no edital. Prepare-se conforme o peso de cada disciplina dedicando mais tempo às que têm peso maior e menos tempo às que têm peso menor.

6. Faça provas anteriores e simulados

Com isso, o candidato passa a conhecer os diversos estilos de prova. O estudante aprende o que o examinador acha importante e treina a velocidade de resolução. Depois de algum treino, resolva questões por um tempo um pouco maior do que o que será permitido no dia da prova para aumentar a resistência. Depois, resolva questões em um tempo menor para aumentar a pressão. Quando a data do concurso estiver próxima, passe a realizar provas em condições absolutamente iguais às que você irá enfrentar.

7. Prepare-se para todas as fases do concurso

Um concurso pode ter várias fases dependendo do que o selecionador julgar necessário avaliar no candidato. Normalmente, cada fase é caracterizada por um tipo de prova. Alguns concursos têm somente provas objetivas. Outros também têm provas discursivas, exames físicos e provas orais.

8. Preste outros concursos

Preste todos os concursos que achar interessante. Além de ser um ótimo treino, pois a maior parte das disciplinas costuma cair em vários exames, a prática aumenta a chance de ser aprovado, nomeado e continuar estudando (já empregado no serviço público) para a carreira mais desejada.

9. Às vésperas da prova, faça revisão

Na semana que antecede a prova, aproveite para rever as disciplinas fazendo principalmente resumos. Resolva a prova do concurso anterior. Dê atenção a todas as disciplinas levando em conta o peso - matéria com maior peso no concurso requer maior dedicação.

10. Na prova, comece pelas questões mais simples

Faça antes as questões mais fáceis. A seguir, resolva as mais trabalhosas e, na sequência, as mais difíceis. Leia cada enunciado com bastante atenção para não precisar ler de novo e não cair em alguma "pegadinha" por falta de atenção.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/

Florescendo em solo estéril...

Tempos atrás, plantei uma muda de roseira num canto do meu jardim. Ela deveria dar rosas amarelas, muitas rosas. Entretanto passado dois anos isso não aconteceu.

Perguntei ao dono da floricultura a razão dessa falta de flores.

Eu cuidava dela com carinho, molhava-a com frequencia, havia adubado o solo da melhor maneira possível. E ela até crescera bastante.

"É exatamente por isso", explicou o homem. "esse tipo de roseira, gosta de terreno ruim. O melhor solo para ela é o arenoso. E não se pode colocar nem um pouquinho de adubo. Tire a terra fértil que a senhora pôs e coloque um pouco de brita. Depois faça uma poda radical na sua roseira".

Fiz como ele me instruiu. E, de fato, a roseira deu lindas flores, do mais belo tom amarelado que pode haver na natureza.

Aí aprendi a lição. Essa roseira é como muitas pessoas: as adversidades que sofrem produzem beleza em sua alma.

Elas só se desenvolvem bem quando passam por problemas. As provações fazem vir à tona o que há de melhor nelas.

Quando se encontram em situação tranquila e confortável ou recebem elogios, mostram-se estéreis.

Fontes no Vale
Lettie cowman

Foto: Baixaki

Mestre dos Mestres

Jesus procurava resolver constantemente a ansiedade dos seus discípulos. Ele tinha tempo para as flores, gostava de fazer caminhadas de cidade em cidade.

Tinha tempo para jantar na casa dos amigos. Era tão sociável que tinha coragem de se convidar para tomar refeição na casa de pessoas que não conhecia, como Zaqueu.

Gostava de contar histórias . As pessoas viajavam nas suas parábolas.

Para Jesus, a vida era bela e simples, achava que nós a complicamos demais. Ele não queria que sofrêssemos por antecipação. Queria demonstrar que o sistema em que vivemos, incluindo nosso status, dinheiro, fama, ansiedade, era apenas uma brincadeira do tempo.

Queria que soubessemos que a vida é um fenômeno indecifrável, que ninguém é maior do que ninguém. Intelectuais e iletrados, ricos e miseráveis são mais iguais na essência da inteligência do que têm consciência..

Jesus tinha essa consciência, era apaixonado pelo ser humano. Para Ele, um fariseu tinha tanto valor quanto uma pessoa imoral. Somente isso explica por que Ele corria risco de morrer por causa de uma prostituta.

Sua atitude nos deixa perplexos, ultrapassa os mais nobres sonhos. Os erros cometidos pelas pessoas poderiam entristecê-lo, mas Ele jamais desistia delas.

Suas atitudes nos fizeram sonhar de que vale a pena viver a vida, em detrimento de todas as nossas lágrimas e decepções.

O Mestre Inesquecível
Augusto Cury

domingo, 15 de março de 2009

Simples, simples assim...

Não há enganos.

Os acontecimentos que recaem sobre ti, por muito desagradáveis que sejam, são necessários para que aprendas aquilo que precisas aprender.

Cada passo que dás é necessário para chegar ao local que escolheste.

Richard Bach

Oásis no deserto.


Quem viaja pela América do Sul, fica admirado com uma palmeira que é cultivada em alguns lugares.

