Presente de aniversário...

No café da manhã familiar, meu marido que é míope e estava sem seus óculos:

"Amor, o que é aquilo na goiabeira? Um sabiá?"

Olhei pela janela e dei um pulo da cadeira:

"Claro que não!!! Que sabiá que nada!!! Cadê a câmera??? Anda logo, ele vai voar..."

Minha mãe:

"O que é isso, gente? Quem está aí?"

"Fica quieta, mãe. Peraí, ele vai se assustar. Não sei o que é, parece um beija-flor gigante!!!"

"Beija-flor gigante??? Nunca vi, não."

A Neuza: "Nem eu. Eu, ein. Beija-flor gigante."

Ei-lo, lindo, maravilhoso, anunciando mais um dia de vitória e muita esperança. Afinal... Guapi é assim!!!

Fotos: Raquel Tinoco
Ariramba de cauda ruiva

Jiló Jones...

O Jiló? Continua o mesmo...








Oi Nicki... tudo bem?
Vou ficar aqui esperando você descer.














Tenho todo o tempo do mundo...


















Ah é? Então vem só para você ver.














A quem compete dirimir o conflito?

Vamos Jiló, vamos ficar no computador comigo. Deixa a Nicky descer.

Carcará...


Eu o perseguia, era um sonho. Quando saía para fotografar eu o via ao longe, voando alto... pensava... um dia... um dia... e cantava a música de João do Vale.

O dia chegou!!!

"Carcará
João do Vale
Composição: João do Vale / José Cândido

Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará
Pega, mata e come
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa o umbigo inté matá
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará"