domingo, 31 de maio de 2009

Recomeçar...

"Quando cometer um erro, não olhe para trás por muito tempo.

Analise as coisas e então olhe para diante.

Erros são lições de sabedoria.

O passado não pode ser mudado.


O futuro ainda está em seu poder."

A beleza das nuvens


Agora não se pode ver o sol que resplandece nos céus. (Jó 37.21.)

O mundo deve muito de sua beleza às nuvens. Sem elas a terra seria um deserto.

Na nossa vida também há nuvens, ensombreando-a, refrescando-a e às vezes envolvendo-a em escuridão.

Mas não há uma só nuvem que não apresente também um lado favorável.

Se pudéssemos ver as nuvens do outro lado, onde elas resplandecem banhadas pela luz que interceptam, esplêndidas como uma cordilheira imensa, ficaríamos maravilhados ante a sua magnificência.

Nós olhamos a sua face inferior, mas quem descreverá a luz brilhante que banha os seus pontos elevados, esquadrinha as suas reentrâncias e se reflete em cada um dos seus pináculos?

E não está cada uma de suas gotas absorvendo as propriedades salutares que derramará sobre a terra?

Se pudéssemos olhar de um outro ponto-de-vista todos os nossos sofrimentos e tribulações!

Se em vez de contemplá-los da terra, olhando para cima, nós os encarássemos de cima, dos lugares celestiais...

Se soubéssemos como eles refletem com grande beleza, ante os céus, a brilhante luz da face de Cristo, então nos alegraríamos de que estivessem lançando a sua sombra sobre a nossa existência.

Lembremo-nos apenas de que as nuvens estão sempre se movendo e passando sob o vento purificador de Deus.

Mananciais no Deserto
Lettie Cowman

Foto: Raquel Tinoco

Simples, simples assim...

A melhor coisa que você pode dar ao inimigo, é o seu perdão.

Ao adversário, sua tolerância.

Ao amigo, sua atenção

Ao filho, bons exemplos

Ao pai, sua consideração

À mãe, comportamento que a faça sentir orgulhosa.

A todos os homens, caridade.

A você próprio, respeito.

Benjamin Franklin

Posso...

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter o hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

Olhares...

Olhe para trás!
Veja os obstáculos que você já superou.
Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu.

Olhe para frente!
Não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair.
Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.

Olhe para dentro!
Conheça seu coração e analise seus projetos;
Mantenha puros seus sentimentos.
Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para o lado!
Socorra quem precisa de você.

Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo!
Não pise em ninguém...
Perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima!
Há um Deus maior do que você, que o ama muito e tem todas as coisas sob Seu controle.

Olhe para Deus!
Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina.
Sinta esse Deus que olha por você em todos os dias da sua vida!

Fonte: http://contandohistorias.com.br

Quando...

Quando empreender, não tenha medo de falhar.

Quando falhar, não tenha receio de chorar.

Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.

Encontre um oásis em seu deserto.

Os perdedores vêem os raios.

Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar.

Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos.

Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo.

Não seja escravo dos seus pensamentos negativos.

Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção.

O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo.

Mais bela que as estrelas: obra-prima de Deus.

Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão.

Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.

Desejo que você jamais desista das pessoas que ama.

Jamais desista de ser feliz.

Lute sempre pelos seus sonhos.

Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

Adaptado de Mestre Inesquecível
Augusto Cury

domingo, 24 de maio de 2009

A pedra no caminho.

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos.

Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.

Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Nada de bom pode vir a uma nação, dizia ele, cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio.

Depois foi se esconder atrás de uma cerca e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

Quem já viu tamanho descuido? disse ele, contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada ?

E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada.

A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura.

Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.

Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada.

Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Assim correu o dia.

Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou.

Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma :

"Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho."

E tentou arrastar dali a pedra.

Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.

Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa.

Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa.

Havia na tampa os seguintes dizeres : "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra."

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.

Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava.

Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

Meus amigos, disse o rei, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho.

Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam.

A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006123.php

Simples, simples assim..

Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã.

Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.

É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo.

É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.

Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existencia e desvendar seus mistérios.

Augusto Cury

domingo, 17 de maio de 2009

Há tempo...


A partir de hoje, trate a todos que encontrar como se fossem estar mortos à meia-noite.

Ofereça a eles toda atenção, gentileza e compreensão de que você for capaz, e faça isso sem pensar em qualquer retribuição.

Sua vida nunca mais será a mesma novamente.

Gosto de...

Gosto de Gente assim... com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira paisagens, poeira e chuva.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser!

Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito amor dentro de si.

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim... como VOCÊ! E desconfio que é deste tipo de gente que Deus também gosta!

Artur da Távola

Mestre dos mestres.

