domingo, 26 de outubro de 2008

Silêncio

Vou contar-lhes um pouco mais da saga de minha família. Sim, uma família forte, com histórias fortes, às vezes tristes e outras felizes. Há episódios e episódios, como o dia em que meu irmão mais velho colocou fogo no pasto e o fogo se alastrou por uma plantação de arroz do vizinho. Mas essa eu conto depois.

Eu fui uma criança muito feliz. Sou a caçula de dez irmãos. Imagine!!!

E como nasci bem tarde, meus sobrinhos acabaram sendo também meus irmãos. Tínhamos idades muito próximas.

Nasci em Piranema, um antigo distrito de Itaguaí, hoje pertencente a Seropédica. Vivi durante boa parte da minha vida nesse lugar. Ainda me emociono quando passo por lá. Vejo o hospital onde nasci, a escola em que estudei, os lugares onde brinquei...

Mas meu tempo de Itaguaí começou mesmo após uma grande perda. A morte de minha irmã Cenyr.

Cenyr, segundo informações de minha mãe, foi a quinta filha a nascer. Não me lembro muito dela, mas minha mãe diz que quem me dava comida era ela. Sempre comigo ao colo. E foi assim que, num dia de domingo, caminhamos para a Igreja.

Para chegar à Igreja minha família percorria mais ou menos oito quilômetros pela estrada principal. Como eram muitos filhos e não havia dinheiro para o transporte de todos, iam à pé. E assim foi.

Acordaram cedo, vestiram suas melhores roupas. Afinal era Dia do Senhor. Cenyr me arrumou, uma menina de 03 anos, e ajudou minha mãe com os preparativos para que todos saíssem na hora certa, a tempo de chegarmos ao culto sem atrasos.

Saímos. Minha mãe, minha irmã Cely, minha irmã Cenyr comigo ao colo. Atrás vinha meu irmão Edson. Cenyr estava na ponta, à beira da estrada. Conversavam trivialidades, cantavam hinos e caminhavam para a igreja. Cenyr era pianista. Tocava nos cultos. Seus passos e sua voz marcavam o mesmo ritmo. Sua risada ressoava naquele silêncio matinal.

Quase chegando ao nosso destino, Cenyr pediu que minha mãe me segurasse. E foi apenas o tempo de me passar para o colo de minha mãe. Um segundo, quase imperceptível, um carro... poeira... e Cenyr estendida no chão aos nossos pés. Tinha apenas 16 anos.

Meu irmão que estava atrás correu, minha mãe se desesperou... Ele contou... Um carro!!! Eles estenderam a mão e puxaram o cabelo dela... Ela tombou...

Sua Bíblia ao chão... seu hinário ao chão...

Meu irmão correu até à igreja para avisar meu pai. Ele havia saído pouco tempo antes de nós. Era diácono. Precisava estar na igreja antes de todos, ajudando a preparar o culto.

Minha mãe, depois desse baque, não suportou mais ficar em Piranema. Procuraram uma casa e encontraram em um bairro do Rio chamado Senador Camará. Vivi ali até os 09 anos.

Mas esse é outro capítulo da saga dos Tinoco e Costa.

Eu tenho uma vaga lembrança do enterro de minha irmã. Lembro que estava no colo de alguém e chamava pelo nome dela. Mas as tristezas reais que envolveram esses fatos estavam longe de uma menininha de 03 anos. Entretanto os danos causados até que a dor permanecesse ali, naquele lugar onde as dores permanecem, mentindo que foram esquecidas, eu pude presenciar e viver. Eu e minha mãe fomos muito companheiras a partir daí. Não tínhamos abundância, não tínhamos brinquedos caros, não tínhamos roupas caras... Meu pai permaneceu em Piranema onde trabalhava e minha mãe seguiu para Senador Camará com os filhos que ainda eram solteiros.

Mas éramos felizes. As coisas simples nos faziam sorrir. Eu e Sérgio, ainda crianças, inventávamos brincadeiras com o que tínhamos. Um bambú com uma corda amarrada era o nosso cavalinho de pau. Uma lata de leite em pó com areia, furada nas laterais, com um barbante atravessando, era nosso trem. rsrsrs

A dor, eu imagino, era quase insuportável, mas via minha mãe ajoelhada orando por seus filhos todos os dias.

Aprendi todas as histórias da Bíblia através dela. Ela as contava todos os dias quando me colocava na cama para dormir.

Lia versos para mim até que eu os decorasse e quando isso acontecia, eu os recitava nos cultos.

Minha irmã Cely me ensinou a ler nos gibis que comprava. Era feliz... sem saber que a felicidade às vezes nos custa caro. Mas a dor nos ensina a ver o mundo de outra forma, com mais calma, mais vagar.

