Houve certa vez um carvalho que se agarrou na fenda de uma montanha.
O vento agitava sua copa e a chuva desgastava o solo. Sua raízes ficavam à beira do caminho, e todos os que passavam pisavam nelas.
A chuva e a neve escorriam montanha abaixo e a árvore estava morrendo por falta de água...
Contudo as pontas de suas raízes, paciente e persistentemente, foram avançando em todas as direções à procura de sustento. Usou de todas as suas forças para buscar aquilo que poderia salvar-lhe a vida.
Afinal, as raízes atingiram o riacho que corria pela montanha. Assim aquelas águas que fielmente matavam a sede dos homens e dos animais, finalmente subiram pelo seu tronco e encharcaram seus galhos, trazendo a eles, até aos que estavam mais altos, uma nova vida.
O carvalho continuou no mesmo lugar, foi sacudido pelas mesmas tempestades de antes, foi pisado por pés apressados, agora porém, achava-se plantado junto ao ribeiro de águas e sua não se secaria mais.
Turistas que foram à Palestina contam que no subsolo da cidade de Siquém correm rios subterrâneos. Durante o dia, por causa do burburinho das ruas é praticamente impossível ouvir o rumor das águas. Quando cai a noite, porém, e o barulho externo diminui, então é possível escutar a música dos ribeiros escondidos.
Será que hoje, também, não existem "ribeiros escondidos" embaixo das agitadas ruas da vida humana?
Se tivermos certeza que por baixo do barulho e do tumulto das nossas horas de trabalho, estudo, lutas e decepções, ainda ecoa música das águas profundas, poderemos caminhar como vencedores.
Mantenhamos nossas raízes junto às águas vivas!!!
Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman
O vento agitava sua copa e a chuva desgastava o solo. Sua raízes ficavam à beira do caminho, e todos os que passavam pisavam nelas.
A chuva e a neve escorriam montanha abaixo e a árvore estava morrendo por falta de água...
Contudo as pontas de suas raízes, paciente e persistentemente, foram avançando em todas as direções à procura de sustento. Usou de todas as suas forças para buscar aquilo que poderia salvar-lhe a vida.
Afinal, as raízes atingiram o riacho que corria pela montanha. Assim aquelas águas que fielmente matavam a sede dos homens e dos animais, finalmente subiram pelo seu tronco e encharcaram seus galhos, trazendo a eles, até aos que estavam mais altos, uma nova vida.
O carvalho continuou no mesmo lugar, foi sacudido pelas mesmas tempestades de antes, foi pisado por pés apressados, agora porém, achava-se plantado junto ao ribeiro de águas e sua não se secaria mais.
Turistas que foram à Palestina contam que no subsolo da cidade de Siquém correm rios subterrâneos. Durante o dia, por causa do burburinho das ruas é praticamente impossível ouvir o rumor das águas. Quando cai a noite, porém, e o barulho externo diminui, então é possível escutar a música dos ribeiros escondidos.
Será que hoje, também, não existem "ribeiros escondidos" embaixo das agitadas ruas da vida humana?
Se tivermos certeza que por baixo do barulho e do tumulto das nossas horas de trabalho, estudo, lutas e decepções, ainda ecoa música das águas profundas, poderemos caminhar como vencedores.
Mantenhamos nossas raízes junto às águas vivas!!!
Adaptado de Fontes no Vale
Lettie Cowman
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