Aprendi com o Mestre dos Mestres que a arte de pensar é o tesouro dos sábios.

Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir, a expor - e não impor - minhas idéias e a entender que cada pessoa é um ser único no palco da existência.

Aprendi com o Mestre da Sensibilidade a navegar nas águas da emoção, a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado para a vida e a perceber que nas coisas mais simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade.

Aprendi com o Mestre da Vida que viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima.

E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, sorriso, sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.

Aprendi com o Mestre do Amor que a vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores.

Aprendi que o amor acalma a emoção, tranquiliza o pensamento, incendeia a motivação, rompe obstáculos intransponíveis e faz da vida uma agradável aventura, sem tédio, angústia ou solidão.

Por tudo isso Jesus Cristo se tornou, para mim, um Mestre Inesquecível.

Augusto Cury

Simples, simples assim...

A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo;

O carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades.

Lettie Cowman

Você conhece quem dobra o seu pára-quedas?


Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.

Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.

Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?

- Sim, como sabe?, perguntou Plumb.

- Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:

- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:

Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse bom dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro.

Pensou também nas horas em que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:

- Quem dobrou seu pára-quedas hoje?

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.

Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e, principalmente, um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.

Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.

Que tal a partir de hoje procurarmos dar conta de quem prepara nosso pára-quedas de cada dia e agradecer-lhe?

Mesmo que não tenhamos as melhores palavras, algo de importante a dizer, é conveniente, salutar e primordial, ao menos dizermos BOM DIA, Obrigado por este sorriso, Obrigado por este café, por este momento, Deus abençoe você.... etc etc etc...

Com certeza, se todos nós, a cada momento, nos preocuparmos com o pára-quedas do próximo, TODOS lucraremos. Todos precisamos uns dos outros...

As coisas mais importantes da vida dependem de ações simples.

Então... Obrigada pela visita de hoje à minha página. Deus abençoe você.

Fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006215.php

Foto: http://br.olhares.com/voo_livre_na_amazonia_foto521650.html

domingo, 10 de maio de 2009

Mães


"Hoje eu acordei com uma vontade enorme de dizer
O quanto você é importante para mim.
Nunca alguém me olhou assim com tanta emoção...
Quando ouço a sua voz, escuto a mesma canção
Que você cantava quando eu chorava sem querer dormir
E com lágrimas você orava por mim
Palavras de amor, palavras de paz
São momentos que eu nunca esquecerei jamais.

Mãe, eu preciso te falar de amor
Eu preciso te falar da minha gratidão
Receba essa canção, mãezinha
Quero dedicar esse momento ao Senhor
E bendito aquele em que eu nasci de você.

Louvado seja Deus porque você é minha mãe!

Quero te beijar, quero te abraçar, mamãe.
Abra os braços e sorria...
Todo dia é o seu dia. "

Grupo Voices

Lembranças...

Simples, simples assim...

Quando uma porta se fecha outra se abre...

Mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós.


Alexander Graham Bell

O Filho Predileto...

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que mais amava.

E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: "Nada mais volúvel que um coração de mãe.

E como mãe lhe respondo: o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma...


É o meu filho doente até que sare.

O que partiu, até que volte,

O que está cansado, até que descanse,

O que está com fome, até que se alimente,

O que está com sede, até que beba,

O que está estudando , até que aprenda,

O que está nú, até que se vista,

O que não trabalha, até que se empregue,

O que namora, até que se case,

O que casa, ate que conviva,

O que é pai, até que os crie

O que prometeu, até que cumpra,

O que deve, até que pague,

O que chora, até que cale,

E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:

O que já me deixou, até que o reencontre."

Sérgio Zambiasi

O polimento ideal...

O aço de melhor qualidade é aquele que é submetido a tratamentos extremos de intenso calor e frio.

Os operários de uma cutelaria aquecem as lâminas das facas para em seguida forjá-las. Depois as aquecem novamente e as colocam dentro de um recipiente com água gelada.

O objetivo disso é dar-lhes a forma e a têmpera adequadas. Nessas fábricas, é normal haver uma pilha de lâminas rejeitadas. Elas estão ali porque não suportaram o processo da forja. Algumas delas revelaram pequenos defeitos ao serem amoladas. Outras não agüentaram o tratamento dado ao aço.

Nossa alma também é aquecida na fornalha da aflição, colocada na água gelada das tribulações e nas pedras de amolar das adversidades e dos transtornos. Algumas pessoas terminam esse tratamento preparadas para um serviço mais elevado. Outras se mostram inadequadas. Só servem para as tarefas mais inferiores.

Não fique quieto quando o DEUS estiver forjando sua vida.

"Chega disso!" diz a faca para o cuteleiro.

