quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Naufrágio.

Naufragar é não partir.
É estar preso às amarras do cais.
É não içar as velas.
É não levantar âncoras.
É não experimentar o frescor da brisa.
É não experimentar o brilho do sol e não se apaixonar por ele.
Naufragar é não enfrentar tempestades.
Naufragar é continuar ali, no porto, observando outros partirem.
Naufragar é não retornar com o barco cheio de sonhos e na bagagem, realizações.
Naufragar é sucumbir a si mesmo.

Raquel Tinoco

Simples, simples assim...

Um homem precisa viajar.
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.

Mar sem fim
Amyr Klink

Bonança.

Há alguns anos atrás, pesquisando sobre os vários povos da Terra, curiosa por saber quem mais se parecia com as misturas da minha família, acabei me interessando pela história da Mongólia.

Lançaram a pouco tempo o filme "O Guerreiro Genghis Khan". Sabia pouca coisa sobre aquele povo e seus heróis e queria saber mais. Gosto de História.

Parece que as tempestades na Mongólia são parecidas com as nossas. Trovões assustadores!!! Raios para todos os lados!!! Bem, pelo menos em Guapi é assim. Ui.

O filme fala que os mongóis têm medo do trovão.

E é justamente a vitória sobre o medo que faz com que aquele povo se eternize pelos séculos contando a saga de um de seus líderes, talvez o mais aclamado.

"Temudjin, nascido em 1162 numa barraca próxima à nascente do rio Oron, que banha o norte da atual Mongólia, não era apenas um guerreiro destemido. Filho de um clã poderoso, Gengis Khan — que significa o "Khan dos Khans" ou " grande líder" — tinha espírito de empreendedor e legislador. Compilou e ordenou toda uma série de leis tribais num único código a ser respeitado pelos demais clãs, a Yassa. Poucos anos depois da morte de Khan, em 1227, a Europa quase inteira estava ocupada pela gente de pequena estatura, olhos oblíquos e tez amarelo-oliva." Revista Superinteressante

O que me chamou a atenção não foi a grandiosidade do império ou coisa parecida, mas uma frase. O épico fala que Temudjin foi escravizado por um de seus empregados após a morte de seu pai. Passou grande parte de sua vida fugindo ou aprisionado. Mas tinha um alvo. Não sucumbiu às intempéries. Sua força estava ali, em sua vontade.

Muitas tempestades o alcançaram ali, sem proteção. Não tinha como fugir dos trovões. Estava indefeso. Aprendeu a não ter medo. Então, no dia da grande vitória, derrotou seus inimigos, justamente porque uma tempestade o ajudou. Enquanto todos os mongóis dos clãs inimigos se escondiam dos trovões, tornando-se vulneráveis, ele avançava e estimulava seus guerreiros a não terem medo.

Após a batalha perguntaram-lhe a razão de não ter medo. Ele respondeu que não teve como fugir dos trovões e aprendeu a conviver com eles.

Então, comecei a pensar. Há muitas tempestades em nossa vida, algumas arrasadoras. Diversas delas nos alcançam ali, no campo, desprotegidos. Somos alvos fáceis. Não temos como escapar. Os clarões nos cegam e o barulho ensurdecedor dos trovões nos amedrontam.

O vento nos açoita como se fosse um chicote. Dói. Nos dá apenas duas opções: nos deixamos levar por ele ou lutamos contra ele. Às vezes, parece que todas as opções nos levarão à ruína, à derrota, ao desespero. O que fazer, então?

Se não há como se esconder, se não há opção de abrigo, se a tempestade é inevitável, enfrente-a.

Cada um dos nossos trovões têm dimensões diversas. Os meus podem não ter a mesma dimensão dos seus, mas são tão assutadores quanto. Podem ter a dimensão da depressão, do medo de não conseguir alcançar o objetivo, de uma enfermidade, da falta de recursos, do comodismo, da descrença, da desesperança, da traição, da indeferença , do desamor etc. etc. etc.