A dor nos ensina a ouvir o silêncio, a sentir as notas da quietude.

Anos depois, escrevi em minha Bíblia uma frase que li no Mananciais no Deserto. Era uma jovem então, tinha 21 anos.

"Todas as coisas vêm à mão daquele que sabe confiar e estar quieto".

Hoje, apenas oro para que Deus me use todos os dias em auxílio a outros. Que eu possa, das minhas dores, das minhas alegrias trazer palavras de ânimo e vigor.

O Deus do Impossível

Nos Alpes, todos os anos, Deus opera uma de Suas maravilhas.

Formam-se ali poças de neve. Suas bordas ficam como que debruadas de gelo endurecido por causa da exposição do sol do dia e do frio da noite.

Através daquela crosta de gelo, surgem, preservadas, delicadas flores.

No verão anterior, a pequena soldanela espalhou até longe as suas folhas, bem rente ao chão, para beber os raios de sol, e os armazenou em suas raízes durante o inverno.

Então veio a primavera e despertou-a, mesmo sob a neve. Ela brotou, e foi lhe dado calor, em tão estranha medida que derreteu uma pequena abóbada de neve, acima de sua cabeça, formando uma pequena bolsa de ar.

E a plantinha cresceu, e sempre acima dela, foi subindo a bolsa de ar, até formar-se o botão, seguro ali dentro.

Finalmente o gelo que cobria a bolha de ar cedeu, e a flor encontrou o caminho para o sol. E a textura cristalina de suas pétalas lilases brilha como a própria neve, como se ela trouxesse em si os traços do caminho por onde passou.

Para Deus nada é impossível. Persista ousadamente até o fim. Lance fora toda sombra de desesperança que é peculiar ao ser humano.

Junte todas as dificuldades, estenda a mão a Ele e tenha fé.

Nós gostamos de ver acontecer o impossível e Deus também.

Adaptado de Mananciais no Deserto

Mestre dos Mestres

Jesus era um especialista em libertar a sua criatividade e encantar as pessoas.
Em situações em que era quase impossível ter uma reação inteligente, Ele surpreendia.

Vejamos o episódio em que Pedro O negou.

Ele estava ferido, cheio de hematomas e sangrando. Era de se esperar que não existisse mais nada nesse momento, além da sua dor.

Os soldados golpeavam-Lhe o rosto e Pedro golpeou-Lhe o coração. Quando Pedro O negou pela terceira vez, Ele esqueceu-se de Si e procurou, com Seus olhos, os olhos do Seu discípulo. Seu olhar foi penetrante.

Sabia que Pedro estava algemado no cárcere do medo. Sabia que seu sentimento de culpa poderia ser tão grande que Pedro poderia atentar contra a própria vida.

O olhar do Mestre penetrou nos olhos de Pedro. Falou muito sem nada dizer. Disse que o amava, ainda que ele O negasse. Disse com lágrimas que o compreendia.

Pedro, não conseguia raciocinar, estava apavorado, mas ficou perplexo com esse olhar.

Em frações de segundos penetrou dentro de si, reconheceu sua fragilidade, saiu de cena e foi chorar.

Cada lágrima foi uma lição de vida. Nunca aprendeu tanto sem ouvir uma única palavra.

Jesus marcava as pessoas com seus gestos incomuns.

Adaptado por Raquel Tinoco de 12 semanas para mudar uma vida
Augusto Cury

Simples, simples assim


Ser sábio não quer dizer ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade.

Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir rotas, cada fracasso como uma chance para ter mais coragem.

Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria.

Nas derrotas, são amigos da reflexão.

Augusto Cury

Foto: Raquel Tinoco - Vila Velha - PR

Histórias de Sucesso

Esse vocês conhecem bem.

Nascido em Tambaú, interior paulista, foi bóia-fria aos sete anos de idade.

Aos 19, vai para São Paulo, onde estuda Sociologia na Universidade de São Paulo, na mesma turma de nomes como Ruth Cardoso e Francisco Weffort.

Em 1957, inicia sua carreira jornalística, como repórter esportivo nos jornais O Esporte e Diário Popular.

Em 1962, muda de área, passando para o jornalismo econômico, incialmente na redação de estudos de uma empresa de consultoria.

Em 1966, é contratado pela Folha de São Paulo para lançar a editoria de Automóveis, tornando-se dois anos depois editor de Economia do mesmo jornal, lançando uma coluna diária a partir de 1970.

A coluna tornou-se célebre por desmistificar a economia numa época de inflação astronômica e reiteradas medidas desastradas do governo.

