
"Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo." Filipenses 3:13 e 14.
domingo, 12 de abril de 2009
O Mestre

Pensei ter adormecido. Era madrugada de domingo. O lugar não me era muito familiar.
Ao longe, uns tons avermelhados começavam a pintar o céu, anunciando que este seria um dia claro.
Eu estava há alguns metros de algo que parecia uma gruta. Uma pedra vedava-lhe a entrada. Preferi ficar longe, escondida, até que conseguisse me situar.
De repente, um clarão! não conseguia enxergar nada. Meus olhos aos poucos se habituaram com a luminosidade. Não acreditava no que estava vendo. Logo ali, à minha frente, dois seres inimagináveis, reluzentes, altivos. Seus pés mal tocavam o solo.
Fiquei paralisada. Não entendia o que acontecia, mas podia pressentir, no íntimo, que seria testemunha de algo incrível. Curiosa como sou, decidi ficar, acontecesse o que acontecesse.
Os seres de luz com um simples movimento fizeram com que a pedra que vedava a gruta se movesse, e uma luz infinitamente mais forte irradiava do seu interior.
Se dobraram numa reverência até que seus rostos tocassem o chão, e assim ficaram por alguns instantes. De dentro da gruta, um homem caminha em direção ao que, naquele momento, conclui serem anjos.
Tinha um olhar sereno, mas determinado, vitorioso. Com um gesto pediu que os anjos se levantassem e os deixou ali, vigiando a entrada.
Como num estalo, tive consciência de onde estava, só não acreditava. Seria um sonho? Estaria mesmo vivendo tudo aquilo? Não podia ser!
Vieram à minha mente, em flashes, todos os ensinamentos da minha vida, todas as lições da Escola Dominical, as histórias que me faziam dormir narradas por minha mãe.
Era a vitória sobre a morte. E eu estava ali. Podia ver os acontecimentos, in loco.
Para minha surpresa, aquele homem começou a caminhar em minha direção. Não conseguia desviar o meu olhar do seu belo rosto. Era doce e cheio de amor. Aproximava-se lentamente e, num impulso me atirei ao chão em reverência. Um toque nos meus cabelos me encorajou a levantar os olhos. Pude ver na mão que me tocava, um ferimento, como se algo a tivesse transpassado.
Não me contive, perguntei: "É você mesmo, Senhor?"
Ele sorriu, o mas meigo sorriso que tinha visto. Sua voz se fez ouvir: "Sim, Raquel, sou eu. Não lhe prometi que jamais a deixaria, que estaria com você durante todos os seus dias?"
Me ergui e sem pensar, ousadamente, o abracei, não medi as consequências. Não parava de chorar. Ele carinhosamente enxugou as minhas lágrimas e nesse momento, como uma passagem do tempo me vi em meu quarto.
Despertada, procurava entender o que tinha acontecido. Me virei e sobre o travesseiro ao lado havia um bilhete. Nele estava escrito: "Não tenha medo. Eu estarei com você todos os dias da sua vida.
Assinado: Seu amigo, Jesus."
"Ressurgiu, claro como a luz. Eu posso ver meu Rei em grande glória. Ressurgiu, foi pra nos salvar, que Ele escreveu, com amor a linda história..."
Feliz Páscoa para todos.
Ao longe, uns tons avermelhados começavam a pintar o céu, anunciando que este seria um dia claro.
Eu estava há alguns metros de algo que parecia uma gruta. Uma pedra vedava-lhe a entrada. Preferi ficar longe, escondida, até que conseguisse me situar.
De repente, um clarão! não conseguia enxergar nada. Meus olhos aos poucos se habituaram com a luminosidade. Não acreditava no que estava vendo. Logo ali, à minha frente, dois seres inimagináveis, reluzentes, altivos. Seus pés mal tocavam o solo.
Fiquei paralisada. Não entendia o que acontecia, mas podia pressentir, no íntimo, que seria testemunha de algo incrível. Curiosa como sou, decidi ficar, acontecesse o que acontecesse.
Os seres de luz com um simples movimento fizeram com que a pedra que vedava a gruta se movesse, e uma luz infinitamente mais forte irradiava do seu interior.
Se dobraram numa reverência até que seus rostos tocassem o chão, e assim ficaram por alguns instantes. De dentro da gruta, um homem caminha em direção ao que, naquele momento, conclui serem anjos.
Tinha um olhar sereno, mas determinado, vitorioso. Com um gesto pediu que os anjos se levantassem e os deixou ali, vigiando a entrada.
Como num estalo, tive consciência de onde estava, só não acreditava. Seria um sonho? Estaria mesmo vivendo tudo aquilo? Não podia ser!
Vieram à minha mente, em flashes, todos os ensinamentos da minha vida, todas as lições da Escola Dominical, as histórias que me faziam dormir narradas por minha mãe.
Era a vitória sobre a morte. E eu estava ali. Podia ver os acontecimentos, in loco.