"Você já me levou ao fogo muitas vezes! Quer acabar com minha vida?" E outra vez o artesão a leva ao fogo até deixá-la embranquecida pelo calor.

"Pare de me martelar!" insiste ela. “Já me martelou o suficiente!". Todavia ele continua a forjá-la. "Não me ponha nessa água gelada, não! Uma hora você me põe na fornalha; e em seguida, na água gelada. Isso mata qualquer um!".

Entretanto o processo continua. "Não me ponha nessa pedra de amolar, não! Vai me arranhar tanto que acabará me matando!". E o cuteleiro a submete à pedra até se dar por satisfeito.


Olhemos para essa lâmina agora. Podemos dobrá-la quase que totalmente, mas ela sempre volta à posição normal. Seu polimento é tal que parece de prata! Está dura como um diamante e corta como uma espada fina! Ela foi forjada, temperada e polida. Agora tem um alto valor!

Aquietemo-nos quando formos submetidos ao fogo da fornalha. Deixemos que o Espírito Santo nos molde e nos dê polimento.

Lettie Cowman

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Olá.

Eu sei...

Todos os dias você está aqui. Em busca de algo, eu sei. Talvez uma palavra, novas questões, novas histórias...

Peço apenas que aguarde um pouquinho mais. As águas aqui andam um pouco agitadas com a enfermidade de minha mãe, mas tenho certeza, a bonança chegará.

Ela sempre chega...

Olá, obrigada pela sua visita. Participe!!!


Basta clicar no selo amarelo ao lado e votar. Participe!!!!

VOTAÇÃO PELA INTERNET – Júri Popular - O período de votação popular é do dia 04/05/09 as 02:00am até 11/08/09 as 11:55pm horário de Brasília.

domingo, 3 de maio de 2009

sábado, 2 de maio de 2009

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh... STJ rediscute o prazo do estágio probatório...

Só gritando mesmo!!!!

Há algum tempo atrás, no MS 12.389-DF, julgado em 25/06/2008, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que, a estabilidade no serviço público e o estágio probatório são institutos distintos, razão pela qual é incabível a exigência de cumprimento do prazo constitucional de três anos para que o servidor figure em lista de promoção na carreira. Segurança concedida, para declarar o direito das impetrantes de serem avaliadas no prazo de vinte e quatro meses para fins de estágio probatório. Processo originário 2006/0251248-9.

No último dia 24 de abril, rediscutindo-se a matéria...

Depois de algumas idas e vindas legislativas, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu: com a Emenda Constitucional (EC) n. 19/1998, o prazo do estágio probatório dos servidores públicos é de três anos. A mudança no texto do artigo 41 da Constituição Federal instituiu o prazo de três anos para o alcance da estabilidade, o que, no entender dos ministros, não pode ser dissociado do período de estágio probatório.

O novo posicionamento, unânime, baseou-se em voto do ministro Felix Fischer, relator do mandado de segurança que rediscutiu a questão no STJ. O ministro Fischer verificou que a alteração do prazo para a aquisição da estabilidade repercutiu sim no prazo do estágio probatório. Isso porque esse período seria a sede apropriada para avaliar a viabilidade ou não da estabilização do servidor público mediante critérios de aptidão, eficiência e capacidade, verificáveis no efetivo exercício do cargo. Além disso, a própria EC n. 19/98 confirma tal entendimento, na medida em que, no seu artigo 28, assegurou o prazo de dois anos para aquisição de estabilidade aos servidores que, à época da promulgação, estavam em estágio probatório. De acordo com o ministro, a ressalva seria desnecessária caso não houvesse conexão entre os institutos da estabilidade e do estágio probatório.

Não só magistrados como doutrinadores debateram intensamente os efeitos do alargamento do período de aquisição da estabilidade em face do prazo de duração do estágio probatório fixado no artigo 20 da Lei n. 8.112/90. Conforme destacou o ministro Fischer, o correto é que, por incompatibilidade, esse dispositivo legal (bem como o de outros estatutos infraconstitucionais de servidores públicos que fixem prazo inferior para o intervalo do estágio probatório) não foi recepcionado pela nova redação do texto constitucional. Desse modo, a duração do estágio probatório deve observar o período de 36 meses de efetivo exercício.

Fonte: 24/04/2009 - http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=91739

Ehhhhhhhhhhhhhhhh... Esta é para comemorar!!!!

O Ministério Público (MP) tem legitimidade para recorrer de decisão que negou nomeação de um candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital. O entendimento é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os ministros consideraram que, em mandado de segurança, o MP atua como fiscal da lei e, por isso, pode defender direitos individuais disponíveis.

