domingo, 2 de novembro de 2008

Como controlar a tensão pré-prova

Simulados
O candidato deve fazer simulados similares à prova do concurso para se habituar. Assim, ficará calejado e não irá encarar o exame como o primeiro que será feito.



Há outras chances
O candidato deve pensar que o concurso que irá prestar não será a única oportunidade de conseguir um cargo público, pois existem centenas de exames por ano. Dessa forma, ele ficará menos ansioso e tenso.


Sono e Alimentação
Na véspera da prova é aconselhável comer moderadamente na última refeição do dia para ter uma boa noite de sono e evitar alimentos gordurosos que deixam o metabolismo mais lento.



Relaxamento
Nos dias que antecedem o exame, é imp
ortante fazer programas que relaxem o corpo e mente ou até mesmo fazer uma viagem curta. Mudar de ambiente alivia a tensão.



Sem comentários
Evitar na véspera e até momento
s antes da prova, contato com pessoas que comentem o que estudaram. O candidato pode se desesperar ao ver que não estudou aquelas matérias, que nem sempre caem nos exames.


Prioridade aos resumos
Na última semana de preparação, é recomendável estudar os resumos e anotaçòes para fixar os pontos
principais e se aprofundar naquilo que já foi assimilado.


Após meses de estudo, chega a hora de fazer o concurso e mostrar que aquele esforço valeu a pena.

Mas muitos candidatos se deparam com um fator que pode pôr tudo a perder: o nervosismo.

A tensão pré-prova existe, mas deve ser administrada para que não coloque em jogo o cargo público que o candidato tanto almeja.


Mas como controlar a tensão e a ansiedade nos dias que antecedem os exames?

Para Tiago Sayão, diretor de planejamento do curso preparatório Meta Concursos, em São Paulo, o candidato deve antes de mais nada entender que aquela não será a única oportunidade de conseguir um cargo público, pois centenas de outros concursos virão. "Por isso é importante que sejam realizados no decorrer da preparação vários simulados iguais à prova que ele irá fazer para deixá-lo mais calejado. Assim o aluno aprende ao longo do processo onde ele tem mais facilidade, o tempo gasto em cada questão, e fica mais preparado e tranquilo para o dia do concurso."

A véspera Para Adalberto Pinto, professor de técnicas de estudo do curso Central de Concursos, em São Paulo, a ansiedade gerada por conta da expectativa de passar no concurso é prejudicial e faz com que o candidato não tome decisões corretas na hora da prova.

Segundo ele, um dos fatores que pode gerar ansiedade e frustração é o candidato decidir estudar matérias novas nos dias que antecedem o exame. "Não adianta atirar para todos os lados nos últimos dias. Deve-se passar por temas recorrentes de provas anteriores, como a crase, por exemplo, para se certificar de que aquilo está consolidado na mente".


De acordo com ele, na véspera da prova, o estudante deve se focar no lado prático do concurso.

Ele aconselha o candidato a visitar o local do exame para calcular o tempo que levará até a escola e evitar chegar atrasado para a prova.

Outra recomendação é ler os pontos do edital referentes à prova para calcular quanto tempo terá para cada questão e o peso de cada matéria.


Outro conselho é separar todo o material necessário para o exame, como canetas, lápis, documentação exigida e até a roupa que será usada. "O candidato tem de ir com uma roupa que o deixe confortável quando ele estiver na sala de aula e que contemple possíveis mudanças de temperatura, tanto para o frio como para o calor".


Adalberto diz ainda que é importante o candidato levar água. "Ele até pode sair da sala para tomar água, mas o tempo que ele vai perder para isso pode ser decisivo na prova".

O professor recomenda ainda comer moderadamente na última refeição da véspera e dormir cedo para acordar bem disposto no dia do concurso.


Evite o 'branco'

A psicanalista e neurocientista Nanci Azevedo Cavaco diz que o fator emocional pode comprometer o desempenho dos candidatos e até ocasionar o tão temido "branco" na hora do exame.

E muitas vezes, segundo ela, a tensão é gerada pela autocobrança, que aumenta a pressão pelo bom desempenho. "Muitas vezes os candidatos menos preparados se saem melhor que os que estudaram mais para a prova porque ficaram menos tensos e tiveram maior capacidade de discernimento", diz.


Nanci desenvolve treinamentos para melhorar a capacidade mental e atende candidatos na Academia do Cérebro e no curso preparatório para concursos Companhia dos Módulos, no Rio de Janeiro.

Além disso, ela é autora do livro "Turbine seu cérebro para passar em concursos", da Editora Ferreira.

Nos atendimentos, ela tenta identificar as dificuldades de cada aluno e o que ele precisa fazer para melhorar desde a memorização até a ansiedade.


Segundo a psicanalista, o medo gera no candidato um estado alterado que acaba distorcendo a percepção, a capacidade de raciocínio e o rendimento na prova. Por isso, ela ressalta a importância do pensamento positivo antes e durante as provas. "O candidato tem que se comportar como alguém que tem capacidade para passar porque se ele pensar que vai ter dificuldades num determinado setor essas dificuldades acabam acontecendo por associação".

Mudança de ambiente
Para Carlos Alberto de Lucca, coordenador geral do Siga Concursos, em São Paulo, os candidatos devem evitar estudar nas vésperas das provas. "Geralmente o candidato já se preparou por um longo tempo, e se ele for estudar nos últimos dias, vai reparar mais naquilo que ele não sabe e isso aumenta a tensão. Por isso, é necessário procurar fazer coisas que dêem prazer a ele para deixá-lo tranquilo".

Lucca indica que ele visite lugares diferentes e até faça uma viagem para mudar de ambiente. Mas, se o candidato achar necessário continuar se preparando na última semana, o coordenador recomenda que sejam revisados os resumos e anotações para lembrar dos pontos principais. "Nem pensar em pegar em livros novos".


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,9654,00.html

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Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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