Está ali, vindo em nossa direção... Sucumbir é dar costas à vida, deixar-se envolver pelo tufão, sem saber até onde ele nos levará. Pode ser que nem mesmo sobrevivamos.

Enfrentar é ter a certeza de que, embora feridos, a vitória nos espera. Só ela. A tempestade passa, não dura eternamente. Após ela, luz... brilho... renovo.

Feliz 2010. Obrigada por ter estado comigo durante todo este ano. Deus o abençoe.

Texto: Raquel Tinoco

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Simples, simples assim...

O que for teu desejo, assim será tua vontade.

O que for tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.

Deepak Chopra

domingo, 27 de dezembro de 2009

Bacen - Constituição da República de 1988

A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Rompendo com a ordem jurídica anterior, foi instalada a Assembléia Nacional Constituinte em 1° de fevereiro de 1987, sob a presidência do Ministro do STF, José Carlos Moreira Alves.

Promulgada em 05 de outubro de 1988, redemocratizou o país com importantes avanços.
Denominada Constituição cidadã, tendo em vista a ampla participação popular durante a sua elaboração e a constante busca da efetivação de sua cidadania.

O pluripartidarismo foi ampliado. Erradicou a censura à imprensa. O sindicalismo e as grandes centrais consolidaram-se. Era a transição entre o antigo regime e a “Nova República”.
Em 1989, depois de 25 anos de exceção, o povo elegia, pelo voto direto, em dois turnos, Fernando Collor de Mello.

Durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso foi aprovada a EC 16 que fixou o mandato do Chefe do Executivo em 04 anos, admitindo uma única reeleição consecutiva.

O texto do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias prevê o primeiro plebiscito no Brasil, a se realizar em 07 de setembro de 1993, antecipado para 21 de abril do mesmo ano pela EC 02/92. A finalidade era a opção entre forma (República ou Monarquia) e sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo).

O preâmbulo institui um Estado Democrático destinado a assegurar os seguintes valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias:

A) O exercício dos direitos sociais e individuais
B) A liberdade
C) A segurança
D) O bem-estar
E) O desenvolvimento
F) A igualdade
G) A justiça

Sofreu forte influência da Constituição Portuguesa de 1976, apresentando maior legitimidade popular, podendo ser destacadas as seguintes características:

A) Forma de Governo: República
B) Sistema de Governo: Presidencialismo
C) Forma de Estado: Federação (criação do Estado do Tocantins e transformação dos Territórios de Roraima e Amapá em Estados Federados e reincorporação do Território Federal de Fernando de Noronha ao Estado de Pernambuco)
D) Capital Federal: Brasília
E) Inexistência de religião oficial
F) Organização dos Poderes (tripartição dos Poderes de Montesquieu, buscou-se um maior equilíbrio, especialmente, pela técnica dos “freios e contrapesos”, abrandando a supremacia do Executivo que imperava).
G) O Poder Legislativo bicameral
H) O Poder Executivo exercido pelo Presidente da República
A) O Poder Judiciário com a organização do artigo 92
B) Declaração dos Direitos:

• Princípio democrático e da defesa dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos estão consolidados no texto, consagrando direitos fundamentais de maneira inédita, como a classificação do racismo e tortura crimes inafiançáveis
• Os direitos dos trabalhadores foram ampliados
• Estabeleceu-se o controle das omissões legislativas, pelo Mandado de Injunção ou ADI
• Previsão inédita de remédios constitucionais como o Mandado de Segurança Coletivo e o Habeas Data
• Previsão inédita de um capítulo sobre o meio-ambiente
• A importante previsão da Defensoria Pública enquanto instituição essencial à função jurisdicional do Estado.

DIVISÃO:

A) 1ª Parte: Preâmbulo – Texto introdutório, não é norma imperativa.
B) 2ª Parte: Corpo Constitucional – arts. 1º ao 250
C) 3ª Parte: ADCT (Atos da Disposições Constitucionais Transitórias) – arts. 1º ao 96.

CLASSIFICAÇÃO*

A) Quanto à origem: promulgadas ou outorgadas

A1 – Constituição de 1988 - promulgada (democrática, votada ou popular) – Fruto do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar, nascendo, portanto, da deliberação da representação legítima popular.

A2 – Outorgadas – impostas de maneira unilateral pelo agente revolucionário (grupo ou governante), que não recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. Ex. Constituições Brasileiras de 1824, 1937 e 1967.

B) Quanto à forma: escritas ou costumeiras

B1 – Constituição de 1988 - escrita (instrumental ou legal) – formada por um conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento, estabelecendo as normas fundamentais do nosso Estado. Lembremos que, atualmente, estão sendo considerados como constitucionais, textos esparsos ou fragmentados, não integrantes da codificação, como por exemplo, os Tratados e Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso, em dois turnos, por três quintos de votos.

B2 – Costumeiras, não escritas ou consuetudinárias – aquelas que, ao contrário das escritas não trazem as regras em um único texto solene e codificado. Formadas por textos esparsos, reconhecidos pela sociedade como fundamentais. Baseiam-se nos usos, costumes, jurisprudência, convenções. Ex. Inglaterra.

C) Quanto à extensão: analíticas ou sintéticas

C1 – Constituição de 1988 – analítica (ampla, extensa, largas, prolixas etc.) – aborda todos os assuntos que os representantes do povo entender fundamentais, minuciosa, detalhada, estabelecendo regras que poderiam estar leis infraconstitucionais.

C2 – Sintéticas – são aquelas veiculadoras apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado. São concisas e breves e resultam numa maior estabilidade.

D) Quanto ao conteúdo: formal ou material

D1 – Constituição de 1988 - formal – elege como critério o processo de sua formação e não o conteúdo de suas normas, assim, qualquer regra nela contida terá caráter constitucional. Vale salientar a exceção dos já mencionados Tratados e Convenções sobre Direitos Humanos.

D2 – Material - Materialmente constitucional será aquele texto que contiver as normas fundamentais e estruturais do Estado, a organização de seus órgãos, os direitos e garantias fundamentais. Como exemplo, podemos citar a Constituição do Império do Brasil, de 1824, que, em seu art. 178, prescrevia ser constitucional somente o que dissesse respeito aos limites e atribuições respectivos dos poderes políticos e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos.

Cabe observar, pela EC n. 45/2004, passamos a ter uma espécie de conceito misto, já que a nova regra só confere a natureza de emenda constitucional (norma formalmente constitucional) aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos (matéria), desde que observadas as formalidades de aprovação (forma).

E) Quanto ao modo de elaboração: dogmáticas ou históricas

E1 - Constituição de 1988 - dogmática – é sempre escrita, consubstanciando os dogmas estruturais e fundamentais do nosso Estado.

E2 – Históricas - constituem-se através de um lento e contínuo processo de formação, ao longo do tempo, reunindo a história e as tradições de um povo. Aproximam-se, assim, da costumeira e têm como exemplo a Constituição inglesa.

F) Quanto à estabilidade (alterabilidadade, mutabilidade, consistência): rígidas, semi-rígidas, super-rígidas, flexíveis ou imutáveis

F1 - Constituição de 1988 – rígida – exige, para sua alteração, um processo legislativo mais solene, complexo, mais dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais.

A rigidez constitucional da CF/88 está prevista no art. 60, que, por exemplo, em seu § 2.° estabelece um quorum de votação de 3/5 dos membros de cada Casa, em dois turnos de votação, para aprovação das emendas constitucionais. Em contra¬posição, apenas para aclarar mais a situação lembrada, a votação das leis ordinárias e complementares dá-se em um único turno de votação (art. 65), com quorum de maioria simples (art. 47) e absoluta (art. 69), respectivamente para lei ordinária e complementar. Outra característica definidora da rigidez da CF/88 está prevista nos incisos I, II e III do art. 60, que estabelecem iniciativa restrita: a) de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; b) do Presidente da República; e c) de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Fe¬deração, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros, enquanto a iniciativa das leis complementares e ordinárias é geral, de acordo com o art. 61.

F2 – Semi-rígidas ou semi-flexíveis - são aquelas constituições que são tanto rígidas como fle¬xíveis, ou seja, algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais, enquanto outras não requerem tal formalidade. O exemplo sempre lembrado é o da Constituição Imperial de 1824, que, em seu art. 178, dizia: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuais dos Cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, pode ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias".

F3 – Super-rígidas – são aquelas que, além de possuir um processo legislativo dife¬renciado para a alteração de suas normas (rígida), excepcionalmente, algumas maté¬rias apresentam-se como imutáveis

F4 – Flexíveis - são as suscetíveis de reforma com base no mesmo rito das leis comuns, mas apenas por determinado período; ultrapassado este, o documento constitucional passa a ser rígido.

F5 - Imutáveis - seriam aquelas constituições inalteráveis e que se pretendem eternas, sendo também denominadas de permanentes, graníticas ou intocáveis.

G) Quanto à dogmática: ecléticas ou ortodoxas

G1 - Constituição de 1988 - eclética, pois é formada por ideologias conciliatórias.

G2 - ortodoxas - são aquelas formadas por uma só ideologia, por exemplo, a soviética de 1977, hoje extinta e as diversas Constituições da China marxista.

* Segundo Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado

Simples, simples assim...

A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.

Abraham Lincoln

Ao Deus Conhecido.

Muitos políticos e intelectuais não conseguem influenciar as pessoas com suas idéias, ainda que estejam livres para debater o que pensam.

Mas o Mestre dos Mestres abalou os alicerces da ciência ao levar as pessoas a velejarem pelo mundo dos sonhos enquanto todas as suas células morriam.

Agostinho, Francisco de Assis, Tomás de Aquino, Spinosa, Hegel, Abraham Lincoln, Martin Luther King e milhares de pessoas de diferentes religiões, inclusive não cristãs, foram influenciadas por Ele. Ouviram a voz inaudível dos seus sonhos.

Se Freud, Karl Marx, jean-Paul Sartre tivessem a oportunidade de analisar profundamente a personalidade de Jesus, provavelmente não estariam entre os maiores ateus que pisaram nesta Terra, mas entre os que mais se deixariam cativar por seus magníficos sonhos.

Mas mesmo o mais inteligente e contundente dos ateus, tremeu diante dos seus pensamentos. Considerado o mais herético dos intelectuais, Friedrich Nietzsche escreveu:

"Oração ao deus desconhecido:

Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente, uma vez mais elevo, só, as minhas mãos a ti, na direção de quem eu fujo.

A ti, das profundezas do meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, tua voz me pudesse chamar.

Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: 'ao deus desconhecido'.

Teu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.

Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.

Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servir-te.

Eu quero te conhecer, desconhecido.

Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão invades a minha vida.

Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero te conhecer, quero servir só a ti."

O Mestre dos Mestres nunca pressionou ninguém para segui-Lo, apenas convidava. Não andou mais do que trezentos quilômetros a partir do lugar em que nascera. Não tinha uma escolta, não possuía uma equipe de marketing, nunca derramou uma gota de sangue. Sua pequena comitiva se constituía de um grupo de apenas 12 jovens de personalidade difícil.

Mas hoje, bilhões de pessoas de todas as religiões, de todas as culturas, de todos os níveis intelectuais o seguem.

Seguem alguém que não conheceram. Seguem alguém que nunca viram. Seguem alguém que lhes inspirou emoção e encheu suas vidas de sonhos.

