domingo, 11 de janeiro de 2009

Dias da nossa vida...

Há dois dias com os quais nunca devemos nos preocupar. São dois dias em não devemos nos permitir sentir medo nem apreensões.

Um deles é o "ontem", com seus problemas, ansiedades, dores, sofrimentos, erros, falhas e equívocos. Ontem já passou e se acha fora do nosso alcance. Não podemos desfazer nenhum dos atos que praticamos nem desdizer uma palavra que falamos.

Assim sendo, a não ser pelas lembranças agradáveis, doces e suaves, que se apegam ao coração do dia como um suave perfume, não temos mais nada a ver com o ontem. Foi nosso, agora pertence a Deus.

O outro dia com o qual também não devemos nos preocupar é o amanhã.

O amanhã com todos os seus perigos, fardos e possíveis problemas, com a grande possibilidade de erros, falhas e equívocos, também se acha fora do nosso alcance, como o seu falecido irmão, o ontem.

Ele pertence a Deus. O sol do amanhã ainda irá nascer. Seja em meio a um esplendor rosado ou a uma máscara de nuvens gotejantes, mas ainda está para nascer.

Então, a não ser pela estrela da esperança que brilha radiante na face do amanhã, não temos conosco nada desse dia que ainda não nasceu. O amanhã pertence a Deus, depois será nosso!

Portanto, resta-nos apenas um dia : hoje. E qualquer pessoa pode encarar as batalhas de hoje. Qualquer um pode suportar os fardos desse dia. Todos podemos resistir às pressões de hoje. Só sucumbiremos se, por vontade própria, acrescentarmos ao hoje o peso dessas duas eternidades - o ontem e o amanhã.

O que não compreendemos não são as experiências do hoje. É o pesar por algo que aconteceu ontem e o temor do que o amanhã pode nos trazer.

Por isso, pensemos, vivamos e caminhemos apenas um dia de cada vez. Cumprindo nosso dever vamos vivendo e realizando nosso trabalho nesse dia que é nosso. E Deus cuida do ontem e do amanhã.

Esses dias pertencem a Deus. Deixemo-los na mão Dele.

Adaptado de Fontes no vale Lettie Cowman

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Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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