Chamam-na de árvore da chuva, pela extraordinária capacidade que ela tem de atrair fortemente a umidade da atmosfera que se condensa e cai sobre ela em forma de orvalho.

Ela é cultivada em regiões secas, onde o solo é até muitas vezes rachado pela falta de água.

Contudo, ela atrai para si a água, provocando revigorantes chuvas. Com isso, ao seu redor, forma-se um verdadeiro oásis, com vegetação exuberante.

O fato é que nas muitas ocasiões em que as comportas do céu se recusam a abrir, quando até as nascentes secam e os rios se evaporam ela continua atraindo a umidade atmosférica, e assim vai renovando a plantação que ela própria cria ao seu redor.

Desse modo, o viajante cansado, encontra nela sombra, fruto, uma nova vida e um maravilhoso lugar de descanso.Fontes no Vale
Lettie Cowman

Fotos: Huacachina - oásis no deserto Peruano
http://furiarosa.com/turismo/fotos-maravilhosas-do-oasis-peruano/

Mestre dos Mestres

Os seguidores de Jesus não tinham dinheiro, fama, proteção, mas tinham tudo que todo ser humano sempre desejou.

Tinham alegria, paz, segurança, amigos, ânimo. Cada um deles viveu uma grande história.

Tiveram grandes sonhos e a coragem para correr todos os riscos para transformá-los em realidade. Eles não tinham nada, mas tinham tudo.

Eram discriminados, mas tinham inumeráveis amigos. Em alguns momentos parecia que tinham perdido a esperança e a fé, mas a cada manhã um novo começo.

Cada derrota era uma oportunidade para começar tudo de novo. Cada coração aliviado lhes dava forças para continuarem no caminho.

Sofreram como poucos na história, mas aprenderam a não reclamar. Nos seus lábios, havia um agradecimento diário pelo espetáculo da vida. Não exigiam nada dos outros, mas davam tudo o que tinham.

Eram tolerantes com seus inimigos, porém seus inimigos foram implacáveis com eles. Tornaram-se amantes da paz, pacificadores dos aflitos.

Na juventude tinham inúmeros traumas, mas Jesus Cristo fez algo que deixa a todos boquiabertos, conseguiu transformar aqueles homens na casta mais inteligente e saudável daquela época.

As cartas que eles escreveram revelam características de personalidade que poucos conquistam. Os sonhos que eles viveram não apenas eram celestiais, mas vão de encontro aos mais belos sonhos.

Mostraram que vale a pena viver mesmo quando suas vidas foram ceifadas.

Jesus Cristo fez de tudo para que as pessoas pudessem compreender a grandeza da vida.

Adaptado de O Mestre Inesquecível
Augusto Cury

sábado, 14 de março de 2009

Aos do TRE-MG

Mais uma eleição se aproxima. Não daquelas fixadas extemporaneamente pelo TSE ou TRE, mas daquelas que as nossas escolhas determinam a data.
Como candidatos que são seguem para o local da votação a fim de que seus votos sejam colocados nas urnas e que outros depositem em seus nomes os respectivos votos.

Eu sou eleitora. Nessa eleição eu não justifico. Meu voto vai para você que se esforçou, estudou até não poder mais, dormiu sobre os livros, gastou o que não pôde, ficou ali nas sala de aula absorvendo, mesmo quando nem mais ouvia a voz do professor.

Não há como votar em um só, pois muitos são dignos de confiança. Dignos do cargo que disputam. E aí terei que infringir as normas votando em mais de um candidato numa mesma circunscrição.

Como em toda eleição, uns serão eleitos e outros não, mas as eleições continuam, periodicamente.

Talvez não de dois em dois anos como as ordinárias. Quem sabe de quatro em quatro anos como no Distrito Federal? Mas continuam.

E como candidatos confiáveis que são, não desitirão até que sejam eleitos. Eu, se puder, comparecerei sempre, com meu voto pronto em seus nomes. O meu voto é obrigatório e nem que uma proposta de Emenda Constitucional viesse transformá-lo em facultativo, eu deixaria de exercê-lo.

Quando olharem para trás verão que todo o esforço valeu o sacrifício, que tudo fez parte do caminho vitorioso que todo bom candidato trilha, que nem mesmo a inelegibilidade reflexa foi capaz de afastá-lo do alvo. E aí, junto com você, eu também olharei para trás e me sentirei feliz em ter escolhido acompanhá-lo, em ter acreditado em você, em ter confiado que valia a pena.

Aos eleitos, sei que cumprirão excelentes mandatos. Aos suplentes, sei que enquanto aguardam possível convocação já estarão em campanha para a próxima eleição e, aos não eleitos, sei que a persistência e determinação vão se tornar grandes companheiras.

Desistir??? Jamais!!!!

domingo, 8 de março de 2009

Histórias de Sucesso

Olá leitores.