Nunca Desista de Seus Sonhos
Os Segredos do Pai Nosso
Augusto Cury

No silêncio do Deserto.

"Cultivada no deserto", dizia uma placa simples, ao lado de uma banca de frutas na estrada.

Contudo aquela toranja dourada assumiu um grande valor para nós!

O mesmo acontece a qualquer pessoa que segue a fórmula estabelecida pelo Senhor Jesus:

"Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto".

E foi na solidão dos recantos do deserto que os mais poderosos profetas do Antigo Testamento receberam a mensagem divina: "Assim diz o Senhor".

Foi no deserto também que Jesus enfrentou a tentação e a superou.

E foi ainda após um retiro de três anos numa região desértica, que o apóstolo Paulo veio a se tornar o maior missionário de todos os tempos.

"Cultivada no deserto."

Esse "deserto" pode ser um lugar silencioso no início e no fim do dia.

Pode ser "uma capelinha tranqüila", onde, "embora nossos pés estejam próximos de outros, nossa alma pode orar a sós".

Luz solar e silêncio são termos que descrevem um deserto. Que eles nos concedam as condições especiais da calma, da coragem e da confiança, pelo fato de havermos sido fiéis ao nosso compromisso de nos encontrar com Cristo, nesses momentos de devoção pessoal.

A estrada que nos leva à terra prometida do poder espiritual sempre passa por lugares desertos, onde temos a oportunidade de ouvir aquela voz que é "um cicio tranqüilo e suave". Glenn Randall Phillips

Fontes no Vale
Lettie Cowman

É possível, sim!!!

Jogos de azar e drogas já faziam parte da vida de Ronaldo, mas quando passou à prática de sequestro, aproveitando técnicas de estratégia que aprendera no Exercito, acabou sendo preso.

No presídio, Ronaldo começou a estudar e a desenvolver projetos com os internos como: oficinas de teatro, oficinas de reciclagem, cursos de gestão etc.

Foi ainda na prisão que Ronaldo teve a oportunidade de conhecer um industrial cujo plano de sequestro havia sido arquitetado por ele. O homem o perdoou e o ajudou fazendo doações ao seu projeto. "Esse episódio mudou minha vida. Ele investiu nos meus projetos, acreditou na minha transformação e foi o primeiro a assinar minha carteira de trabalho. Para mim, esse homem simboliza a importância de uma mão estendida, de saber que alguém acredita em você", conta Ronaldo, que já 'estendeu a mão' para cerca de 5 mil detentos, ex-detentos, menores infratores e seus familiares, todos atendidos na ONG Centro de Integração Social e Cultural, fundada por ele em 2002, em São Gonçalo. Aulas de Informática e pré-vestibular comunitário estão entre os cursos oferecidos no local.


Ronaldo sempre teve bom comportamento e isso acabou por reduzir sua pena.

Ronaldo Antônio Miguel Monteiro, 50 anos, mostrou a todos que é possível, sim, regenerar-se após uma vida dedicada ao crime. Mas, mais do que isso, provou aos milhares de telespectadores que basta uma mão estendida para mudar o destino de um homem.

No caso de Ronaldo - ex-traficante, ex-assaltante e ex-sequestrador que ficou preso durante 13 anos -, a ajuda veio de onde menos esperava: de uma de suas vítimas.

Pai de cinco filhos, o homem que apareceu na novela na noite de segunda em nada lembra aquele que ele um dia foi e faz questão de não esquecer: "Os atos que eu pratiquei foram de bastante perigo, mas eu não tenho vergonha do passado. Graças a ele posso ajudar milhares de pessoas nessa situação a terem esperança".




Fontes:
G1 - http://especial.viveravida.globo.com/portal-da-superacao/page/6/
http://diversao.terra.com.br - Reportagem de NATALIA VON KORSCH

sábado, 26 de dezembro de 2009

Natal todos os dias...

É natal. Uma data bastante questionada pelos cristãos nesses últimos anos devido à distorção de seu significado. Apesar da tentativa de distorcer o verdadeiro significado do natal, ainda assim o natal continua sendo bênção, o que é sua proposta original: "novas de grande alegria... glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens a quem ele quem bem".

Quer seja pelo excesso de compras, quer seja pela reunião das famílias ou das celebraçoes nas igrejas, o natal continua sendo a celebração da vida. Para os que dão presentes e para os que recebem e para os que vendem presentes não deixa de ser momentos de alegria.

Desejo que não tenhamos uma visão tão pessimista do natal ao ponto de querer extingui-lo, mas que possasmos restaurá-lo. O meu desejo é que essas novas de grande alegria invandam o seu coração e transbordem como fonte que jorra para a vida eterna. Desejo que sua vida alcance o verdadeiro propósito que Deus estabeleceu para você: compartilhar a vida, multiplicar o caráter de Deus, encher a terra da glória de Deus. Desejo que você continue, como rede, junto conosco, entrando nas comunidades, viajando pelo Brasil, pelos países do Mercosul, levando essas boas novas a todos os povos: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz". Queremos contar com você no ano de 2010.

Feliz natal e um ano novo cheio de bênçãos de Deus.

Pr. Edson Tinoco aos irmãos, mantenedores e amigos da Rede Missionária Sal e Luz

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal...

Era mais um domingo de culto, mas ao entrar na igreja vi que havia algo diferente. Ela estava enfeitada com luzes... luzes de Natal. Sorri. As lembranças foram inevitáveis.

Esta é a data de que mais gosto. Mais que todas as outras. É aqui que me reencontro... Natal.

Lembro-me de tantos, acho que de todos, desde o dia em que nasci. rsrsrs Imagino que tenha sido sempre assim. Era a única data em que as roupas eram novas. De grife??? Nada disso. Deus providenciou tudo para mim. Tenho irmãos mais velhos. Dentre eles uma costureira. Sou caçula, lembra?

Eles providenciavam o tecido e minha irmã, de forma primorosa, costurava minha roupa nova de Natal.

Não tínhamos presentes caros, aliás, quase não tínhamos presentes, mas havia algo mais valioso. Aquela data... Me contaram que foi nela que nasceu Aquele Menino. Desde pequena eu aprendi a amá-Lo e a comemorar seu aniversário muito mais entusiásticamente que o meu próprio. É, tínhamos Jesus.

Árvore de Natal??? rsrs Não, não tínhamos em casa. Mas havia aquela da igreja, aquela que mais de uma vez eu ajudei a enfeitar. Era a minha árvore de Natal. Mais tarde plantaram aquele pinheiro próximo ao templo e todos os natais ele estava ali, com lâmpadas coloridas, piscando... piscando. Não precisava mais que aquilo. Ali estava nossa árvore de Natal.

Por isso, naquele domingo, ao chegar à Igreja... vi minha família reunida no templo na noite de Natal.

Não me fizeram acreditar que havia Papai Noel, aliás, só o conheci depois de muito tempo, pela televisão. Nosso Natal só tinha um astro: Jesus.

Não havia meias em chaminés. Só havia Jesus. A cena do nascimento gravada em minha memória. Maria e José. O anjo Gabriel. Belém. A manjedoura. Os anjos cantando. os pastores. Os reis. O menino, ah, sim, o menino. A esperança.

Jamais me preocupei em saber se era verdade. Se Ele havia mesmo nascido naquela data. Isso nunca importou. O que importava e importa para mim é Ele.

As luzes no altar da igreja naquele domingo...

De repente, os sons se misturaram em minha cabeça, lembrei das canções e das cantatas. Que linda melodia!!!

De repente as emoções todas estavam ali. Senti falta daqueles que não poderiam estar comigo.

As cores do Natal... Amo as cores do Natal. Amo as luzes de Natal. O amor se derramando...

As luzes no altar...

