domingo, 20 de julho de 2008

A glória de amanhã tem suas raízes no sofrimento de hoje...


Brilhar custa sempre alguma coisa. A luz só brilha às custas daquilo que a produz. Uma vela não produz luz se não for acesa. Ela precisa arder, para brilhar. Não podemos ser de grande utilidade para os outros sem que isso nos custe. Arder sugere sofrimento. E sempre nos retraímos à idéia de sofrer.

Somos inclinados a pensar que estamos fazendo o maior bem ao mundo, quando somos fortes e capazes para o dever ativo e quando temos o coração e as mãos cheios de bons serviços.

Quando somos postos à parte e nos sobrevém o abatimento, o desânimo toma conta da nossa vida, quando atividades que nos dão prazer têm que ser deixadas de lado, quando nos atinge a desilusão, sentimos que não temos utilidade alguma, que nada estamos fazendo.

Mas se formos pacientes e perseverantes, agindo com tenacidade, é quase certo que produziremos mais em nosso tempo de sofrimento e dor, do que nos dias em que pensávamos estar fazendo o máximo do nosso trabalho.

Estamos ardendo, agora, e brilhando, porque estamos ardendo.

Adaptado de Manancias no Deserto

2 comentários:

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