O Gigante Ira
É quase certo que todas ou quase todas as pessoas que nunca leram a Bíblia consigam contar alguma coisa da história sobre Caim e Abel.
Mas para você que ainda não os conheça, Caim e Abel eram filhos de Adão e Eva.
A narrativa de Gênesis 4:1-7 nos informa que os dois apresentaram a Deus uma oferta. Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Hebreus 11:4 explica o motivo. Abel entregou a Deus o que possuía de melhor enquanto Caim, apenas ofertou as sobras.
Revoltado, Caim voltou para casa com seu coração cheio de ódio pelo seu irmão. No caminho Deus ainda tentou falar com ele:
“Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”
Mas Caim deixou-se dominar pela ira e acabou por matar seu irmão.
Há muito tempo, esse texto me tem feito pensar em duas coisas:
A primeira é que talvez não sejamos responsáveis pelo que sentimos. Por exemplo: se alguém, sem motivo algum, lhe trata mal em público, eu não acharia estranho que você não gostasse dessa pessoa. Se alguém lhe desse um tapa no rosto, também não ficaria surpreso se você não gostasse dele ou ainda, se alguém faz uma trama no seu trabalho para tomar o seu lugar, também não acharia esquisito que você ficasse com raiva dele.
Acho que seria um sentimento aparentemente normal em qualquer pessoa, isso porque o sentimento, muitas vezes, reflete uma atitude recebida. Mais ou menos aquela lei que diz que toda ação produz uma reação.
Acho que podemos e devemos tratar o que sentimos, mas deixar de experimentar um sentimento, penso que não esteja ainda ao nosso alcance.
Em segundo lugar, o texto Bíblico de Gênesis 4 me ensina que apesar de eu experimentar qualquer sentimento, sou responsável pelo que farei a partir de então.
Caim ficou grandemente irado com seu irmão. Deus lhe avisou que o pecado queria tomar conta de sua alma e que Caim deveria dominá-lo. Deus disse que Caim PODIA dominá-lo.
Talvez não possamos, a princípio, evitar sentir inveja, ódio, cobiça etc., mas sempre seremos responsáveis pelas nossas ações.
Penso que, a princípio, sentir raiva de alguém que tentou “puxar meu tapete” no trabalho é normal, mas serei sempre responsável por aquilo que lhe farei.
Se o ofendido for ao agressor e xingar, bater, matar, ou pagar com a mesma moeda, isso será de sua inteira responsabilidade.
O homem é mais do que o seu sentimento; não pode ser escravo dele.
Deve ser por isso que Paulo disse: “Irai-vos, mas não pequeis”.
Talvez você não possa evitar sentir ira ou qualquer outra coisa, mas você ainda será responsável diante de Deus por aquilo que vier a fazer. Podemos liberar a ira ou dominá-la. Deus quer que nós a dominemos.
Um abraço!
Pr. Corel
“Irai-vos, mas não pequeis”. Efésios 4:26
É quase certo que todas ou quase todas as pessoas que nunca leram a Bíblia consigam contar alguma coisa da história sobre Caim e Abel.
Mas para você que ainda não os conheça, Caim e Abel eram filhos de Adão e Eva.
A narrativa de Gênesis 4:1-7 nos informa que os dois apresentaram a Deus uma oferta. Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Hebreus 11:4 explica o motivo. Abel entregou a Deus o que possuía de melhor enquanto Caim, apenas ofertou as sobras.
Revoltado, Caim voltou para casa com seu coração cheio de ódio pelo seu irmão. No caminho Deus ainda tentou falar com ele:
“Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”
Mas Caim deixou-se dominar pela ira e acabou por matar seu irmão.
Há muito tempo, esse texto me tem feito pensar em duas coisas:
A primeira é que talvez não sejamos responsáveis pelo que sentimos. Por exemplo: se alguém, sem motivo algum, lhe trata mal em público, eu não acharia estranho que você não gostasse dessa pessoa. Se alguém lhe desse um tapa no rosto, também não ficaria surpreso se você não gostasse dele ou ainda, se alguém faz uma trama no seu trabalho para tomar o seu lugar, também não acharia esquisito que você ficasse com raiva dele.
Acho que seria um sentimento aparentemente normal em qualquer pessoa, isso porque o sentimento, muitas vezes, reflete uma atitude recebida. Mais ou menos aquela lei que diz que toda ação produz uma reação.
Acho que podemos e devemos tratar o que sentimos, mas deixar de experimentar um sentimento, penso que não esteja ainda ao nosso alcance.
Em segundo lugar, o texto Bíblico de Gênesis 4 me ensina que apesar de eu experimentar qualquer sentimento, sou responsável pelo que farei a partir de então.
Caim ficou grandemente irado com seu irmão. Deus lhe avisou que o pecado queria tomar conta de sua alma e que Caim deveria dominá-lo. Deus disse que Caim PODIA dominá-lo.
Talvez não possamos, a princípio, evitar sentir inveja, ódio, cobiça etc., mas sempre seremos responsáveis pelas nossas ações.
Penso que, a princípio, sentir raiva de alguém que tentou “puxar meu tapete” no trabalho é normal, mas serei sempre responsável por aquilo que lhe farei.
Se o ofendido for ao agressor e xingar, bater, matar, ou pagar com a mesma moeda, isso será de sua inteira responsabilidade.
O homem é mais do que o seu sentimento; não pode ser escravo dele.
Deve ser por isso que Paulo disse: “Irai-vos, mas não pequeis”.
Talvez você não possa evitar sentir ira ou qualquer outra coisa, mas você ainda será responsável diante de Deus por aquilo que vier a fazer. Podemos liberar a ira ou dominá-la. Deus quer que nós a dominemos.
Um abraço!
Pr. Corel
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