"Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não havia se machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, os animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair."
Não conheço o autor do texto, mas preciso dizer algo mais a você? Tenho certeza que entendeu o que quero que entenda. É a adversidade. É a terra que, usada para aniquilar, serviu de instrumento para a vida. A adversidade deve ser usada como trampolim, como cajado, como bênção.
Esses dias recebi um e-mail de uma aluna que me acompanha há algum tempo. Suas palavras me impressionaram, pois eu não tinha consciência do fato.
Durante algum tempo trabalhei no Curso M&G. Hoje, infelizmente, ele não mais existe. Nessa época, acho que a pior da minha vida, passava por inúmeras lutas. Um dia, como em muitos outros, precisei me atrasar por causa da doença de minha mãe. Levei-a primeiro ao hospital e só depois segui para o curso. Os alunos me aguardavam.
Hoje, alguns anos depois, uma aluna me disse o seguinte: "esperávamos uma mulher abatida, cansada, disposta a desistir. Mas quando você entrou na sala, a surpresa. Não havia sinal de abatimento, não havia cansaço, apenas esperança e força. Talvez até pensaram que você não ligasse tanto para sua mãe, mas acompanhando sua história, vi que sua ligação com sua família é muito forte. Diga-me: como se manter assim na adversidade?"
Eu parei diante daquele e-mail. Fiquei pensando durante alguns minutos. Revivi todo o processo. Me vi diante dos alunos, me vi ensinando, me vi falando a eles, mas não tinha consciência de que isso estava sendo gravado. Muitas vezes, confesso, entrei na sala sem saber qual o resultado de mais uma sessão de hemo, sem saber se meu pai, que estava internado, sobreviveria. Tinha vontade até de chorar e até chorava. Mas olhava para você. Pensava em seu sonho. Talvez pudesse ajudá-lo na consquista. Sabia que contava comigo.
Não era hora de desistir. Era hora de entregar a Alguém muito mais forte que eu todas as minhas dores.
Um dia, caminhava para uma sala de aula quando recebi a ligação informando que meu pai havia falecido. Um dia saía de uma sala de aula quando recebi a notícia inacreditável que meu querido Adson tinha partido. Um dia... um dia... um dia...
São as adversidades. Elas estão e estarão presentes em nossa vida durante toda a nossa existência. O que fazer dela é uma escolha só nossa. Podemos sucumbir e viver reclamando que a vida não nos presenteia com o que queremos ou podemos usá-la para subir cada vez mais.
Foto: Jaime Pereira
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não havia se machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, os animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair."
Não conheço o autor do texto, mas preciso dizer algo mais a você? Tenho certeza que entendeu o que quero que entenda. É a adversidade. É a terra que, usada para aniquilar, serviu de instrumento para a vida. A adversidade deve ser usada como trampolim, como cajado, como bênção.
Esses dias recebi um e-mail de uma aluna que me acompanha há algum tempo. Suas palavras me impressionaram, pois eu não tinha consciência do fato.
Durante algum tempo trabalhei no Curso M&G. Hoje, infelizmente, ele não mais existe. Nessa época, acho que a pior da minha vida, passava por inúmeras lutas. Um dia, como em muitos outros, precisei me atrasar por causa da doença de minha mãe. Levei-a primeiro ao hospital e só depois segui para o curso. Os alunos me aguardavam.
Hoje, alguns anos depois, uma aluna me disse o seguinte: "esperávamos uma mulher abatida, cansada, disposta a desistir. Mas quando você entrou na sala, a surpresa. Não havia sinal de abatimento, não havia cansaço, apenas esperança e força. Talvez até pensaram que você não ligasse tanto para sua mãe, mas acompanhando sua história, vi que sua ligação com sua família é muito forte. Diga-me: como se manter assim na adversidade?"
Eu parei diante daquele e-mail. Fiquei pensando durante alguns minutos. Revivi todo o processo. Me vi diante dos alunos, me vi ensinando, me vi falando a eles, mas não tinha consciência de que isso estava sendo gravado. Muitas vezes, confesso, entrei na sala sem saber qual o resultado de mais uma sessão de hemo, sem saber se meu pai, que estava internado, sobreviveria. Tinha vontade até de chorar e até chorava. Mas olhava para você. Pensava em seu sonho. Talvez pudesse ajudá-lo na consquista. Sabia que contava comigo.
Não era hora de desistir. Era hora de entregar a Alguém muito mais forte que eu todas as minhas dores.
Um dia, caminhava para uma sala de aula quando recebi a ligação informando que meu pai havia falecido. Um dia saía de uma sala de aula quando recebi a notícia inacreditável que meu querido Adson tinha partido. Um dia... um dia... um dia...
São as adversidades. Elas estão e estarão presentes em nossa vida durante toda a nossa existência. O que fazer dela é uma escolha só nossa. Podemos sucumbir e viver reclamando que a vida não nos presenteia com o que queremos ou podemos usá-la para subir cada vez mais.
Foto: Jaime Pereira
4 comentários:
Adoro ler esses textos que trazem uma mensagem. Essa chegou no dia certo (pela segunda vez). Hoje fui colocar gasolina e esqueci a carteira de dinheiro em casa... posto perto, voltei. Segui para o trabalho e tentava me concentrar na aula, mas meu pensamento desviava e eu pensava a quem eu vou recorrer nesse momento de ansiedade e preocupações... remédio? voltar a terapia? Eu respirei fundo e mentalmente seguia entre ouvir a aula, pensar positivamente e elevar o pensamento ao alto. Como você, lembrava das vicissitudes vivenciadas e como minha mãe venceu os últimos obstáculos com a fé que tem em DEUS. De vez em quando, é preciso chorar, é preciso pedir ajuda. Mas é preciso resistir. Manter a calma. O nome dado a essa resistência é RESILIÊNCIA - capacidade de vencer os obstáculos. E seguir os bons exemplos. Então, abri o seu blog e li a mesma mensagem que na quinta-feira já tinha ouvido de um policial que atua numa área de risco no nordeste. Obrigada Raquel por ser este instrumento Divino, que nos incentiva a cada dia.
Oi, minha querida. Deus a abençoe e lhe dê toda a força necessária para a caminhada. Bjs
olá, professora.
Apesar de não conheça-la pessoalmente nem ter a oportunidade ainda de ser sua aluna, às vezes me recorro a seu blog para revitalizar minhas forças, pois em suas mensagem encontro o que preciso para enfrentar as adversidades.Tenho passado por momentos difíceis, comecei a faculdade de Direito agora, estudo pra concurso e trabalho já a cinco anos em um escritório de advocacia. só que agora descobri que estou grávida chheguei a beira do desespero, mas quando sinto-me assim, corro pra cá. e como estivesse conversando com vc e recebendo os seus conselhos, chego a ouvir vc dizer Ana animo vc ter´´a vitória e assim recomeço tudo de novo. Louvo a Deus pela sua vida.
Abraços ,Ana Amelia
Oi Ana Amelia, tudo bem? Fico feliz em ajudá-la. Então, vamos lá: "Ana, ânimo, vc terá a vitória." Confie em Deus. As coisas podem demorar um pouco, às vezes. Não se desespere. A Bíblia nos fala que a nossa ansiedade não é capaz de acrescentar um côvado à nossa estatura. Vou orar por vc. Beijos
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