Tenho comigo um princípio. As pessoas são muito mais do que se pode ver, do que apresentam ser externamente. Ao olhar para alguém, temos que penetrar em seus olhos, buscar algo mais, algo que nos diga mais, pois suas histórias, suas marcas nem sempre são perceptíveis como as cicatrizes de um acidente podem ser.

Pois é, ao postar a história da Vanessa descobri a história de Carlos. Ele como ela é aluno. Todos os sábados na turma do TRE-MG eu o via rindo, brincando, sempre com o mesmo bom humor, sempre com as mesmas tiradas engraçadas durante a aula. Está convicto do que quer e suas dores não o paralisaram, mas o ensinaram a sentir a dor do outro. Eis sua história:

"Bom, em primeiro lugar quero me apresentar.

Meu nome é Carlos Motta, sou (estou) concurseiro, tenho 49/50 anos e ainda pretendo chegar lá.

Já tenho algumas aprovações e uma convocação. Sou Servidor Público Municipal.

Quando li a história da Vanessa Moraes, lembrei-me de meu filho.

Em 1986 nasceu meu primeiro filho, o Diego. Ele foi concebido perfeito, sem nenhum problema na gestação, sem nenhuma anomalia genética, mas veio ao mundo com um grave destino:

Ele era muito grande e sua mãe não tinha passagem suficiente para que ele pudesse nascer naturalmente como queríamos.

Deveria ter sido indicada uma cesariana, porém, queríamos o melhor, queríamos parto dentro d’água, queríamos o mais natural possível para que ele fosse uma criança saudável, forte... mas sua mãe não tinha passagem e a médica que a assistia não percebeu, talvez, e ele foi acometido de uma paralisia cerebral por insuficiência de oxigenação no cérebro.

Problemas adquiridos, problemas resolvidos, tínhamos nas mãos uma pessoinha que dependeria para sempre de nossa valiosa ajuda.

Ele não tinha nenhuma coordenação motora. Não andava, não falava e chegou ao ponto de não se alimentar via oral. Foi introduzida uma espécie de botão, ligado diretamente ao estômago, por onde era ministrada sua alimentação.

Não chorou ao nascer, o que foi muito frustrante para mim e principalmente para sua mãe.

Ela, uma pessoa super saudável, com um vigor, uma força invejável, um preparo para ser mãe tão grande que conseguiu fazer com que nossos problemas fossem diminuídos graças a sua habilidade natural para lidar com adversidades.

A partir daí começamos a perceber que cada pequena vitória – um pequeno sorriso, um pequeno balbuciar de som qualquer – era motivo de orgulho e caíamos no choro, tamanha era a nossa felicidade pelos pequenos avanços.

As maiores vitórias foram quando ele chorou compulsivamente e principalmente quando ele deu aquela gargalhada gostosa que toda criança dá e, apesar de rirmos juntos, nunca percebemos a maravilha que é poder chorar, poder rir.

Ele era uma pessoa muito feliz, apesar de sua condição. Nunca o víamos triste. Tinha sempre um sorriso nos lábios. Nos mostrava sempre que não devíamos chorar por causa das suas dificuldades motoras e sim que devíamos lutar sempre para nos levantar, para nos erguer, qualquer que fosse a situação.

As percepções, os questionamentos a respeito da vida começaram a aparecer e passamos a verificar que valorizamos muitas coisas que não nos levam a nada e esquecemos de dar valor aos detalhes importantes que a vida nos apresenta.

Há momentos em que nos preocupamos com assuntos tão pequenos... Depois que passam nem nos lembramos deles, esquecemos de valorizar o que realmente é necessário para levarmos uma vida saudável, uma vida alegre, uma vida feliz.

Meu filho nos deixou aos 8 anos de idade. Ele teve várias pneumonias de repetição e na última seu pulmão não foi suficientemente forte para aguentar e, necrosado, fez com que ele viesse a falecer.

O mais importante de tudo isso é que ele nos trouxe uma grande lição: nunca devemos menosprezar nada nessa vida, nunca devemos crer que nossos problemas são maiores que o do nosso próximo, nunca devemos deixar de perceber as pequenas vitórias.

Hoje, agradeço a Deus pelo privilégio e a honra de ter tido o Diego como filho, agradeço a Deus por ter me enviado essa escola de vida.

Por esse motivo é que continuo na luta por uma colocação mais adequada, por uma valorização maior, por uma condição de vida digna, o que só vou conseguir estudando e muito.

Obrigado, Professora Raquel, pela oportunidade de contar essa parte de minha história de vida.

Desejo a todos muito sucesso e faço minhas as palavras do Professor e Desembargador Glioche: 'Estudar até passar e não para passar'."

O Carlos, além de guerreiro, concursando e feliz, é músico e você pode conhecer seu trabalho no site www.grupocantodobar.com.br
Confira o som no http://www.youtube.com/watch?v=zzBXcAElyaU

Simples,simples assim

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!

Conversa é melhor do que piada.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que dúvida.

Sonhar é melhor do que NADA!

Luís Fenando Veríssimo


TRE-MG - Competência Originária e Recursal - Administrativa e Disciplinar
































Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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