O nosso Tubarão paraolímpico.
Clodoaldo Francisco da Silva, tem 26 anos e é atleta paraolímpico.
Sofreu paralisia cerebral por falta de oxigênio durante o parto, o que afetou os movimentos das pernas e trouxe uma pequena falta de coordenação motora.
Conheceu a natação como processo de reabilitação, em 1996.
"Na natação eu me libertei. O início de tudo sempre é muito complicado. Aprender a nadar, fazer os movimentos. Mas eu sabia que aquilo iria me ajudar, então fiz tudo com muito esforço."
Hoje sua vida melhorou muito, mas passou por muitas dificuldades.
Até os sete anos não andava. Passou por quatro cirurgias. Começou no esporte para se reabilitar, mas acabou gostando muito e iniciou nas competições. A maior dificuldade enfrentada foi o caminho de casa para o treinamento e as condições financeiras. "Pegava oito conduções por dia."
Clodoaldo Francisco da Silva, tem 26 anos e é atleta paraolímpico.
Sofreu paralisia cerebral por falta de oxigênio durante o parto, o que afetou os movimentos das pernas e trouxe uma pequena falta de coordenação motora.
Conheceu a natação como processo de reabilitação, em 1996.
"Na natação eu me libertei. O início de tudo sempre é muito complicado. Aprender a nadar, fazer os movimentos. Mas eu sabia que aquilo iria me ajudar, então fiz tudo com muito esforço."
Hoje sua vida melhorou muito, mas passou por muitas dificuldades.
Até os sete anos não andava. Passou por quatro cirurgias. Começou no esporte para se reabilitar, mas acabou gostando muito e iniciou nas competições. A maior dificuldade enfrentada foi o caminho de casa para o treinamento e as condições financeiras. "Pegava oito conduções por dia."
Mas nunca desistiu, isso o dava mais força ainda. "Quando criança também passei por muitas dificuldades,principalmente financeiras, mas na minha casa nunca faltou amor." Teve sua primeira competição em 1998 e conquistou três medalhas de ouro. Aí não parou mais.
No início teve que dividir seu tempo com estudo, trabalho e natação.
Somente em 2001, pôde se dedicar exclusivamente ao esporte. E o resultado já apareceu no ano seguinte, quando bateu três recordes mundiais, no Mundial de Natação. "Uma vez ou outra minha família tinha medo que a natação não pudesse me trazer nada, afinal somos muito humildes e precisávamos do dinheiro do meu trabalho, mas eles sempre me apoiaram em tudo. Se hoje conquistei tudo que tenho é porque, ganhando ou perdendo, eles sempre estão ao meu lado."
Perguntado pelo Instituto Muito Especial o que espera daqui pra frente, o atleta diz que "O mais difícil não é chegar ao topo e sim se manter nele. Espero que Deus me dê sabedoria e força para continuar trilhando bem o meu caminho dentro das piscinas."
Clodoaldo também tem sonhos: "Um dia irei construir uma família, irei estudar psicologia e também colocarei meu projeto social para funcionar na minha cidade. Quero ajudar crianças e adolescentes carentes, que precisam de oportunidades. Eu tive uma única oportunidade na vida, que foi o esporte. Agarrei com unhas e dentes. Então acredito que posso proporcionar coisas boas para as pessoas, tanto com meu exemplo, quanto me dedicando a questões sociais."
Nenhum comentário:
Postar um comentário