"Paz não é algo que se coloca em uma pessoa; é um fruto do Espírito (Gálatas 5:22). E fruto é o resultado de permanecer na videira (João 15:4). Não há paz sem oposição. A paz verdadeira é aquela que funciona no meio da tempestade e não na ausência dela (João 14:27)." Joyce Meyer.
Lendo seu livro percebi que ela cita uma ilustração que eu já conhecia e que quero dedicar aos que estão cada vez mais próximos das provas de sua vida.
Pediram a dois artistas que pintassem um quadro sobre a paz da maneira como eles a percebiam.
Um pintou um lago parado, calmo, bem atrás das montanhas.
O outro pintou uma cachoeira impetuosa e espumejante sobre a qual inclinava-se uma árvore em cujo galho estava um pássaro repousando em um ninho.
A segunda imagem é a paz que desejo a você. Já veio até aqui. Passou meses estudando, furtando-se do convívio da família, dos amigos... Esforçou-se o máximo, multiplicou-se em milhões de tarefas.
Ei, você já é vencedor.
Uma multidão desistiu muito antes dessa etapa. Foi ficando para trás. Não acreditou em seus sonhos ou, talvez, descobriu que estava vivendo um pesadelo.
Você não. Tem vencido o sono, o cansaço, a cobrança, as muitas tarefas que exigem sua imediata atenção, as barreiras da matéria etc.
Uma vez recebi um e-mail de uma aluna. Era o concurso do TJRJ-2012. Esse concurso foi diferente no momento da inscrição. Ao escolher o local da prova, você, automaticamente, escolhia o Núcleo de trabalho. Como muitos estavam acostumados com o método anterior, não prestaram atenção ao detalhe.
Algo parecido aconteceu com a Caroline Mocarzel. Ela pode confirmar. Desesperada, enviou-me um e-mail. Nele ela dizia ter cometido o maior erro da sua vida. Não conhecia o concurso, leu o edital, mas não interpretara corretamente. Estava arrasada. Havia colocado Niterói, mas estava preparada para a Capital. Não acreditava que havia feito a maior besteira de sua vida! Quase não chamaram aprovados para aquela região no último concurso. Só pensava em chorar. Estava muito triste. Antes, estava confiante, bem preparada e, de repente, uma bomba cai sobre ela. Só lhe restava torcer pelo impossível, ficar entre os dez primeiros ou a anulação do concurso.
Eu sorri. Ela nem sabe disso. Não por desdenhar de seu desespero, mas por perceber que o que ela pensava ser erro, poderia ser o maior acerto de sua vida. Se estava preparada para a Capital, também estava para Niterói.
Tive que dar a péssima notícia de que sim, ela concorreria por Niterói. Tentei confortá-la, mas parecia que nada do que eu dizia conseguia deixá-la tranquila. Disse a ela que não tinha motivo para desespero. Precisava estudar para ficar bem colocada e garantir a convocação. Estava sofrendo por antecipação. Como saber se havia errado sem o resultado? Passado algum tempo perguntei-lhe se estava mais calma. Ela respondeu que sim, que tinha de conformar-se com o erro, afinal, guerra é guerra e só termina na última batalha.
Caroline Mocarzel ficou na décima posição para Técnico e na sétima para Analista. Seu nome estava na primeira convocação.
3 comentários:
Lindo e muito motivador. Deus é tremendo, quando pensamos que chegamos ao fim e que tudo deu errado, Deus vem e nos surpreende.
Nossa, estou completamente arrepiada. Só pude ver agora o seu post, professora. Foi exatamente assim que tudo aconteceu. E incrivelmente, no final tudo deu certo. Agradeço imensamente todo o seu apoio e carinho com seus alunos! Parabéns por ser essa pessoa iluminada! BeijoS. Caroline Mocarzel
Oi, Caroline. Você merece! Obrigada pelo carinho e pela confiança. Bjs
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