Desde 2007, o STJ vem entendendo que a aprovação entre as vagas descritas no edital do concurso não resulta em mera expectativa de direito. Uma vez tendo sido fixada quantidade de vagas para os cargos, o direito à nomeação é subjetivo, isto é, o poder que a pessoa tem de exigir garantias para a realização dos seus interesses.

O ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do recurso analisado pela Quinta Turma, registra que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem seguido a orientação já adotada pelo STJ. Segundo um precedente do STF de setembro do ano passado, "se o Estado anuncia em edital de concurso público a existência de vagas, ele se obriga ao seu provimento, se houver candidato aprovado" (Recurso Extraordinário 227.480).

O caso

No processo analisado no STJ, consta que o candidato concorreu ao cargo de professor nível 3 de História na rede de ensino do Distrito Federal. Ele foi aprovado na quinta colocação, entre cinco vagas previstas no edital mas não foi nomeado.

O candidato aprovado ingressou, então, com mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Alegou que, mesmo tendo sido aprovado dentro do número de vagas previsto no edital, candidatos com classificação inferior à sua foram nomeados. De sua parte, o Distrito Federal sustentou que, não houve desrespeito à ordem classificatória.

O pedido foi negado. Para os desembargadores, o candidato aprovado em concurso público não possuiria direito líquido e certo à nomeação, mas sim mera expectativa. Percebendo a desconformidade da decisão com a nova jurisprudência, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu ao STJ.

Fonte: http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=91739

sexta-feira, 1 de maio de 2009

"Acelera, Ayrton..." Saudades...

Era manhã de um domingo de sol. O ano? 1994.

Eu estava na igreja e o culto estava prestes a terminar
.

Logo após o culto, o ensaio do coro estava programado.

Um domingo comum, até aquele momento.

O culto terminou, estávamos nos despedindo daqueles que iriam para suas casas e eu convocava os coristas que ficariam para o ensaio.

Mais uma corrida de fórmula 1. Estávamos ansiosos pelo resultado.

As corridas se tranformaram, para nós, em dias de celebração. Eu, que antes não suportava aquele barulho dos motores, agora ficava ali, olhos atentos, esperando o final e, claro, a vitória.

Mas, naquele domingo não veria a largada e nem mesmo o resultado. Assistiria mais tarde nos melhores lances.

Alguns membros retornaram de suas casas, um burburinho em frente ao portão da igreja. O que teria acontecido? Parecia algo grave.

Me aproximei.

A notícia: "Raquel, Ayrton Senna sofreu um acidente, parece que é grave. Está sendo socorrido."

Lógico. Devia ser uma brincadeira!!

Olhei para quem me anunciava a tragédia e respondi. "Ah, até parece que é verdade. Não brinque com isso."

O olhar de tristeza me convenceu.

Me sentei em um dos bancos e orei. Pedi a Deus que não o deixasse morrer!!! Aliás, supliquei com todas as minhas forças!!! Estranhemente, um sentimento de dor tomou conta de mim.

Estranhamente porque Ayrton era alguém que eu conhecia apenas das telas da televisão. Mas ele havia se tornado, não só para mim, sinônimo de patriotismo, de amor ao Brasil. Era um guerreiro.

Cada corrida me levantava do chão, me enchia de esperança, me dava a certeza de que poderíamos superar todas as coisas. Ele me inspirava a seguir.

Ayrton, para mim, e depois descobri, para todos ou quase todos os brasileiros, tinha mais um sobrenome: Superação!!!

Não sabia, contudo, que àquela hora, minha oração já devia ser outra, pois Ayrton já estava morto.

Mais tarde, a confirmação. Chorei, chorei, chorei... E ainda hoje, cada vez que ouço sua música, seu tema, sinto saudades, muitas saudades.

As corridas? Não vi mais.

Entretanto, como toda história de vitoriosos, daqueles que se superam e usam as adversidades como combustível, a morte é simplesmente mais um meio de viver.

Os sorrisos, as frases, os gestos não se encerram ali e, surpreendentemente, essas pessoas conseguem fazer muito, mesmo depois de já não estarem mais em nosso meio.

É assim com Ayrton, sua morte é sinônimo de vida. Sua trajetória é inspiradora!!!

Eu sei que não é preciso morrer para que se construa algo. Mas, muitas vezes a morte de uns é a pedra fundamental, o marco inicial para dar vida a outros.

Hoje, a imagem de Ayrton leva vida a muitas crianças e adolescentes. Um antigo sonho do piloto tornou-se realidade através do Instituto Ayrton Senna - http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/br/default.asp

Eu? Continuo sentindo saudades.

Foto: http://images.google.com.br/

Simples, simples assim...

"Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida.

No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem.

Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não.

Isso que dizer: ou você corre ou não. "

Ayrton Senna

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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