No domingo seguinte havia laços dourados com bordas vermelhas... Me dei conta!!! Que saudade da velha igreja em Piranema!!! Que saudade de suas luzes piscando, de seu pinheiro no gramado, de nossa árvore de Natal!!!

Que saudade da Primeira Igreja Batista na Universidade Rural, dos amigos deixados ali, das canções de Natal que juntos entoamos!!!

Que saudade da Terceira Igreja Batista em Magalhães Bastos... Quantos Natais!!! Quantas Cantatas!!! Quantos sorrisos!!! Que saudade da ceia na casa da Dilcéia. Que saudade...

As luzes continuavam piscando... Sorri.

Ao ouvir meu irmão Edson ontem, em sua breve preleção enquanto aguardávamos os demais familiares, percebi que ele, como eu, havia sido tocado, chegou à conclusão de que era Natal!!! Nada mais importava. Me emocionei ao ouvi-lo dizer que nenhuma data seria melhor para comemorar o nascimento de Jesus que a de 25 de dezembro. "São apenas 7 dias antes de um novo ano. É momento de esperança. É momento de alegria, de boas novas."

Depois veio a oração da Ruth, nosso milagre diário. Essa é a diferença, todos os nossos dias são dias de Natal. Ouvi-la agradecer pela maravilhosa data em que Deus enviou seu Filho ao mundo me fez ter certeza de que aquela era a data, a nossa data de celebração, aquele era o momento!

Foram duas as vezes do "Fiat Lux". Uma na criação do mundo e outra quando Jesus nasceu. Deus, em seu infinito amor, repetiu: "Haja Luz!" e Ele veio iluminar nossas vidas.

Feliz Aniversário, meu Jesus!!!

Apenas Ouça...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ó Pinheirinho de Natal...

Eu juro que eu tentei. Queria colocar uma foto de um pinheirinho bem lindo, enfeitado...
Mas... Meu Deus, o que houve com meu pinheiro???



Ai, não!!! Jilóóóóóóóó....




"Ué, será que eu fiz alguma coisa errada???"



Feliz Natal!!!!

Apenas Ouça

Feliz Natal!!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Simples, simples assim...

Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...

Lembre-se: se escolher o mundo, ficará sem o amor;

mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo.

Albert Einstein

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Enquanto isso, pelo mundo...

O fim de ano vem chegando e as pessoas vão ficando mais calmas e dóceis, embriagadas pelo espírito natalino. Ou não. Na Alemanha, o desespero em uma compra natalina deixou dois no hospital, após serem atingidos por uma "salamada" e uma "queijada" no meio da fuça.

Tudo começou quando um velhinho de 74 e uma mulher 35 anos discutiram por causa de um carrinho de supermercado em Aachen. Quando o idoso tomou o carrinho das mãos da rival, o irmão da alemã, de 24 anos, ficou possesso e deu um murro na cara do vovozinho.

O agressor, a mulher e a mãe dos dois sairam correndo com o carrinho para dentro do supermercado. O idoso ficou meio grogue, mas conseguiu seguir a família.

Dentro do mercado, o velhinho pegou um pedação de salame e jogou na cabeça do moleque. Quando a mãe do jovem foi se defender com uma peça de parmesão, o idoso ninja empurrou a mulher sobre uma vitrine de vidro, que se quebrou inteira.

A mãe foi parar no hospital com cortes na cabeça. O velhinho e o garotão também foram internados com ferimentos leves. O carrinho de supermercado não sofreu nada.

Um porta-voz da polícia disse que os ânimos ficam mais exacerbados nesta época pré-natalina.

http://noticias.r7.com

domingo, 13 de dezembro de 2009

Simples, simples assim...

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado:

pensava que, somando as compreensões, eu amava.

Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.

Clarice Lispector

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pessoas são pessoas.

É uma lei da vida humana, tão certa como a da gravidade:
para vivermos plenamente, precisamos aprender a usar as coisas
e amar as pessoas...
Não amar as coisas e usar as pessoas.

