
Sonhou que tinha sido levado a um lugar onde havia muitas cruzes, de diversos formatos e tamanhos. Havia uma bem pequena e linda, cravejada de ouro e pedras preciosas. "Ah, essa eu posso carregar facilmente", disse ele. Então tomou-a, mas seu corpo frágil estremeceu sob o peso daquela cruz. As pedras e o ouro era lindos, mas o peso era demais para ele.
Em seguida, viu uma bonita cruz, com flores entrelaçadas ao redor do seu tronco e braços. Esta seria a cruz ideal, pensou. Então, tomou-a; mas sob as flores havia espinhos que lhe feriram os ombros.

Se pudéssemos experimentar todas as outras cruzes que julgamos mais leves, descobriríamos, por fim, que nenhuma delas é tão apropriada para nós como a nossa própria cruz.

Há sempre alguém ao seu redor precisando de ajuda, de uma palavra amiga, com uma cruz mais pesada que a sua, com problemas mais sérios que os seus.
Adaptado de Manancias no Deserto
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