Às vezes são tão engraçadas que não dá para deixar de compartilhar.
Choveu um pouco em Guapi (ufa, tá um calorão). Estávamos a caminho da Igreja quando Paulo lembrou-se do guarda-chuva. "Raquel, você pegou o guarda-chuva?" "Eu não." Respondi. "Mas não vamos precisar", arrematei.
Minha mãe, sentada no banco da frente do carro... "É, não vai chover mais..." Fez uma pausa e continuou: "Uma vez, eu plantei muito maxixe e quando colhi entreguei a um senhor para vender."
Nós sempre a incentivamos a contar suas histórias. "E aí, mãe?"
"Ele vendeu e me entregou o dinheiro. Fui a Itaguaí e comprei uma sombrinha vermelha."
"Vermelha???"
"É. Vermelha. Mas não fiquei com ela muito tempo. Meus filhos, num dia de sol bem quente, a levaram para o pasto."
"Quem? Qual deles?" Quis logo saber.
"O Edinho."
"Tem certeza??? O Edinho? Logo ele, tão 'anjinho'???"
O 'Edinho' é este da foto, agora com de mais de 50 anos e já é vovô... rsrsrs Ele era o intelectual da família. Estudioso. Mas se metia em umas confusões bem engraçadas quando era mais jovem. Eu sempre fui a responsável por colher as informações secretas com meus pais e espalhá-las em todos os eventos... mesmo os mais sérios. kkkkkkk
Hoje mesmo, na posse dele como pastor auxiliar da Igreja Evangélica Congregacional da Tijuca, passaram um filminho com umas fotos bem ridículas de quando ele era mais jovem e ele logo veio me acusar: "foi você, né Raquel?"
Mas dessa vez não fui eu. Meus sobrinhos aprenderam comigo. kkkkkkkk
Mas, voltemos à história.
Minha mãe grita para os meninos que se afastam com a sua sombrinha: "Edson... Paulo... Elias... Onde vão com a minha sombrinha?"
"Ah, mãe, a gente vai levar. O sol tá muito quente e ficar naquele pasto não é brincadeira. E ainda pode chover, né?"
"Tomem cuidado. É novinha."
E lá se foram eles... com a sombrinha vermelha.
No pasto, resolveram brincar de tourada. kkkkk
Olé!!!!
Retornaram sem graça, mãos abanando. Alguma coisa escondida atrás das costas de um deles. Talvez o mais ágil, que corresse mais rápido.
"Cadê a minha sombrinha?"
Exibiram algo meio retorcido, mais parecendo a coroa da Estátua da Liberdade. kkkkkk
Era a sombrinha. Toda amassada e rasgada. Eles a usaram para tocar os bois.
"Mãe, a senhora tem certeza que o 'Edinho' estava no meio?"
"Ele ia com os irmãos, mas ficava só sentado no 'toco' assoviando. Se você perguntar, ele vai logo dizer que é mentira, mas ele estava lá sim."
Ei meninos, não contem isso para o Gabriel (neto do 'Edinho').
PS. Ah, 'Edinho'... dê-se por satisfeito, por enquanto, porque ainda não contei a história do galho.kkkkkkk
Foto1: Raquel Tinoco
Foto2: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.maria-brazil.org/newimages/maxixe
Foto3: http://www.solostocks.com.br/
2 comentários:
Raquel, fiz questão de postar logo um comentário: fico muito feliz por sua família e agora, mais próxima da minha. Que priviilllééégggiiooo!!! Adoro estas travessuras. Muito bom!!!
Bjssss, Vanessa
Oi Nessa. rsrs
Beijos
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