Cerca de 9 a 12 horas antes de ser crucificado, Jesus se encontrava no Jardim do Getsêmani. Seu coração estava ofegante, taquicárdico. Seus pulmões procuravam mais oxigênio. Ele havia predito quatro vezes como morreria. Agora se preparava para a longa noite de escárnio, deboche e açoites e, em seguida, para a crucificação.
Bebia seu cálice amargo na mente. Tinha de se preparar para suportar o insuportável.
Tinha vontade de fugir, mas permanecia. Seu desejo? Fazer a vontade do Pai.
Jesus estava no apogeu da fama. Se quisesse ser um herói religioso, poderia esconder seu drama, camuflar sua fragilidade. Chamou três discípulos, Pedro, Tiago e João, e teve a coragem e desprendimento de dizer-lhes que sua alma estava profundamente deprimida até a morte. Sabia que Pedro o negaria e que os dois irmãos, Tiago e João, o abandonariam. Mas mesmo assim, foi honesto e transparente.
Ensinou-nos, assim, a agir da mesma forma, mesmo quando as pessoas nos decepcionam.
Ensinou-nos a não vivermos isolados. Muitos não entendem que foram os seus pequenos e não seus grandes gestos, os mais espetaculares.
Ele nos ensinou a encontrar a grandeza na pequenez, coragem na fragilidade, nobreza nas perturbações.
Gostamos de repartir o sucesso, mas somos péssimos em compartilhar os fracassos, os temores e as angústias.
As sociedades modernas tornaram-se fábricas de pessoas que simulam suas reações. Grande parte dos sorrisos são disfarces.
Foi nesse clima que Jesus, horas antes de morrer, viveu intensamente um dos pensamentos mais vivos na oração do Pai Nosso: "Faça-se a Tua vontade assim na Terra como no céu".
Jesus clamou: "Pai, afasta de mim este cálice, mas não se faça a minha vontade, mas a Tua vontade."
A vontade do seu Pai estava em jogo. Se Jesus quisesse, sua vontade prevaleceria.
No Jardim das Oliveiras, Jesus viveu o que pregou no Sermão da Montanha. É significativo. As azeitonas são prensadas para produzir um rico azeite. O Mestre da Vida foi prensado pela dor. Jesus não era um suicida. Raramente alguém amou a vida tão intensamente quanto Ele. Apenas, num ato de amor inigualável, estava disposto a ir até o fim.
Adaptado de "Os Segredos do Pai Nosso"
Augusto Cury
Bebia seu cálice amargo na mente. Tinha de se preparar para suportar o insuportável.
Tinha vontade de fugir, mas permanecia. Seu desejo? Fazer a vontade do Pai.
Jesus estava no apogeu da fama. Se quisesse ser um herói religioso, poderia esconder seu drama, camuflar sua fragilidade. Chamou três discípulos, Pedro, Tiago e João, e teve a coragem e desprendimento de dizer-lhes que sua alma estava profundamente deprimida até a morte. Sabia que Pedro o negaria e que os dois irmãos, Tiago e João, o abandonariam. Mas mesmo assim, foi honesto e transparente.
Ensinou-nos, assim, a agir da mesma forma, mesmo quando as pessoas nos decepcionam.
Ensinou-nos a não vivermos isolados. Muitos não entendem que foram os seus pequenos e não seus grandes gestos, os mais espetaculares.
Ele nos ensinou a encontrar a grandeza na pequenez, coragem na fragilidade, nobreza nas perturbações.
Gostamos de repartir o sucesso, mas somos péssimos em compartilhar os fracassos, os temores e as angústias.
As sociedades modernas tornaram-se fábricas de pessoas que simulam suas reações. Grande parte dos sorrisos são disfarces.
Foi nesse clima que Jesus, horas antes de morrer, viveu intensamente um dos pensamentos mais vivos na oração do Pai Nosso: "Faça-se a Tua vontade assim na Terra como no céu".
Jesus clamou: "Pai, afasta de mim este cálice, mas não se faça a minha vontade, mas a Tua vontade."
A vontade do seu Pai estava em jogo. Se Jesus quisesse, sua vontade prevaleceria.
No Jardim das Oliveiras, Jesus viveu o que pregou no Sermão da Montanha. É significativo. As azeitonas são prensadas para produzir um rico azeite. O Mestre da Vida foi prensado pela dor. Jesus não era um suicida. Raramente alguém amou a vida tão intensamente quanto Ele. Apenas, num ato de amor inigualável, estava disposto a ir até o fim.
Adaptado de "Os Segredos do Pai Nosso"
Augusto Cury
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