Para minha surpresa, aquele homem começou a caminhar em minha direção. Não conseguia desviar o meu olhar do seu belo rosto. Era doce e cheio de amor. Aproximava-se lentamente e, num impulso me atirei ao chão em reverência. Um toque nos meus cabelos me encorajou a levantar os olhos. Pude ver na mão que me tocava, um ferimento, como se algo a tivesse transpassado.
Não me contive, perguntei: "É você mesmo, Senhor?"
Ele sorriu, o mas meigo sorriso que tinha visto. Sua voz se fez ouvir: "Sim, Raquel, sou eu. Não lhe prometi que jamais a deixaria, que estaria com você durante todos os seus dias?"
Me ergui e sem pensar, ousadamente, o abracei, não medi as consequências. Não parava de chorar. Ele carinhosamente enxugou as minhas lágrimas e nesse momento, como uma passagem do tempo me vi em meu quarto.
Despertada, procurava entender o que tinha acontecido. Me virei e sobre o travesseiro ao lado havia um bilhete. Nele estava escrito: "Não tenha medo. Eu estarei com você todos os dias da sua vida.
Assinado: Seu amigo, Jesus."
"Ressurgiu, claro como a luz. Eu posso ver meu Rei em grande glória. Ressurgiu, foi pra nos salvar, que Ele escreveu, com amor a linda história..."
Feliz Páscoa para todos.
Livrai-os do mal...
Uma dos mais belos textos bíblicos que tenho em meu coração é a oração de Jesus por nós. Ela me emociona cada vez que a leio. Penso no Mestre, digno, puro, clamando a Deus por nós... nós que o rejeitamos, que o crucificamos. Esta oração foi feita minutos antes de ser preso. O Seu amor é tão profundo que nem mesmo a expectativa de suas dores fez com que nos esquecesse.
"... E levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti.
Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti.
Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
Eu rogo por eles. não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim.
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja."
João 17.
"... E levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti.
Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti.
Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
Eu rogo por eles. não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim.
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja."
João 17.
Ei, Ele vive
Um garotinho achava-se parado junto à vitrine de uma loja de artigos para artistas. Nela estava exposto um belíssimo quadro da crucificação de Jesus. Em dado instante, um homem se aproximou e também ficou parado, admirando a tela.
O menino, percebendo o interesse dele, falou:
- Aquele ali é Jesus!
Como o homem não disse nada, o pequeno continuou:
- E aqueles ali são os soldados romanos!
E em seguida explicou:
- Eles o mataram!
- Onde você aprendeu tudo isso? Indagou o homem afinal.
- Na Escola Dominical da Missão. Replicou o garoto.
O homem virou-se e foi saindo com ar pensativo. Mal tinha dado alguns passos quando ouviu uma vozinha chamando-o.
- Ei, moço!! Gritou o pequeno vindo em sua direção.
- Ei, moço!! Repetiu ele. - Eu queria lhe dizer que depois Ele ressuscitou.
Esse fato que o garotinho quase se esquecera de mencionar, é a mensagem que vem ecoando no decorrer dos séculos. É a mensagem da Páscoa. O relato da eterna vitória da vida sobre a morte. É a promessa e a garantia de que o homem é imortal.
Para Cristo, o túmulo não foi o fim!!!
Hoje é um dia de alegres novas. Eis a boa notícia. Cristo ressuscitou!!! Aleluia!!!
O inferno não conseguiu detê-Lo!!!
"Eu Sou... Aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno."
A glória da manhã da ressurreição foi o vermelho sangue refletindo no céu matinal.
Fontes no Vale
Lettie Cowman
O menino, percebendo o interesse dele, falou:
- Aquele ali é Jesus!
Como o homem não disse nada, o pequeno continuou:
- E aqueles ali são os soldados romanos!
E em seguida explicou:
- Eles o mataram!
- Onde você aprendeu tudo isso? Indagou o homem afinal.
- Na Escola Dominical da Missão. Replicou o garoto.
O homem virou-se e foi saindo com ar pensativo. Mal tinha dado alguns passos quando ouviu uma vozinha chamando-o.
- Ei, moço!! Gritou o pequeno vindo em sua direção.
- Ei, moço!! Repetiu ele. - Eu queria lhe dizer que depois Ele ressuscitou.
Esse fato que o garotinho quase se esquecera de mencionar, é a mensagem que vem ecoando no decorrer dos séculos. É a mensagem da Páscoa. O relato da eterna vitória da vida sobre a morte. É a promessa e a garantia de que o homem é imortal.
Para Cristo, o túmulo não foi o fim!!!
Hoje é um dia de alegres novas. Eis a boa notícia. Cristo ressuscitou!!! Aleluia!!!
O inferno não conseguiu detê-Lo!!!
"Eu Sou... Aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno."
A glória da manhã da ressurreição foi o vermelho sangue refletindo no céu matinal.
Fontes no Vale
Lettie Cowman