É de lá que nasceram alguns de seus bordões, como "quem não deve não tem" e "na prática, a teoria é outra".

Paralelamente à coluna na Folha (que transferiu para o Estado de São Paulo em 1991), passa, ainda em 1970, a participar de programas de rádio e de televisão, onde se torna conhecido do grande público, com suas participações nos telejornais da Rede Globo, na qual permaneceu entre agosto de 1985 e julho de 2003.

Alguns de seus mais célebres trabalhos na TV são o primeiro debate entre candidatos a eleições, na Band, e a entrevista com os despreparados membros da equipe econômica de Fernando Collor em março de 1990, onde Zélia Cardoso de Mello e Ibrahim Eris, entre outros, foram pegos de surpresa por ele, Lilian Witte Fibe e Paulo Henrique Amorim, então especialistas em economia da emissora.

Atualmente exerce a função de comentarista econômico do Jornal da Band, apresentado por Ricardo Boechat, participa do Jornal Gente e do Jornal Três Tempos, da "Rádio Bandeirantes", participa de Beting&Beting, programa esportivo, com seu filho Mauro Beting e seu sobrinho Erich no canal fechado BandSports, além de fazer comentários para o Primeiro Jornal, da "TV Bandeirantes", e para o canal de notícias "BandNews".

Tem dois filhos: Gianfranco, publicitário e especialista em aviação, e Mauro, jornalista e comentarista esportivo da Rede Bandeirantes.

O jornalista foi centro de uma polêmica em 2003 ao aceitar convite do Bradesco para participar de uma campanha publicitária. Tanto O Estado de S. Paulo quanto a Rede Globo consideraram a prática incompatível com o exercício de jornalista e suspenderam a publicação de sua coluna diária, que continuou sendo distribuída pela Agência Estado para cerca de 30 jornais, até janeiro de 2004, quando ele resolveu suspender a coluna, que lançara 40 anos antes.

No dia 4 de dezembro de 2003, publicou um artigo intitulado "Posso falar?", em que deu explicações acerca do episódio. Alegou que o produto que vendia aos jornais era "um produto isolado, tido como de boa qualidade e isento." No mesmo texto, afirmou também que "o jornalismo não deveria se envergonhar da publicidade."

Cinco dias depois, o também jornalista Luiz Antônio Magalhães publicou um texto em resposta ao seu artigo. Luiz Antônio disse que ele "poderia ter anunciado, ainda com alguma dignidade, que estava se aposentando do ofício de jornalista e passaria a se dedicar ao de palestrante, empresário de comunicação, marqueteiro, comunicólogo ou qualquer outro de sua escolha."

Luiz Antônio desqualificou todo o artigo escrito, concluindo que aquela era "uma reflexão pobre e ensimesmada."

Desde o episódio até os dias de hoje, ele tem se dedicado prioritariamente ao rádio e à TV, além de manter sua agenda de palestrante e debatedor de assuntos macroeconômicos.

É atribuída a ele a idéia de premiar Pelé com uma placa comemorativa em homenagem a um de seus mais belos gols, feito no Maracanã contra o Fluminense. Desse fato surgiu a expressão Gol de Placa, sempre dita pelos profissionais de futebol do país quando descrevem um belo gol.

Já adivinharam?

Trata-se de Joelmir Beting, jornalista e sociólogo brasileiro

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Dicas para ser autodidata nos estudos

Disciplina, Determinação e Rigidez na organização:

1. Organizar: faça um quadro de horário com toda a programação do dia, incluindo desde higiene até horários de refeição e trabalho. Encaixe o período de estudo.

2. Compartilhar: compartilhe métodos de estudo com outros candidatos através de sites de relacionamento, fóruns de concurseiros etc. Mantenha contato com pessoas que estejam estudando para concurso (preferencialmente o mesmo que você) e compartilhe informações.

3. Pesquisar: pesquise na internet sites especializados em concursos. Eles fornecem informações sobre exames e até material de estudo e correção de exercícios. Consulte sites governamentais como o da Presidência da República (www.presidencia.gov.br) para manter a legislação atualizada.

4. Participar: a família e os amigos podem contribuir com reportagens e artigos sobre assuntos relacionados aos temas de concursos.

5. Treinar: preste vários concursos. Isso faz com que você perceba a forma como as bancas abordam os temas e melhora o seu nível de compreensão além de trazer experiência quanto a adequação do tempo de prova etc.