Do livro "POR QUE TENHO MEDO DE LHE DIZER QUEM SOU?"
John Powell

Obrigada, Kátia pelo texto. Bjs

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pelo Mundo

Você aí se matando de estudar para todos esses TR's e BACEN, DETRAN etc... Enquanto isso na Espanha... Casal proibido de namorar se encontra e vai pro xadrez http://bit.ly/8su0gS #digauai #r7 #news

domingo, 6 de dezembro de 2009

Simples, simples assim...

Trabalho... é construir uma casa com carinho, como se quem você ama fosse viver nela. É carregar todas as coisas que você faz com um suspiro de sua própria emoção. Trabalho é o amor que se pode ver.

Khalil Gilbran

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Glaucinho.

Olá, meninos.

Recebi um e-mail solicitando a divulgação do blog de Glaucinho. Gostaria que você conhecesse um pouco mais sobre sua história.

"Glaucio Rangel Hilario da Silva é carioca e nasceu em 23 de Abril de 2001.

Mora no Rio de Janeiro "capital" e tem 08 anos de idade. Seu peso é de 10.100Kg (crianças nesta situação têm muita dificuldade para ganhar peso). Visto que o nascimento do Glaucinho foi muito difícil isso causou um dano no cérebro dele. Esse dano é conhecido como Paralisia Cerebral.

Embora a vida do Glaucinho não seja fácil, ele é uma criança muito feliz! Ele está sempre rindo, brincando e nos alegrando.

Continue a ler sobre a vida do Glaucinho e como a Paralisia Cerebral o tem afetado.

Cabeça/Pescoço

Glaucinho não tem controle de cabeça. A Paralisia Cerebral que o afetou é do tipo Tetraplegica. Isso significa, que ele não tem controle dos membros superiores e inferiores.

Fala

Embora Glaucinho tenha 08 anos, ele não consegue dizer palavras ou sílabas (somente balbucia alguns sons). Estamos cientes de que será bem difícil para Glaucinho falar, se nada for feito para ajudá-lo.

Alimentação

É muito doloroso alimentar uma criança com Paralisia Cerebral. Visto que Glaucinho não consegue controlar sua cabecinha, é muito difícil segurá-lo em uma posição na qual seja possível alimentá-lo. Ele tem muita dificuldade na deglutição, engasga e não consegue mastigar, devido a isso, toda a sua alimentação é numa consistência pastosa.

Mãos

As mãos e braços do Glaucinho foram muito afetados pela Paralisia Cerebral. Ele não consegue agarrar um brinquedo, balançar um chocalho, tocar nossos rostos, não consegue levar um brinquedo à sua boquinha, etc. Podemos ver que ele tenta fazer essas coisas, mas parece que é uma "luta". Geralmente ele fica muito exausto depois de algumas tentativas.

Pernas

As perninhas do Glaucinho parecem ser fortes. Quando tentamos fazê-lo "andar" suas perninhas funcionam como "tesouras", cruzando uma sobre a outra. Ele sempre pisa sobre o outro pezinho, que o faz cair. Nós sabemos o quanto será difícil para Glaucinho andar, se não for tratado a tempo, ele poderá passar o resto da vida numa cadeira de rodas.

Tronco

Glaucinho não tem controle de tronco. É por esse motivo que ele não consegue sentar.

Inteligência

Paralisia Cerebral dificilmente afeta a inteligência. Afeta apenas as habilidades motoras. Isso explica porque Glaucinho aparenta ser tão inteligente para nós. Ele gosta de interagir com as pessoas e se mostra muito curioso.

Como pais, queremos ver nosso filho se sentar, engatinhar, falar, andar, pegar objetos e assim por diante. Queremos que ele tenha uma vida normal, fazendo tudo que ele não consegue fazer hoje em dia."

Blog: http://umanovaesperancaparaglaucinho.blogspot.com/

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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