Fonte: http://g1.globo.com
Marta Cavallini

Direito Constitucional

01. É correto afirmar:

A. A criação de subsidiária de autarquia independe de autorização legislativa;
B. Os servidores ocupantes de cargo público em comissão podem ser remunerados por meio de subsídio;
C. O teto remuneratório do serviço público não será, em hipótese alguma, aplicado aos empregados públicos;
D. O estrangeiro poderá ter acesso aos cargos, empregos e funções públicas;
E. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública e sociedade de economia mista.

Gabarito: Letra D - Art. 37, I

A. depende - Art. 37, XX
B. servidores públicos organizados em carreira - Art. 39,§ 8º
C. será aplicado às empresas públicas e sociedade de economia mista e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral - Art. 37, § 9º
E. somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação - Art 37, XIX

02. Julgue os seguintes itens:

I. a Advocacia-Geral da União e a Defensoria Pública serão remuneradas por subsídio, em parcela única;
II. A Defensoria Pública da União, Distrito Federal e Territórios será organizada por lei específica federal;
III. incumbe à Defensoria Pública, a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I
B. II
C. III
D. I e III
E. I, II e III

Gabarito: Letra D

I. certa - Art. 135
II. errada - lei complementar - Art. 134, § 1º
III. certa - Art. 134

03. Julgue os itens:

I. Os Tribunais Regionais Federais, compõem-se, dentre outros, de magistrados com mais de 02 anos de exercício, mediante promoção, por antigüidade e merecimento;
II. O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras Regionais;
III. Dentre as funções institucionais do Ministério Público, está a de promover, privativamente, a Ação Civil Pública.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I
B. II
C. III
D. I e III
E. I, II e III

Gabarito: Letra B
I. errada - 05 anos - Art. 107, II
II. certa - Art. 125, § 6º
III. errada - a Ação Penal Pública. A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei - Art. 129, § 1º.

04. Não constituem bens da União:

A. as águas superficiais e subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito;
B. o mar territorial;
C. os potenciais de energia hidráulica;
D. as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios;
E. os recursos naturais da plataforma continental.

Gabarito: Letra A - Art. 26, I - bens do Estado. Da União, só as em depósito decorrentes de obras da União.

05. Julgue os itens:

I. Em Municípios de até um milhão de eleitores, haverá, no mínimo 09 e, no máximo 21 vereadores;
II. O subsídio dos vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais;
III. Em Municípios de até 10.000 habitantes, o subsídio máximo dos vereadores corresponderá a 20% do subsídio dos Deputados Estaduais.

Está correto apenas o que se afirma em:

A. I
B. II
C. III
D. II e III
E. I, II e III

Gabarito: Letra D

I. errado - habitantes - Art. 29, IV, a
II. certo - Art. 29, VI
III. certo - Art. 29, VI, a

Legislação Específica - PGE

01. O concurso para ingresso na carreira de Procurador do Estado será válido por:

A. 2 (dois) anos a partir da publicação da homologação de seu resultado, podendo o prazo ser prorrogado, por decisão do Procurador-Geral do Estado;
B. Até 2 (dois) anos a partir da publicação da homologação de seu resultado, podendo o prazo ser prorrogado, por decisão do Procurador-Geral do Estado;
C. 3 (três) anos a partir da publicação da homologação de seu resultado, podendo o prazo ser prorrogado, por decisão do Procurador-Geral do Estado;
D. 1 (um) anos a partir da publicação da homologação de seu resultado, podendo o prazo ser prorrogado, por decisão do Procurador-Geral do Estado;
E. 12 (doze) meses a partir da publicação da homologação de seu resultado, podendo o prazo ser prorrogado, por decisão do Procurador-Geral do Estado.

Gabarito: Letra A - Art. 13, § 5º

02. É de _________, contados da publicação do ato de nomeação oficial, o prazo para a posse.

A. 60 dias
B. 30 dias
C. 15 dias
D. 10 dias
E. 5 dias.

Gabarito: Letra B - Art. 16

03. O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais ______________, a requerimento do interessado e a critério do Procurador-Geral do Estado.

A. 60 dias
B. 30 dias
C. 15 dias
D. 10 dias
E. 5 dias.

Gabarito: Letra A - Art. 16, § 1º

04. O Procurador do Estado de 3ª Categoria, salvo motivo justo, deverá entrar em exercício no prazo de _______, a contar da data da posse, sob pena de exoneração.

A. 60 dias
B. 30 dias
C. 15 dias
D. 10 dias
E. 5 dias.

Gabarito: Letra D - Art. 19

05. Em caso de remoção para Comarca diversa, o Procurador do Estado deverá assumir suas novas funções no prazo de _________.

A. 60 dias
B. 30 dias
C. 15 dias
D. 10 dias
E. 5 dias.

Gabarito: Letra E - Art. 20

Tudo começou quando...

meus sobrinhos, e não são poucos, resolveram fazer concurso para o Tribunal de Justiça.

Eu já estava trabalhando como Auxiliar Judiciário, aprovada no concurso de 1993. Pediram-me que desse aulas.

Então nos reuníamos na casa de um deles aos finais de semana e estudávamos. Comecei a elaborar apostilas que eram chamadas por eles de "apostilas da Que-Quel".

Ah, devo dizer que também não foi fácil pra mim.

Sou caçula de uma família com dez filhos.

Meus pais, muito humildes, não podiam fazer mais do que faziam. Todos tivemos que nos virar muito cedo.

Mas eles estavam ali.... movidos de esperança. Ensinaram-me que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, não importa quantas vezes choremos... não importa se não chegamos em primeiro lugar... não importa se não alcançamos nossos alvos na primeira tentativa... não importam as adversidades... apenas continuem, dizia meu pai. E o via ali, praticando, ele mesmo, tudo o que ensinava.

E segui.

E então, como dizia, comecei a elaborar apostilas que foram ficando famosas... rsrs


No Fórum onde trabalhava, os colegas começaram a pedir que desse aulas. Mudei o local para minha casa e começamos a estudar.

E veio o concurso de 1997. Prova difícil.
Não obtiveram o êxito esperado. Mas não desistimos.

E veio o concurso de 2001. Estava já há algum tempo no TJ e resolvi que precisava mudar de cargo. Precisava passar para Analista. O que fazer? Pedi um mês de licença-prêmio e me tranquei em casa.

Prestem atenção. Tranquei-me!!! O tempo jogava contra mim. Minha licença foi deferida para 1º de julho de 2001 e a prova seria vinte e um dias depois.


Passava os dias lendo Codejrj e Estatuto e gravando a minha própria voz para escutar mais tarde, enquanto fazia outras tarefas.

Estudei o que pude, como pude.


E aí... em 2001 fui aprovada para Analista Judiciário (antigo Técnico Judiciário Juramentado). Gabaritei as questões de Codjerj e Estatuto.

Pouco tempo depois, estava trabalhando, quando um amigo, Vinícius, sabendo que eu havia gabaritado essas matérias, me convidou para dar aulas em Campo Grande-RJ.

Fui, morrendo de medo. Frio na barriga. Mas fui...

Lembra?? Jamais desistir!


Parece que gostaram... Daqui a pouco, ele mesmo , Vinícius, ao ser convidado para dar aulas em um curso da Barra, indicou meu nome para substituí-lo.

E lá fui eu... Assim, foram conhecendo meu trabalho.

Logo, estava sendo convidada para outro curso... e outro... e outro...


E tenho dado aulas desde então. A cada concurso, um novo desafio.

As apostilas da "Que-Quel" foram transformadas em apostilas da Professora Raquel Tinoco.

Amanda, minha sobrinha, está hoje no TJ-PR.

Outros sobrinhos seguiram rumos diferentes, sempre em frente, sempre na direção de seus sonhos. Estão chegando lá.


Meus alunos tornaram-se meus amigos e isso não tem preço.

Meu maior incentivo?? É acompanhar cada resultado e torcer por:

Admares, Alessandras, Alexandres, Alines, Amandas, Andréias, Andrezzas, Anicks, Arianes, Biancas, Bias, Brunos, Calixtos, Carlas, Carlos, Carlinhos, Carolinas, Carolines, Cidas, Christians, Constanças, Cristianes, Daniéis, Danielles, Deises, Denises, Diogos, Drês, Dris, Eneas, Fabíolas, Fábios, Fernandas, Filipes, Flávios, Freds, Giselas, Giseles, Ghislaines, Glórias, Hannas, Henriques, Ianos, Ilanas, Isabéis, Isabelas, Israéis, Ivanas, Ivans, Izadoras, Jackies, Jacques, Janes, Joões, Jeans, Julianas, Kayenes, Kátias, Lenes, Léos, Lúcias, Lucianas, Lucianos, Ludymilas, Luízas, Luzias, Magnos, Marcelas, Marcélis, Marcellas, Marcelles, Márcias, Marcys, Marianas, Marias, Megs, Meles, Mônicas, Patrícias, Pattys, Paulos, Pedros, Pritzes, Rafas, Rafaéis, Raphas, Raquéis, Renatas, Renées, Robertas, Robertos, Rodrigos, Rogérias, Silvanias, Simones, Sérgios, Suelens, Suellens, Tassianas, Tatis, Vanessas, Vicentes, Wilsons....

Deus os abençoe.

não desista!

não desista!

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